Vale Reler: Força de Justiça - Capítulo 07

terça-feira, março 24, 2020



Cena 1 (Mansão de Francisco/Interior/Noite)

Vitória e Luís estranham a demora de Francisco e Marina.

VITÓRIA: Eles já deviam ter chegado à meia hora. Será que aconteceu alguma coisa?

LUÍS: Espero que não. Não deve ter acontecido nada.

Marina e Francisco abrem a porta e chegam a casa.

VITÓRIA: Já estávamos preocupa... O seu braço está com um curativo?

MARINA: Estivemos na delegacia prestar declarações. O Homem de Capuz Vermelho ia me atacar mas o seu irmão defendeu-me e graças a ele ainda estamos vivos.

FRANCISCO: Ele continua a monte. Não se sabe para onde ele foi.

LUÍS: O que importa é que vocês estão bem. Mas você desconfia do Samuel?

FRANCISCO: Eu tenho a certeza que não foi o meu primo. O Samuel é loiro e o assassino deixou cair parte do cabelo dele que é moreno.

VITÓRIA: Mas pode ser alguém contratado pela Rita.

MARINA: Não se esqueça que a Carolina era secretária dele.

LUIS: Mas e o Alex?

FRANCISCO: Esse mistério está cada vez mais complicado.

Cena 2 (Casa de Samuel/Dia Seguinte)

Rita e Samuel estão tomando o café da manhã conversando sobre os seus planos para os mocinhos da história.

RITA: Já pensou nalguma coisa que possa prejudicar o Francisco.

SAMUEL: Ele é esperto demais. Vai ser difícil fazer algo neste momento.

RITA: Mas eu acho bom que você pense rápido porque se deprndermos de você pode muito bem ser tarde demais.

SAMUEL: Então faça o seu próprio plano e me explique.

RITA: Assim como você não sei o que fazer.

SAMUEL: Se nós tivessemos alguém que nos podesse ajudar.

RITA: Acho que encontrei a resolução para os nossos problemas.

SAMUEL: É mesmo? Como?

RITA: A ex namorada do amigo do Francisco voltou para fazer a vida dele num inferno. Talvez ela nos possa ser útil.

SAMUEL: Finalmente alguma boa ideia. Vamos brindar!

O que os vilões não estavam a contar é que a empregada da casa estava gravando a conversa destes e envia para Francisco.

Cena 3 (Mansão de Francisco/Quarto de Francisco)

Francisco recebe a gravação da empregada contratada por Débora para espiar Rita e Samuel.

FRANCISCO: Eu não acredito nisso.

Marina sai do banheiro.

MARINA: Não acredita em quê?

FRANCISCO: Recebi uma gravação da empregada da Rita e estão planeando algo contra nós.

MARINA: E o que eles estão planejando?

FRANCISCO: Convencer a Beatriz a ajudá-los nesta guerra.

MARINA: Nessa gravação não me parece que ela teve a haver com o ataque de ontem.

FRANCISCO: De qualquer maneira, nós temos as provas contra ela mas ela não pode saber de nada.

MARINA: É claro que não. Nada pode estragar os nossos planos.

Cena 4 (Casa da Júlia/Interior)

Júlia prepara para sair mas quando abre a porta aparece Joana.

JÚLIA: Joana? O cê tá fazendo aqui?

JOANA: Eu só vim avisar que o Alex tá morando no hotel.

JÚLIA: Que bom pra ele.

JOANA:  No quarto da Helena.

JÚLIA: Como? Eu pensei que ele estivesse disposto a lutar pelo nosso 
casamento. Mas não, eu que sou tão boba fiquei esperando por ele.

JOANA: Você quer se vingar dele?

JÚLIA: Claro que eu quero. E eu já sei como. Você tem a foto em que eles estão se beijando no escritório?

JOANA: Tenho.

JÚLIA: Ótimo. Eu quero que você coloque em todas as redes sociais essa foto. Vou manchar a reputação deles. Há há há.

Cena 5 (Jornal Local/Escritório de Helena)

ALEX: Você não vai acreditar no que aconteceu!

HELENA: Conta logo!

ALEX: A Joana postou nas redes sociais a nossa foto.

