O Sentido da Vida - Capítulo 10 (Últimos Capítulos)

sexta-feira, fevereiro 21, 2020



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CENA 01/AP MEG/QTO HUGO/INTERIOR/MEIO DIA/

Cena Clareia- Hugo e Meg continuam transando na cama. Ela agarra nos lençóis e olha para cima com prazer. Ele faz sexo oral com a mulher, que segue gemendo bem alto. Ao mesmo tempo, no corredor, André espreita pela porta, que estava entreaberta, e ele tira o punhal de seu bolso. Os olhos dele se enchem de raiva e entra disparado no quarto, abrindo a porta com força. Meg e Hugo se assustam e cobrem as partes íntimas com os lençóis. Os dois ficam horrorizados encarando André.

MEG: (assustada) André? Isto não é o que parece! Eu posso explicar, meu filho!

ANDRÉ: (incrédulo) Explicar o quê? Que você não passa de uma vagabunda? (Coloca as mãos na cabeça) Por isso é que você me falou que o Hugo não gostava de mim! Você queria tirá-lo de mim!
HUGO: Cara, isso não é bem assim! Eu já tinha deixado bem claro para você que eu achava a sua mãe bem gata! Vai me dizer que ficou surpreendido?

MEG: Filho, tenta entender que o Hugo gosta de mim… não é você e muito menos eu que vou forçar ele a amar alguém que ele não goste dessa forma!

ANDRÉ: (ri) Entender? (Aproxima-se deles) Você não entende que eu te amo desde sempre? Sabe quantas vezes eu queria te beijar e não conseguia? Foram várias! (grita) VÁRIAS! E AGORA, A SEM VERGONHA DA MINHA MÃE TEM A CORAGEM DE ME TRAIR?

HUGO: (com lágrimas nos olhos) Ela não te traiu, André! Eu também te amo, mas não desse jeito! Para mim, você é um irmão que nunca tive, mas não desse jeito!

André fica cada vez mais enraivecido e as suas lágrimas ao caírem no chão, ficam vermelhas com a cor de sangue.

MEG: Filho! Você devia aceitar e seguir em frente e encontrar alguém que gostasse de você e que te fizesse feliz!

André dá um murro na secretária e derruba o laptop que estava pousado, partindo-o em duas partes. Meg e Hugo ficam impressionados com a atitude dele e trocam olhares tensos.

ANDRÉ: (grita) Vocês não percebem? Eu não quero outra pessoa! Quero o HUGO! O HUGO; E EU NÃO ACEITO PERDER PARA A VELHA DA MINHA MÃE! NÃO ACEITO!

André tira o punhal e aponta para os dois, que ficam apavorados. 

HUGO: (olhando para o punhal) O que você vai fazer com isso?

ANDRÉ: (com os olhos vermelhos) Adivinha... AMIGO! SE VOCÊ NÃO FOR MEU, TAMBÉM NÃO SERÁ DE MAIS NINGUÉM!

André ri de nervosismo e olha alucinadamente para o punhal, passando a mão levemente pelo objeto. Close nas expressões horrorizadas de Hugo e Meg. Corta para:

CENA 2/CASA DE PRAIA/SALA/INTERIOR/MEIO DIA/

Pedro chega à sala com o celular na mão. Marília está sentada no sofá com um copo de água com açúcar. Ele chega perto da mãe, se sentando junto dela.

PEDRO: Mãe! A Sílvia ainda não voltou?

Marila disfarça a sua cara de nervosismo e bebe a água. Ela pousa o copo em cima da mesa.

MARÍLIA: Voltou de onde, filho? Nem sabia que ela tinha saído…

PEDRO: (ironicamente) A sério, mãezinha? Engraçado que eu vi você falando com a Sílvia hoje cedo! Vai me dizer que era o fantasma dela, hein? (levanta-se) Porque está mentindo para mim? O que a minha mulher foi fazer?
MARÍLIA: (revira os olhos) Ah, meu filho! Se eu menti para você, é porque o que a sua mulher foi fazer não é da sua conta.

