Mil e Uma Luas - Capítulo 3

sábado, fevereiro 17, 2018


Capítulo 3: Casos e Acasos
Cena 1: //Casa de Diná - Bairro de Guarapiranga//
A porta se abre e Diná entra com seu bebê nos braços.
• Sulamita: Diná, vá se deitar que eu preparo alguma coisa para você comer.
• Diná: Eu não quero nada, estou bem assim. Obrigada por tudo que você fez...
Ela dá um sorriso tristonho para Sulamita.
• Sulamita pensando: Tenho que fazer algo enquanto é tempo!
• Diná: Eu agradeço por ter ficado comigo lá no hospital, outra amiga não faria isso sabe, pessoas como você são difíceis de encon...
Sulamita interrompe.
• Sulamita: Diná, eu preciso te contar uma coisa...
• Diná: O quê?
• Sulamita: É... Quando você tava dormindo, eu fui no berçário e quando tava lá, chegou uma...
Sulamita se lembra da ameaça de Samantha.

{{Início do Flashback}}
Uma mulher entra no corredor e Samantha puxa uma arma.
• Samantha: Sai daqui, desgraça! Se você dizer a alguém o que viu aqui, eu te mato!
• Mulher: SO... SO... SOCORRO!
Samantha dispara duas vezes e as balas pegam na barriga. A mulher morre na hora.
• Samantha: Tá vendo, moça, se você tentar alguma coisa ou falar para alguém, isso vai acontecer com você!
{(Fim do Flashback}}

• Diná: Uma, o quê? Fala, mulher.
• Sulamita: É... Uma enfermeira, perguntou se eu queria segurar ela e eu disse que sim. Quando eu peguei ela nos braços, ela deu um sorrisinho pra mim.
• Diná: Ai que fofo. Mas deve ter sido só impressão sua.
• Sulamita: É, deve ter sido. Bom, já vou indo! Qualquer coisa, é só me chamar... Ah, vai dar tudo certo!
• Diná: Tá bom, obrigada.
Sulamita vai embora.
• Sulamita pensando: DROGA, DROGA! O que deu em mim para ter medo de uma mulher que eu nem conheço!

Cena 2: //Mansão Gonzalez//
Samantha dorme bastante e o bebê também, até que o telefone do quarto toca.
• Samantha: Droga, não se pode nem dormir mais em paz... Alô?
• Capetinga: Oi, minha delícia.
• Samantha: Eu não acredito nisso não, Capetinga. Eu tava dormindo na maior paz, um silêncio e você liga só para dizer: "Oi, minha delícia".
• Capetinga: Você não deixou eu terminar de falar, tá?
• Samantha: Vai, fala.
• Capetinga: Eu tô com tudo pronto para quando você vier me pagar aquela coisa. É só você dizer o dia e a hora.
• Samantha: Ah, por falar nisso, eu vou precisar adiar esse pagamento, tô com outro plano em mente.
• Capetinga: Manda a ideia, logo.
• Samantha: Sabe aquela mulher que tava do lado de fora do berçário no dia que trocamos os bebês?
• Capetinga: Sei. O que tem ela?
• Samantha: Quero que você vá no hospital e procure saber quem é ela! Aquela sebosa deve falar para a amiguinha dela ou para alguém, talvez até a polícia, o que houve. Eu até ameacei ela, mas com certeza, aquela cara de lixo do Rio Tietê, vai falar para alguém.
• Capetinga: E depois de ir lá no hospital e procurar saber quem é ela, faço o quê?
• Samantha: Calma, o resto, eu digo depois.
• Capetinga: Para eu fazer o plano, preciso de tudo arquitetado! Depois que teve aquela menina, sua mente retardou foi?
• Samantha: Tá doido? Escuta aqui, me respeite!
• Capetinga: Tá, ta. Eu vou lá! Tchau.
• Samantha: VÊ SE LIGA PARA AVISAR ALGO!
Ele desliga.
• Samantha: Eu vou oprimir ela, assim ela fica de bico calado.

