Vale Reler: Escuridão - Capítulo 08

quarta-feira, fevereiro 19, 2020




**Cena01:
(Instrumental - Suspense)

Clara rapidamente despeja todo o veneno dentro da taça com champanhe, e esconde o frasco vazio no bolso. Logo depois, Mariana chega com o vinho e mais duas taças:

Clara: Não vai terminar de tomar o champanhe ?

Mariana: Aah, é mesmo. Que cabeça a minha.

Mariana termina de tomar o champanhe envenenado:

Mariana: Realmente. Esse champanhe é uma delícia.

Clara: Sim, muito bom.

Mariana: Então, me conta: e os namoros, casinhos, hein ? Tá comprometida ?

Clara: Não, estou até atrás de um homem decente, um homem assim, igual o Mauro.

Mariana estranha:

Mariana (estranhando): O Mauro ?

Clara (falsa): Sim, parecido com o Mauro. Vamos combinar que seu marido é bem decente. Queria um marido parecido com ele.

Mariana: Parecido, é ? Entendo. Meu marido realmente é um partidão.

Clara (falsa): Confesso que se eu não fosse a sua amiga, eu pegaria ele de jeito.

Mariana (aumentando o tom da voz): Olha só, eu não estou gostando do tom dessa conversa. É melhor a gente parar por aqui antes que eu...

Clara (interrompendo): Antes que você o que ? Antes que você perca seu marido pra mim ?

Mariana (com raiva): Sai da minha casa agora. Sai daqui, sua falsa.

Clara (falsa): Calma, amiga. Eu jamais pegaria o seu marido sendo sua amiga, não precisa se preocupar. Não gosta de receber elogios pelo seu marido ?

Mariana (com raiva): Desgraçada.

Mariana sente uma tontura:

Mariana (colocando a mão na cabeça): Nossa, me deu uma tontura agora.

Mariana cai ajoelhada no chão com a mão no peito:

Mariana: Ai que dor. Chama o Mauro, Clara. Me ajuda.

Clara: Desculpa, amiga. Dessa vez você não escapa. Agora você vai sair do meu caminho. Daqui direto pro inferno.

Mariana cai deitada no chão, sentindo dor e chorando:

Mariana: Maldita, foi você. Você quem colocou algo no meu champanhe.

Clara (debochando): Mas é otária mesmo.

Mariana: Vagabunda. Aiii.

Clara (com ar de riso no rosto): Sabe, o seu marido é bem gostosinho. Eu vou realizar todos os desejos dele. Desejos esses que eu aposto que você nunca realizou. Ele e o dinheiro dele agora são todos meus.

Clara debocha de Mariana:

Clara: Eu já estou vendo tudo. Você morta, enterrada, somente os ossos... E eu linda, rica e casada com o Mauro.

Mariana: Maldita, eu te odeio. Você vai me pagar.

Clara: Vai fazer o quê, morta ? Hein ? Vai levantar e me enfrentar ? Vai em frente, anda. Levanta e me enfrenta. Eu quero ver. Vai, levanta.

Mariana tenta se levantar, mais na tentativa acaba caindo:

Clara ri, debochando de Mariana:

Clara: Ai, que pena. Você não consegue levantar, não é ?
Eu lamento muito por isso. Sabe, eu não estou sentindo um pingo de pena de você.

Mariana: Ai meu peito.

Clara: Derrotada, é isso que você é. Um inseto imprestável que não serve pra nada.

Clara ri.

Mariana (chorando): Que inferno. Mauro, me ajuda.

Clara: Ele não vai poder te ajudar. Ele está ocupado, dormindo e sonhando comigo. Afinal, a esposa dele é um inseto que não serve pra nada.
Agora morre, maldita.

Mariana tenta se levantar mais uma vez, mais acaba caindo denovo:

Mariana: Mauro, socorro.

Mariana começa a agonizar no chão. Ela começa a perder mais ainda as suas forças e morre. Clara começa a rir:

Clara: Finalmente eu encontrei um veneno eficaz contra insetos. Otária. Todos vão achar que você se matou.

Clara tira o frasquinho do seu bolso com auxílio do pano, pega uma mão de Mariana, coloca o frasquinho de veneno entre seus dedos e aperta, tentando deixar as digitais de Mariana no frasco. Logo depois, ela pega o frasco do veneno com o auxílio do pano pequeno, vai até a cozinha e coloca o frasco de veneno em cima de uma mesa, junto com a tampa, fazendo parecer que Mariana se envenenou:

Clara (cínica com ar de deboche): Que pena você ter se matado, amiga. Eu gostava tanto de você.

Clara começa a rir, debochando.

Clara: Agora vou colocar meus dotes de atriz pra funcionar.