PEDRO: (a encara) Não é da minha conta? A senhora se dá conta do que está falando? Eu já perdi a minha filha e agora, não estou disposto a perder a minha mulher!

MARÍLIA: Que perder, meu filho? Ultimamente, você tem estado bastante inseguro! O que deu em você? Nem parece você!

PEDRO: (sorri cinicamente) Assim como você disse… não é da sua conta!

Pedro pega no seu celular e vai num aplicativo. Marília olha desconfiada para ele e se levanta, ficando de frente para o filho.

MARÍLIA: Que aplicativo é esse?

PEDRO: Se a Sílvia não aparecer por bem, será por mal! (Olha para o celular) Este aplicativo vai me indicar onde se encontra o celular da Silvia!

Marília arregala os olhos e fica em choque. Ela coloca as mãos na cabeça e se vira para trás.

MARÍLIA: Ao ponto que você chegou, meu filho! Rastrear o celular da sua mulher? (balança a cabeça negativamente) Você não podia ter descido mais baixo…

PEDRO: Cada um utiliza as cartas que tem! Só é preciso de saber jogá-las direito 

Pedro sai de casa, não se despedindo da mãe. Marília faz o sinal da cruz e olha para o céu.

MARÍLIA: (p/cima) Aí, meu deus, que proteja o meu filho!

Close em Marília rezando de joelhos. Corta para:

CENA 3/HOSPITAL LÁZARO BETÂNIA/SALA DE ESPERA/INTERIOR/MEIO DIA/

Continuação da última cena do capítulo anterior. Valéria se levanta e senta-se no sofá com o apoio de Silvia.

VALÉRIA: (soluçando) Aí, minha filha… eu pensei que nunca mais te encontrasse… 

SÍLVIA: (sorri nervosamente) Mãe… eu sei que passou muito tempo, mas/

VALÉRIA: (corta) Não, Silvia! Você não imagina o quanto eu me arrependi de tudo pq eu fiz, mas foi para o seu bem, filha! Eu nunca deixei de me preocupar com você, filha! Me perdoa!

SÍLVIA: Mãe… você não precisa de pedir perdão! Eu também sei que errei com a senhora, e não foi pouco! Ambas erramos, mas o que importa é que estamos dispostas a corrigi-los. Eu nunca tive coragem de te ver, porque receava a sua reação!

VALÉRIA: Recear o quê? Você sabia que eu era uma pessoa que perdoava os seus erros facilmente!

SÍLVIA: (sorri) Naquela época, nunca tinha pensado nisso, mas acho que agora… (respira fundo) Agora eu sei que não é tarde para recuperarmos o tempo perdido!

Valéria sorri e termina de abraçar a filha. Em seguida, ela se levanta e se aproxima de Luísa, que está nervosa.

VALÉRIA: Você sempre soube que era minha neta, Luísa! Porque nunca me disse antes?

LUÍSA: (engole o choro) Eu não sabia se você iria reagir bem a essa novidade! Sei lá, pensei que pudesse pensar que eu fosse alguma oportunista, não sei! Eu entrei na sua casa com o objetivo de vos conhecer melhor e perceber se vocês eram tão ruins ao ponto dos meus pais terem omitido a vossa existência! E nestes últimos tempos, eu percebo que tanto como a dona Valéria e a minha mãe estavam erradas!

VALÉRIA: (sorri e toca no rosto dela) Dona Valéria? A partir de agora, eu quero que você me chame de avó!

As duas se abraçam emocionadas, enquanto que Patrícia e Silvia ficam juntas de braço dado. De repente, o momento é interrompido por várias palmas de alguém. A CAM revela ser Pedro a pessoa que havia interrompido.

PEDRO: (batendo palmas/irônico) Nossa… até quase me coloco com essa cena! (P/Luísa e Silvia) Então era aqui que vocês duas estavam.