HELENA: Essa garota perdeu a cabeça? Aposto que foi tudo ideia da Júlia.

ALEX: Já tem milhares de visualizações e os comentários são todos negativos.

HELENA: Se continuar assim, ninguém vai querer comprar o nosso jornal.

Alex e Helena ficam tensos a pensar no que fazer.

Cena 6 (Restaurante da Cláudia)

Rita encontra se com Beatriz no restaurante.

RITA: Me desculpe, você é a Beatriz?

BEATRIZ: Sou eu. O que você quer de mim?

RITA: Eu quero propor lhe uma aliança. Eu sei que você foi namorada do Luis e que você quer se vingar dele por ter te abandonado grávida.

BEATRIZ: Eu nunca o vou perdoar. Mas que aliança.

RITA: Você deve conhecer o Francisco.

BEATRIZ: Ele é o melhor amigo do Luís.

RITA: Então é o seguinte. Eu quero destruir o Francisco e queria saber se posso contar com a sua ajuda.

BEATRIZ: Não estou interessada.

RITA: Se você me ajudar a acabar com o Francisco eu te ajudo a vingar do Luís. Pode ser?

BEATRIZ: Acho que afinal ainda podemos ainda ser grandes amigas.

RITA: Temos acordo?

BEATRIZ: Temos acordo.

Assim, nasce uma aliança entre as duas vilãs.

Cena 7 (Jornal Local/Escritório de Helena)

Uma funcionária bate à porta anunciando a visita de Francisco.

FUNCIONÁRIA: Dra Helena, tem um senhor que quer falar com a senhora.

HELENA: Um senhor? Mande entrar.

ALEX: Quem será?

HELENA: Não faço a menor ideia.

FRANCISCO: Posso entrar?

HELENA: Francisco? Há quanto tempo. Como você tá diferente. Bem me diziam que você tinha voltado. Mas o que te trás por aqui?

FRANCISCO: Eu vim conversar com você para saber se podia contar com você para me fazer um favor.

HELENA: Diga.

FRANCISCO: Você sabe quem é a Rita, né?

HELENA: E quem não conhece essa víbora?

FRANCISCO: Eu estou reunido provas contra ela e no momento certo eu vou entregar às autoridades. Mas eu queria saber se eu precisar de divulgar alguma informação que a comprometa você publica no jornal.

HELENA: Claro que sim. Quero ser a pessoa responsável por manchar o nome dela.

FRANCISCO: Eu sei que a situação financeira do jornal não é das melhores, por isso é posso dar dinheiro para pagar as vossas dividas.

HELENA: A sério? Obrigada. Mas qualquer coisa que precisar, é só ligar. Foi muito bom ter te reencontrado.

FRANCISCO: De nada. Gostei muito de te ver. Mas agora preciso ir. Fui.

Francisco vai embora do jornal e entra no carro onde está Marina.

MARINA: Ela aceitou?

FRANCISCO: Aceitou. É como eu sempre digo, temos que estar sempre um passo à frente do inimigo.

MARINA: Vai dar tudo certo. Confia em mim.

FRANCISCO: Eu sempre confio em você.

Os dois se beijam e vão embora pra casa.

Cena 8 (Casa de Samuel/Interior/Noite)

Marina chama a empregada para conversar com ela.

EMPREGADA 1: Me chamou doutora?

RITA: Chamei sim. Me diz uma coisa, você era capaz de me trair ou entregar 
para o inimigo?

EMPREGADA 1: Claro que não.

RITA: Engraçado. Eu achei o seu celular e essa linda gravação que você 
enviou para o Francisco.

EMPREGADA 1: Me perdoe. Eu juro que não volta a acontecer.

RITA: Tivesse pensado antes de me entregar.

Momentos depois ...

A empregada está amarrada numa cadeira de choques.

RITA: Agora você vai aprender que nunca devia ter me traído.

EMPREGADA 1 (CHORA): Por favor. Tenha piedade de mim.

RITA (GRITA): Pare se choramingar! É tarde demais para lamentações.

Rita começa a dar choques elétricos até levar a pobre coitada até à morte.
Um outro empregado aparece na sala e olha incrédulo para o corpo da colega 
cheio de sangue. Com medo que este a denuncie à polícia, Rita pega numa arma e dá um tiro na testa do empregado.
Samuel chega a casa.