Cena 3: //Casa de Diná//
• Diná: Minha bebê vai tomar um banho quentinho, para ir dormir.
Ela olha para a bebê.
• Diná: Você parece com seu pai! Os mesmos olhos, a boca, o nariz. Uma beleza!
Ela se levanta e vai caminhando até a banheira.
• Diná: Hora do banho.
Diná põe a filha na água e dá o primeiro banho na filha.
• Diná: Tá bom, minha bebê? Eu quero lhe dizer, que você não vai passar pelo que eu passei! Você vai ser feliz e ter o que quiser. Eu dou minha vida por você... Depois do que eu passei, você merece o melhor, ser bem cuidada, eu deixo até de comer só para você se alimentar!
Diná sorri enquanto olha para a filha.

//Horas depois//
Cena 4: //Mansão Gonzalez//
Samantha e Olavo jantam na mesa, enquanto o bebê dorme.
• Olavo: Samantha, nós precisamos batizar nosso bebê assim que ele fizer oito dias de nascido.
• Samantha: Sim, eu sei. Já tô planejando tudo.
• Olavo: Mas já tem algum nome em mente? Eu estava pensando em: Antônio, José, Nicolas.
• Samantha: Ai, Olavo, que horror! Só tem nome de velho aí. Prefiro algum nome atual, tipo: Saulo, Otávio, Lucas.
• Olavo: Nossa, eu não sabia que você odiava esses nomes que falei... E que tal: Paulo?
• Samantha: Olha, adorei. Gostei! Paulo! Nome de Granfino!
• Olavo: Definido... Paulo! Mas, eu ainda quero falar com você sobre a maneira que você tratou os empregados, foi muito ridículo aquilo!
• Samantha: Lá vem... Olavo, não começa. Foi só uma vez! O mundo vai se acabar só por isso? Esquece!
• Olavo: Eu não admito comentários assim, nem maus tratos à meus funcionários!
• Samantha: Está bem! Chega! Empregados não são feito nós, bem vestidos! São pessoas mequetrefes!
• Olavo: JÁ CHEGA.
• Samantha: QUER SABER, JÁ DESCENDO DO SALTO... EU QUERO MAIS É QUE VOCÊ SE FODA! Cansei de suas defesas a essa gentinha.
Ela se levanta e joga o talher e o guardanapo na mesa.
• Olavo: Onde você vai? EU NÃO TERMINEI DE FALAR.
• Samantha: Tá, tá.
Ela dá dedo para Olavo e sobe as escadas em direção ao quarto.
• Samantha: Já chega, eu tenho que exterminar esse aí.

Cena 5: //Quarto do Casal//
Samantha entra aborrecida e fecha a porta com força.
• Samantha: Esse coroa fudido, idiota, filho da puta! Eu trato essa gentinha do jeito que quiser. EU SOU A PATROA DESSA CASA!
O telefone toca.
• Samantha: Ainda bem, acho que ele já tem algo em mãos.
Ela atende.
• Samantha: Oi, Capetinga, fala logo!
• Capetinga: Nossa, tá brava?
• Samantha: Brava, não, tô puta da vida! Puta!
• Capetinga: Novidade, isso você já é! Mas, voltando ao assunto, eu achei informações, sim!
• Samantha: E então, como se chama aquela lacraia?
• Capetinga: Sulamita. Sulamita Prado dos Santos! Mora aqui em Guarapiranga também.
• Samantha: Ai que nome xexelento...
• Capetinga: E agora, qual a segunda parte do plano?
• Samantha: Eu vou oprimir ela, não pode contar nada! Afinal, ela foi testemunha do crime!
• Capetinga: E de que maneira você quer oprimir ela?
• Samantha: Eu diria para você estuprar ela, mas seria muito bruto!
• Capetinga: Pode deixar, eu faço o serviço, dou conta.
• Samantha: Não, melhor outra coisa...
• Capetinga: Eu tô doido para comer alguém, e esse alguém vai ser ela! Essa oportunidade que você me deu, já acabou com meu problema.
• Samantha: Então, ok, vai lá e faz tudo direitinho!
• Capetinga: Pode deixar.
Ela desliga.
• Samantha: Ai, ai, adoro dar uma de vilã. Hahahahah.

GANCHO

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