O sorriso cínico de Pedro, se transforma em um olhar rancoroso. Silvia e Luísa encaram Pedro, que olha friamente para Valéria. As três mulheres encaram o homem com um olhar sério e tenso. Close. Corta para:

CENA 4/AP MEG/QTO HUGO/INTERIOR/INÍCIO DA TARDE/

André continua arregalando os olhos, se aproximando cada vez mais de Hugo e Meg.

MEG: (chora) André… por favor! Não faça uma loucura, de que pode vir a se arrepender! 

ANDRÉ: (grita) Loucura? Quem é você para falar de loucura? Eu te odeio, Meg! Te odeio! E sabe quem vai ser a primeira pessoa: você! Digamos, que é um gesto de agradecimento por ter me roubado o Hugo!

HUGO: (grita desesperado) Para com isso, André! Você não percebe que eu não gosto de você! É a sua mãe quem eu amo! 

Nathalie entra no quarto ouvindo a gritaria.

NATHALIE: Gente, o que aconteceu e ( olha para André com o punhal) Aí, meu deus! André o que está fazendo com isso?

ANDRÉ: Não está vendo, tia? Esses dois filhos da puta me traíram! Eu vou matar eles!

Nathalie aproxima-se dele aos poucos tentando baixar o objeto da sua mão.

NATHALIE: Meu querido, por favor! Você não vê que não pode fazer nada para que isso mude? Eles se amam! Eu te peço! Baixa esse troço, por favor!

Várias lágrimas escorrem pelo rosto de André. Ele começa a soluçar e baixa o punhal. Nathalie respira de alívio, até que o sobrinho aponta o objeto para ela. Nathalie arregala os olhos e Meg fica de boca aberta.

ANDRÉ: (com ódio) Você está mentindo para mim! (Olha para Meg e Hugo) Como eles dois! Você é igual a esses trastes! Se não bem pior até!

NATHALIE: (desesperada) André… por favor! Você não quer fazer isso! Me escuta: você não é assim!

ANDRÉ: (se afasta dela) E quem disse que você me conhece? Nenhum de vocês sabe quem eu sou e não imaginam! Por isso, cala a boca!

André olha para a mãe com um olhar de ódio e vai se aproximando dela lentamente.

ANDRÉ: (baixa o tom) Espero que não descanse em paz… mãezinha!

André dá um leve sorriso malicioso e prepara para apunhalar Meg. Nathalie corre para socorrer empurra o sobrinho para o chão. Os dois começam a lutar pela arma, sob o olhar receoso de Hugo. De repente, ouve-se o som de uma facada. A CAM alterna nos rostos de André e Nathalie se olhando. De repente, André se levanta e olha para o punhal cravado na barriga da tia e deixa cair uma lágrima. Ele olha para Hugo e depois foge do quarto. Meg olha chocada para a irmã e corre para junto do corpo dela 

MEG: (grita) Nat! Por favor, não me abandone! Eu te imploro! (P/Hugo) Hugo, liga para uma ambulância por favor! (grita) AGORA!

Hugo veste uma cueca preta, que estava caída no chão e pega no seu celular e coloca junto do ouvido. Close em Nathalie desacordada com o punhal cravado na barriga. Corta para:

CENA 5/HOSPITAL LÁZARO BETÂNIA/SALA DE ESPERA/INTERIOR/INÍCIO DA TARDE/

Todos permanecem em silêncio olhando para Pedro que retribui os olhares com desprezo. Ele se aproxima cada vez mais de Silvia que treme.

PEDRO: Ninguém vai falar? Foi só eu chegar para todo mundo ficar calado! Realmente, vejo que essa família continua tão… simpática como sempre foi!

SÍLVIA: Como você descobriu que eu estava aqui, Pedro?

PEDRO: Pouco importa como, meu amor! Eu quero saber o porquê! Porque está com essa gentinha?