Clara começa a fazer um teatro, gritando, subindo as escadas e procurando o quarto de Mauro:

Clara (gritando e fazendo teatro): Mauro, socorro. Me ajuda, Mauro.

Ela abre porta por porta, até entrar em um quarto e ver Mauro deitado, dormindo:

Clara (chorando): Mauro, acorda. Me ajuda.

Mauro acorda assustado:

Mauro: O que foi, Clara ?

Clara: A Mariana.

Mauro: O que tem a Mariana ?

Clara (chorando): Ela se sentiu mal e caiu, do nada.

Mauro levanta e vai correndo até a sala. Quando ele chega, vê Mariana caida no chão, se abaixa perto dela e começa a balançar a mesma:

Mauro (desesperado): Mariana, meu amor. Fala comigo, por favor.

Mauro se aproxima do rosto de Mariana pra ver se ela está respirando:

Mauro: Ela não está respirando.
Eu não acredito. Chama uma ambulância, Clara, corre.

Clara disca números em seu celular, pede socorro e diz o endereço de onde está.

Clara (chorando): Já chamei.

Mauro (deseperado): O que houve com ela ?

Clara (fingindo desespero): Ela estava de boa aqui comigo, quando do nada ela começou a passar mal, disse que tava tonta e aí caiu. Eu estou desesperada.

Mauro (desesperado): Eu não acredito que isso aconteceu.

Clara (chorando): Eu vou pegar uma água pra você.

Clara vai até a cozinha, olha pro frasquinho, solta um risinho e chama Mauro:

Clara: Mauro, vem ver isso.

Mauro chega na cozinha, pega o frasquinho na mão e observa:

Mauro: É veneno. A Mariana se matou. Porque ela fez isso ?

Mauro fica mais desesperado ainda e Clara o abraça:

Clara (chorando): Eu tô aqui.

Mauro (chorando): Ela não vai voltar pra mim, Clara. Ela não vai voltar. E eu não vou conseguir viver sem ela.

O barulho da ambulância soa:

Clara (ainda chorando): A ambulância chegou.

Clara abre a porta, os médicos entram, e examinam o corpo de Mariana:

Médico1: Ela está morta. O que houve ?

Clara (chorando): Eu tava aqui, tomando champanhe com ela e do nada ela começou a dizer que estava tonta, sentindo dor no peito... Ela pediu pra eu chamar o Mauro e depois caiu. Eu fui chamar ele, quando voltamos ela estava caída no chão sem respirar.
Eu estou desesperada. Minha amiga, ela está morta.

Mauro está chorando.

Clara: A gente achou um frasquinho na cozinha, parece que ela se matou.

Clara mostra o frasquinho de veneno:

O médico 2 observa o frasquinho e logo depois o coloca em cima do centro:

Medico2: Isso é veneno. Vamos chamar a Polícia para averiguar.

Clara começa a ficar nervosa.

**Cena02: Márcia está conversando com Bruno, Natália e Mãe Celeste na recepção:

Márcia: Mãe Celeste ? Qual a idade da senhora ?

Mãe Celeste: Não me chame de sonhora. Se não for me chamar por Celeste, me chame de BBG.
E eu tenho 30 anos.

Bruno: Já tem 20 anos que ela diz ter 30, Márcia.

Todos riem, menos Mãe Celeste:

Mãe Celeste: Feche sua cara, abusado. Eu tenho 30 anos sim. E se reclamar eu abaixo pra 25.

Bruno: Só falta a aparência ser coerente com essa idade, né ?

Todos riem mais uma vez:

Mãe Celeste: Coerente vai ser minha mão com sua cara.

Mãe Celeste começa a se fazer de vítima:

Mãe Celeste: Viu, meninas ? Viram o que eu passo aqui ?
Por isso que eu passo mais tempo na Bahia. Não estou pronta pra aturar todos os dias esse filho abusado que eu tenho.

Natália se anima:

Natália: Não brinca que você é de lá da Bahia...

Mãe Celeste: Claro que eu sou. Eu amo aquele lugar. Por falar nisso, estou sedenta pra comer um acarajé.

Márcia: Aiin, eu também amo.

Natália: Eu também, miga.

Mãe Celeste: Gosto de acarajé, mas eu prefiro é calabresa. É cultura de todo lugar.

Todos riem:

Márcia: Gente, que safada.

Natália: Bruno, eu amo a sua mãe.

Mãe Celeste: Eu não gosto de colar o velcro, Naty.

Natália brinca:

Natália: Sabe que eu adoro colar o velcro ?
Vem cá, Mãe Celeste. Vamos colar o velcro um pouquinho ?

Mãe Celeste entra na brincadeira:

Mãe Celeste: Você pedindo assim eu até vou.

Todos riem mais uma vez.

**Cena03: Clara está na casa de Mauro, o consolando:

Clara (triste): Mauro ?

Mauro (com um semblante triste): Oi, Clara ?