SAMUEL: O que significa isso?

RITA: Tá me olhando assim porquê, hein? Livre dos corpos como você sempre faz. AGORA! - GRITA

Samuel arrasta os dois corpos para fira de casa enquanto Rita olha para o chão coberto de sangue dos empregados.


Cena 9 (Casa de Samuel/Interior/Dia Seguinte)

SAMUEL: Já me livrei dos corpos. Mas afinal, o que eles fizeram para ter aquele fim?

RITA: Fiz aquilo que tinha que ser feito. A empregadinha me entregou para o Francisco.

SAMUEL: Tá, mas e o outro?

RITA: O outro empregado me viu matar a colega dele e eu não podia deixar testemunhas. Mudando de assunto, eu já falei com a Beatriz e ela aceitou.

SAMUEL: É melhor você ter cuidado com ela. Não confio muito nela.

RITA: Existe algum motivo para desconfiar.

SAMUEL: Não se esqueça que você prometeu para ela que ia lhe ajudar a vingar se do Luís.

RITA: Coitada. Quando ela souber que estávamos mentindo para ela. Quero ver só a cara dela.

SAMUEL: Eu não sei se já passou pela sua cabeça mas ela quando descobrir tudo ela pode nos entregar.

RITA: Aí está a genialidade do plano. Eu não vou deixar que ela nos 
entregue. Assim que destruirmos o Francisco, eu acabo com ela.

SAMUEL: Só que agora, não conte comigo para livrar do corpo dela. Cansei de ser um brinquedo nas suas mãos. - grita.

RITA:  Você acha que é um brinquedo para mim? Se eu ainda estou aqui contigo, é porque eu gosto de você. Se não fosse o caso, eu já teria me livrado de você há muito tempo.

SAMUEL: Acho muito invulgar essa maneira de gostar. Nos vemos no Hotel!

Samuel sai de casa e Rita começa a chorar.

Cena 10 (Hotel/Quarto de Fernando/Interior)

FERNANDO: E aí? O que essa tal de Rita queria com você?

BEATRIZ: Queria uma aliança comigo para destruir o Francisco e eu aceitei.

FERNANDO: Aceitou? Esqueceu que o nosso plano era separar o Luis e a Vitória de vez?

BEATRIZ: Eu aceitei a proposta dela com a condição de me ajudar ame vingar do Luis.

FERNANDO: Cá pra mim, eu acho que ela está te enganando.

BEATRIZ: E você acha que eu sou boba? É claro que não confio nela. O nosso plano é chegar ao Francisco para chegarmos ao casalzinho.

FERNANDO: E você já tem alguma ideia?

BEATRIZ: Não. Depois de ter sido descoberta no hospital, eu tive que me esconder antes que o Luis me encontrasse. Mas você quer ficar com a Vitória, mesmo sabendo que ela já não gosta de você?

FERNANDO: Bom, ainda não tinha pensado nisso. E você, o que vai fazer com o Luís?

BEATRIZ: Sei lá! Só espero que o nosso plano não saia furado como o outro.

Cena 11 (Hotel/ Escritório de Francisco/Interior)

MARINA: O que você está fazendo?

FRANCISCO: Estou analisando a gestão financeira do hotel e notei que houve uma subida desde que nós entramos no grupo.

MARINA: Também, a Rita tem tomado muito cuidado para não ser descoberta.

FRANCISCO: Mas ainda assim, nós temos Privas contra ela.

MARINA: E você já pensou o que fazer com elas?

FRANCISCO: Como já tínhamos combinado, vamos esperar para o que ela vai fazer contra nós.

MARINA: Não se preocupe. Nós temos tudo a nosso favor.

Marina sorri para Francisco.

Cena 12 (Mansão de Francisco/Sala de Estar)

Vitória desce as escadas e encontra Luis trabalhando no computador.

VITÓRIA: Você não vai trabalhar?

LUIS: Estou trabalhando pelo computador. Eu administro os meus negócios virtualmente. É muito mais prático.

VITÓRIA: Que bom! Olha, eu vou sair tá? Tchau.