FELIPE: (aproxima-se dele) Essa gentinha… é a família dela! Aquela que mesmo que julga um membro, mas está sempre disposto a perdoar os erros! Mas pela sua atitude, vejo que não sabe o que é isso!

PEDRO: Eu não sei quem você é, garoto , mas vejo que não te ensinaram que é feio se intrometer nos assuntos das outras pessoas!

Felipe o encara durante algum tempo, até que Pedro aproxima-se de Luísa.

PEDRO: E você, Luísa? Era com eles que estava? Preferiu ficar do lado deles do que do lado da família que sempre esteve presente na sua vida?

LUÍSA: Você sabe perfeitamente que eu tive as minhas razões para estar com eles.

PEDRO: (p/Luísa e Silvia) Realmente, eu esperava mais de vocês duas! Mas enfim, eu já devia saber que o sangue ruim dos Montenegro sempre fala mais alto, não é mesmo?

De repente, a discussão é interrompida com a chegada de um médico com aparência na casa dos quarenta anos de idade.

MÉDICO: Vocês são da família do senhor Frederico Adams?

Patrícia se aproxima do médico aflita.

PATRÍCIA: Somos, sim! Eu sou a esposa dele! Como é que está o meu marido?

Close no rosto preocupado do médico. Corta para:

5 Minutos Depois…

CENA 6/HOSPITAL LÁZARO BETÂNIA/CONSULTÓRIO MÉDICO/INTERIOR/TARDE/

O médico encontra-se sentado em frente a Sílvia, Luísa, Valéria, Pedro e Patrícia. Ele retira da sua pasta um dossiê com os resultados de uns exames. 

MÉDICO: (olhando para os resultados) As notícias não são boas…. O senhor Frederico precisa de uma transfusão de sangue!

SILVIA: Mas qual é o problema doutor?  Nós estamos de boa saúde aparentemente! Provavelmente, algum de nós pode doar sangue para ele!

MÉDICO: Seria muito fácil, se o tipo de sangue dele não fosse mais raro. O sangue dele é do tipo O negativo. Só alguém do mesmo tipo de de Sangue é que poderia doar para ele.

VALÉRIA: O meu tipo de sangue é AB positivo tal como o das minhas filhas!

PEDRO: O meu sangue é B negativo.

Luísa fica pensativa e aproxima-se do médico. 

LUÍSA: Eu posso doar, doutor! Eu tenho o mesmo tipo de sangue do senhor Frederico Adams!

Todos olham para Luísa chocados. Pedro encara Silvia, que esboça um olhar desesperado.

PEDRO: (p/médico) Como? Mas que eu saiba, a Luísa deveria ter o mesmo tipo de sangue da mãe ou do pai, certo doutor?

MÉDICO: Certo! Os filhos têm sempre de apresentar o tipo de sangue da figura paterna ou materna! (P/Luísa) Bom, atendendo à urgência do caso, eu vou pedir para que a senhora faça uma exames para ver se os resultados se confirmam!

Luísa acena com a cabeça e ela e o médico saem do consultório em direção ao corredor do hospital. Pedro se vira para Silvia com os olhos arregalados.

PEDRO: Você vai me explicar como é que a nossa filha não tem o nosso tipo de sangue, Silvia! Como é possível?

Silvia apenas chora e fecha os olhos, em seguida o encarando.

SÍLVIA: (chora) Me perdoa, Pedro! Eu não queria que/

Pedro interrompe ela com um empurrão. Silvia se desequilibra, caindo no chão. Pedro sai enraivecido do consultório, fechando a porta. Patrícia e Valéria ajudam Silvia a se levantar.

VALÉRIA: Silvia… se tudo o que eu ouvi é verdade, quer dizer que o Fred é…

Silvia acena com a cabeça, olhando para a irmã. Valéria coloca as mãos sobre as mãos de Silvia, enquanto que Patrícia abraça a irmã. Silvia começa a chorar compulsivamente. A cena escurece.




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