Clara: Ela se matou, tinha algum motivo pra fazer isso ?

Mauro: O que ?

Clara: Ela tinha algum motivo ?
Tipo, ela passou por algum trauma que levasse ela a querer se matar ?

Mauro: Eu acho que não. Ela era tão feliz... Imagina, a Mariana atentar contra a própria vida ? Ela não tinha traumas nenhum. A não ser...

Clara: A não ser o que, Mauro ?

Mauro: Ela era estéril, não podia ter filhos. Por isso as vezes ela tinha alguns ataques e começava a chorar, do nada. E quando eu perguntava o que era, ela falava que era saudades da mãe.
Por isso que estamos casados a 10 anos e nunca tivemos filho.
Era o sonho dela ter um filho, sabe ?
Agora ela está morta. O amor da minha vida está morto.

Clara comemora por dentro, pois não poderia ser melhor pra ela:

Clara: Poxa, que triste.
Eu conheci ela a pouco tempo mas eu gostava muito dela. Era uma amigona. Olha, se eu tivesse conhecido a história dela antes eu teria ajudado. Eu daria um filho a ela pra ver ela feliz.

Mauro: Você tem um coração imenso, eu gosto muito de você. Você é uma ótima pessoa, carinhosa, uma boa amiga.

Clara (chorando): Olha eu aqui chorando denovo. Ela não deveria ter tirado a própria vida.

Mauro começa a chorar também:

Mauro: Clara ? Dorme aqui em casa comigo ? Eu não quero ficar sozinho.

Clara comemora por dentro mais uma vez:

Clara: Claro. Se vai fazer você se sentir melhor, eu durmo.

Os dois se abraçam.

Mauro (chorando): Eu não vou suportar ir no enterro.

Clara (falsa): Eu acho melhor você não ir, é muita dor. Muito sofrimento ver o amor de sua vida ser enterrado. Imagina, tão nova... Tão bonita... Uma pena eu não ter conhecido ela antes.

Mauro: Eu não vou, vou ficar em casa. Não quero passar por isso.

A Polícia bate na porta da casa de Mauro e Clara vai atender:

Policial1: Boa noite. Aqui é a casa de Mauro Coelho ?

Clara: Sim, o que deseja ?

Policial1: Viemos averiguar o local.

Clara: Pode entrar.

Policial1: Pode me dizer o que aconteceu ?

Clara: Claro. Estávamos nois três aqui. Aí o Mauro foi dormir e ficamos só nois duas.
Ela foi buscar o champanhe e voltou com duas taças cheias na mão. Ela tomou o champanhe e...

Clara começa a chorar:

Clara (chorando): Depois começou a falar que estava tonta, sentindo uma dor no peito. Ela pediu pra eu chamar o Mauro e eu fui. Quando voltamos, ela estava morta, sem respirar. O Mauro ficou bem nervoso e eu fui buscar água pra ele, aí achei aquele frasquinho na cozinha.

Ela aponta pro frasquinho:

Policial1: É veneno.
Ao que parece ela quis te matar envenenada e tomou o champanhe errado ou queria se matar. Ela tinha algum motivo pra querer se matar ?

Clara: Mauro, posso falar ?

Mauro: Deve.

Clara: O Mauro me falou que ela era estéril. Ela não podia ter filhos, e esse era o maior sonho dela. As vezes ela tinha surtos e começava a chorar, do nada. O Mauro perguntava a ela o que estava acontecendo, e ela falava que era saudades da mãe.

Policial1: Ao que parece foi suicídio. Eu vou mandar os médicos retirarem o corpo e ele será encaminhado para o necrotério.
Sinto muito pela perda.

Os policiais saem e os médicos retiram o corpo.
Clara abraça Mauro:

Clara: Mauro, amanhã eu vou buscar umas roupas na minha casa. Vou passar uns tempos com você até você se recuperar totalmente.

Mauro (triste): Não precisa, Clara.
Você tem que gravar a novela, e aqui fica longe da emissora.

Clara: Não se preocupe comigo. Eu vou ficar uns tempos com você.

Mauro: Você não sabe o bem que isso vai me fazer. Você tá sendo uma amigona. Muito obrigado por tudo.

Os dois se abraçam.




**Cena04: Amanhece no Rio de Janeiro. Zeca está deitado, agarradinho com Cadu. Cadu acorda e percebe Zeca em sua cama. Logo depois, Zeca acorda e percebe está agarrado com Cadu:

Zeca: Ai meu Deus. A gente não...

Cadu ri e o interrompe:

Cadu: Claro que não, a gente só dormiu juntos.

Zeca fica aliviado.

Cadu: Parece um sonho, sabia ?

Zeca: O que ?

Cadu: Você deitado na minha cama junto comigo. Se dependesse de mim, a gente casava e dormia assim todos os dias.