LUÍS (LEVANTA DO SOFÁ): Espere!

VITÓRIA: O que foi, Luís?

LUÍS: Até quando você vai continuar me evitando?

VITÓRIA: Até você parar de me fazer a mesma pergunta.

Luis beija Vitória mas leva um tapa

VITÓRIA (GRITA): Você ficou louco?

LUÍS: Desculpa, foi sem querer.

VITÓRIA: Foi, foi. Vê se me esquece, tá?

Vitória vai embora e Luís dá um grito de raiva, deitando o comutador para o chão.

Cena 13 (Jornal Local/Escritório de Helena)

Joana vai até ao jornal para falar com Helena que está lhe esperando no seu escritório.

JOANA: O que você quer?

HELENA: Você não tinha o direito de espalhar aquela foto. A minha reputação ficou arruinada.

JOANA: Que reputação? Aquela que não tem?

Helena dá um tapa na cara de Joana.

JOANA: Você vai ver.

HELENA: Acha que eu tenho medo das suas ameaças?

JOANA: Eu vou acabar com esse jornal. Eu até já criei um blog que rende muito mais que essa espelunca.

HELENA: Filhinha, acha que um simples blog de uma fofoqueira mentirosa como você, vai acabar com o Jornal?

JOANA: Quero ver se alguém vai comprar os vossos jornais depois da foto que eu postei. Passe bem.

Joana sai do escritório e entra Alex.

ALEX: O que ela te disse?

HELENA: Disse que ia acabar com o jornal. Eu preciso que você arranje alguém para espiar a Joana. Só assim vamos acabar com o blog dela e mostrar para ela que não se deve brincar com a vida intima dos outros.

ALEX: Pode deixar que vou contratar alguém para seguir todos os passos dela.

HELENA: Vai dando notícias, viu?

Alex sai do escritório e Helena fala para si mesma.

HELENA: Você não imagina o que lhe espera, Joana.

Cena 14 (Restaurante da Cláudia/Hora do Almoço)

CLÁUDIA: Você ameaçou a Helena de que ia destruir o jornal?

JOANA: Sim, depois que o jornal falir, ela não terá mais nada.

CLÁUDIA: E qual o objetivo desse seu plano absurdo?

JOANA: Que ela fique sem nada. Só estou fazendo isso porque ela me despediu.

CLÁUDIA: Amiga, você está fazendo isso porque ela te despediu? Ninguém tem a culpa de você ter lhe chantageado e depois se deu mal porque ela não cedeu.

JOANA: Bela amiga você é. Vou embora daqui à procura de outra pessoa para desabafar.

Joana vai embora enquanto Francisco, Marina, Vitória, Débora e Luís entram para almoçar e falar dos seus planos e sentam numa mesa grande.

DÉBORA: Até estou estranhando que a Rita ainda não fez nada contra a gente.

FRANCISCO: Se calhar, não quer dar muito nas vistas.

VITÓRIA: Não me parece.

FRANCISCO: Como assim?

MARINA: Eu e a Vitória, estamos investigando o desaparecimento da empregada que enviou o vídeo para você.

FRANCISCO: É mesmo. Nem tinha dado conta. Será que a Rita e o Samuel descobriram o que ela fez e livraram se dela?

LUÍS: Pode até ser, mas eu detestei também que um outro empregado deles também desapareceu do nada.

DÉBORA: O que importa é concentraremos no que fazer com as provas que temos.

VITÓRIA: Eu e a Marina, vamos investigar o que fizeram com os empregados.

MARINA: E vocês os três, vão descobrir novas provas. Aí é só juntarmos elas.

LUIS: E o que acontece depois?

FRANCISCO: Ainda não sabemos. Mas depois veremos como usá-las a nosso favor.

Tudo está calmo, até que cinco assaltantes entram aos tiros pelo 
restaurante.

ASSALTANTE 1: Quietos, isto é um assalto.

ASSALTANTE 2: E nós vamos matar a todos vocês.

Todos os presentes no local, entram em pânico.

CLÁUDIA: Levem o dinheiro todo. Só peço que não nos façam mal.