Zeca: Você é muito fofo.

E abraça Cadu, que retribui o abraço.

Zeca: Cadu, eu gosto de você. Mais a gente não pode começar um relacionamente sem antes ter uma amizade.

Cadu: Eu sei, Zequinha. E é por isso que eu quero ser seu amigo. Quero poder conversar com você mais vezes. Eu te amo. E se é isso que tenho que fazer pra ficar com você, eu faço.

Zeca: Você não cansa de ser fofo.

Zeca dá um beijo na bochecha de Cadu, que solta um riso:

Cadu: Se eu pudesse, eu passava o dia todo aqui com você. Mas eu tenho que procurar emprego. O caso está serio.

Cadu levanta, tira a roupa, fica só de cueca e caminha até o banheiro. Zeca o acompanha com o olhar e assim que Cadu entra no banheiro e fecha a porta, ele suspira:

Zeca: Ai, senhor, dai-me forças.

Cadu ri, ele tinha escutado:

Zeca: Eu não acredito que você escutou.

Cadu ri mais ainda:

Cadu: Eu escutei e adorei.

Zeca ri, envergonhado.

**Cena05: Márcia está acordada, terminando de escovar os dentes. Quando ela sai do banheiro e vê Natália dormindo, ela volta ao banheiro, enche um copo de água, volta pro quarto e fica olhando Natália:

Márcia: Piranha fora da água não sobrevive. Vou ajudar ela.

Márcia joga a água do copo em Natália, que acorda furiosa:

Natália: Sua mocreia dos infernos. Olha o que você me fez.

Márcia começa a rir descontroladamente:

Márcia: Aiin, Naty. Só queria ajudar uma piranha que está fora da água.

Natália: Eu vou te pegar, sua cachorrinha.

Natália começa a correr pelo quarto atrás de Márcia. Quando ela consegue alcançar, começa a fazer cócegas em Márcia:

Márcia: Para Naty, para.

Márcia ri igual a uma criança:

Márcia: Eu vou fazer xixi de tanto rir. Para, Naty.

Natália para e senta na cama:

Natália: Vadia, você me jogou água.

Márcia: Pra aprender a nunca mais dormir até tarde.

Natália: Vadia.

Márcia: Naty, eu estou pensando em fazer uma visitinha a minha irmãzinha.

Natália: Opa. Vamos dar uma lição na cadelinha.

Márcia: Vamos, com certeza. E vai ser hoje mesmo.
Naty, você viu o Zeca ?

Zeca entra pela porta:

Zeca: Estou aqui, piranhas.

Márcia: Posso saber onde o senhor estava ?

Zeca: Estava dormindo com o Bruno.

Natália: Como é que é ?
Eu te mato, seu fura olho dos infernos.

Zeca: É mentira, vaquinha. Eu dormi com o Cadu.

Natália: Aposto que liberou o acesso à caverna.

Zeca: Não liberei. Ainda não.
Aiin, amigas. Ele falou que acha que está apaixonado por mim.

Márcia: Pede ele em namoro, amigo. Não vai perder a oportunidade de desencalhar.

Zeca: Tá louca ? Ele que tem que me pedir em namoro, ora mais...

Natália: Vai perder o boy, amigo.

Márcia: Pois é.

Zeca: Ele é romântico, amigas. Na hora certa ele me pede em namoro.

Márcia: Tá bom. Zequinha, eu já falei com a Naty, e vou falar com você. Vamos fazer uma visitinha para a minha irmãzinha hoje mesmo.

Zeca: Adoro, vamos acabar com a maldita, fazer ela pagar por tudo. Estou até vendo vocês duas dando uma cossa nela.

Os três riem de forma maléfica.

**Cena06: Passa-se 2 horas.
Clara está em sua casa fazendo as suas malas e começa a falar com casa:

Clara: Adeus, casinha. Nunca mais eu volto pra morar aqui.
Você é uma espelunca horrorosa.
Tinha vergonha de trazer os machos otários pra cá, pra eu roubar eles. Também por causa daquele inseto do Otávio, que ficava no meu pé o tempo todo, né...
Mas gora não tem aquele parasita e nem você pra me atrapalhar. E eu amo tudo isso.

Clara solta uma gargalhada de felicidade.

**Cena07: Márcia, Zeca e Natália estão chegando no endereço que Joana os passou:

Márcia: Vamos lá, acabar com a vaca.

Os três se dirigem até a casa.

**Cena08: Clara está dentro de casa. Ela escuta a campainha tocar e vai atender:

Clara: Quem é ?
Que inferno.

E abre a porta:

Márcia: Olá, maninha.

Clara fica assustada com a presença da irmã e dos amigos dela.

De repente, um flash branco passa pela imagem, congelando o rosto de Clara, que expressa um semblante assustado.

2020


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