ASSALTANTE 1: Qual foi a parte que você não percebeu que dissemos que íamos matar todo mundo aqui?

ASSALTANTE 2 (SUSSURRA AO OUVIDO DO ASSALTANTE 1): Não se esqueça que é para matar aqueles cinco. (Apontando para Francisco, Marina, Luís, Vitória e Débora).

Francisco percebe o que está acontecendo e avisa os amigos.

FRANCISCO: Eles só querem matar a gente. Vocês têm que fugir daqui.

MARINA: Nós não vamos a lado nenhum.

LUIS: Não vamos deixar você para trás.

Um cliente do restaurante se levanta do chão.

CLIENTE 1: Será que podia ir ao ...

Um dos assaltantes dá um tiro no pobre homem, matando-o.

ASSALTANTE 3: Você ficou louco? Não foi isso que combinamos com o loirinho engravatado.

ASSALTANTE 4: O mal já está feito agora vamos matar todos um por um.

O assaltante aponta a arma a Vitória e Luís mete-se à frente.

LUÍS: Nããão!!!

Luís leva um tiro no peito e Francisco pega numa arma caída no chão.

FRANCISCO: Pare!!

Francisco dá um tiro na perna do assaltante que atirou no amigo. O 
vingativo aponta a arma à cabeça do assaltante e manda os restantes 
pousarem as armas.

FRANCISCO: Pousem todos as armas ou eu mato o vosso amiguinho! Pousem! - Grita

Os assaltantes pousam as armas e a polícia chega e prendem os bandidos,  levando estes para o carro das autoridades. De longe, vê-se uma luva preta com um controle e aperta o botão. Nesse momento uma bomba faz explodir o carro da polícia com todos os bandidos dentro.

VITÓRIA (CHORA): Alguém chame uma ambulância!!! Luís acorde, por favor!

Cena 15 (Hospital/Sala de Operações/Interior)

Os médicos tentam tirar a bala do peito de Luís. Depois de extrair a bala, 
os sinais vitais de Luís baixar.

CIRURGIÃO: Precisamos de reanimar o paciente!!!

A máquina começa a apitar, mas na última tentativa de reanimação, Luís 
sobrevive. O cirurgião sai do bloco operatório para conversar com Vitória, 
Francisco e Marina.

FRANCISCO: Então doutor? Como ele tá?

CIRURGIÃO: Infelizmente, eu não tenho boas notícias. Ouve algumas 
complicações na operação e o Luís entrou em coma.

VITÓRIA: E quando é que ele vai acordar?

CIRURGIÃO: Ainda não se sabe, mas foi uma sorte o vosso amigo ter 
sobrevivido.

MARINA: Calma Vitória, ele vai ficar bem.

VITÓRIA: E se acontecer alguma coisa a ele?

FRANCISCO: Ele é forte. E não se preocupe que os médicos estão a fazer os 
possíveis para mantê-lo vivo.

MARINA: Agora que eu estou pensando, uma coisa me intrigou.

FRANCISCO: O quê?

MARINA: Assim que os assaltantes foram presos, o carro da polícia explodiu. É óbvio que foi tudo uma armação, mas de quem?

FRANCISCO: Peraí, acho que já sei quem foi.

VITÓRIA: Quem?

FRANCISCO: Eu depois falo com vocês, mas agora preciso ir a um sítio. Se 
tiverem novidades me avisem.

Cena 16 (Casa de Samuel/Interior)

A campainha toca e Samuel vai ver quem é

SAMUEL: Quem será desta vez?

Samuel abre a porta e Francisco entra em casa do vilão.

SAMUEL: O que você quer daqui?

FRANCISCO: Eu sei muito bem que foi você o responsável pelo assalto ao 
restaurante e que queria matar a gente.

SAMUEL: E o que faz você pensar uma coisa dessas hein?

FRANCISCO: Os assaltantes mencionaram que o chefe deles era um loirinho engravatado. E eu só conheço uma pessoa assim que queria se ver livre de nós. Por sua culpa o Luís está quase a morrer.

SAMUEL: Ninguém tem a culpa que o seu amigo babaca se meteu à frente da tonta da Vitória!!

FRANCISCO: E ainda você tem a lata de admitir que foi você o responsável 
por tudo isso! Mas você vai ver só.

Francisco dá um soco no olho de Samuel que fica estendido no chão.

FRANCISCO: Você vai aprender que não se devia ter metido comigo, ouviu!!!

Francisco começa a dar murros e socos por toda cara de Samuel até que o 
loiro desmaia.

FRANCISCO: Isso ainda não vai ficar assim!

Francisco vai embora da casa enquanto Samuel fica estendido no chão cheio de sangue por todo o rosto.

Cena 17 (Jornal Local/Escritório de Helena)

Mário (novo personagem) é contratado para seduzir Joana e dar cabo da sua vida.

HELENA: Entendeu todo o plano?

MÁRIO: Entendi. Mas depois de a seduzir, o que vai acontecer com ela?

HELENA: Você é quem sabe. Depois do plano, você acaba com ela e a deixa na mão.

MÁRIO: Nem sei como fui entrar numa furada dessa, mas só faço isso pelo 
dinheiro.

HELENA: Boa sorte com a sua tarefa. Espero que cumpra com a sua parte 
também.

Mário sai do jornal e olha para a foto de Joana pelo seu celular e por 
coincidência ele a vê a atravessar a rua. Joana ao atravessar o outro lado 
da rua é quase atropelada, mas é salva por Mário.

MÁRIO: Você tá bem?

JOANA: Estou sim graças a você.

MÁRIO: Quer que eu te leve até à sua casa?

JOANA: Se não incomodar o senhor. Prazer, eu sou a Joana.

MÁRIO: Eu sou o Mário. Mudei me pra cá a pouco tempo.

JOANA: Talvez um dia desses eu te mostro a cidade.

MÁRIO: Um dia.

Apesar do acordo que fez com Helena, Mário fica encantado por Joana.

Cena 18 (Hospital/Interior)

Vitória e Marina vão até ao piso de baixo tomar um café e enquanto isso, 
Fernando se disfarça de médico para entrar no quarto de Luís e consegue logo que as duas amigas saiam do local.

FERNANDO (RI): Ora, ora parece que o nosso valentão sofreu um pequeno 
acidente, mas não se preocupe porque eu posso te livrar dessa dor.

Fernando tira do seu bolso, uma seringa com uma injeção letal que pode matar alguém. Quando este está prestes a injetar a seringa, uma enfermeira entra no quarto e Fernando esconde-se. Quando a funcionária vai embora, este sai do esconderijo e vai embora.

FERNANDO: Da próxima vez, você não escapa.

Cena 19 (Casa de Samuel/Interior)

Rita chega a casa e depara-se com Samuel tido ensanguentado.

RITA: Meu Deus! O que aconteceu com você?

SAMUEL: Foi o Francisco. Ele descobriu que eu armei o assalto para matar a ele e aos seus amiguinhos, inclusive a sua irmã.

RITA: Você foi o responsável pelo assalto?

SAMUEL: Fui! E não me arrependo disso.

RITA: O seu plano foi de gênio! Pena que fracassou na parte em que foram 
presos. Sorte que você conseguiu meter uma bomba no carro da polícia sem que eles abrissem a boca.

SAMUEL: Não é só você que tem seus planos.

RITA: É por isso que eu sempre digo que formamos uma bela equipa.

SAMUEL: E que tal comemoramos o facto de que pelo menos um daqueles cinco está quase a morrer.

RITA: Depois de tratarmos da sua cara.

Os dois vilões se beijam.

Cena 20 (Hospital/Interior)

DÉBORA: E aí? Como ele tá?

MARINA: Ele está em coma. Mas agora nós estamos preocupadas porque o Francisco saiu e ainda não apareceu.

VITÓRIA: Ele está chegando!

DÉBORA: Onde você estava?

FRANCISCO: Estive a acertar contas com o nosso querido primo Samuel/

VITÓRIA: O Samuel? Porquê?

FRANCISCO: Porque foi ele o autor do assalto. Ele próprio admitiu.

MARINA: Nós temos de começar a agir.

FRANCISCO: Antes que seja tarde demais. Mas agora a guerra começou.

Congelamento azul em Francisco pensando no próximo passo a dar.

Fim do Capítulo


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