Um Amor de Chocolate - Capítulo 10 (Vale Reler)
sexta-feira, agosto 10, 2018
Um Amor de Chocolate - Capítulo 10 (Vale Reler)
UMA NOVELA DE: AGATHA NARVAZ.
LIVREMENTE INSPIRADA NA OBRA DE WALCYR CARRASCO.
SUPERVISÃO E COLABORAÇÃO: FELIPE ROCHA.
TEXTO E EDIÇÃO: AGATHA NARVAZ.
OBS: ALGUNS PERSONAGENS SÃO CAIPIRAS, E POR ISSO TEMOS ALGUNS ERROS GRAMÁTICOS. ELES SÃO PROPOSITAIS.
MENÇÃO A TARSILA DO AMARAL.
CENA 01/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Laurinda: E então ocê num vai explicar o que esse prefeito havera de querer com ocê?
Márcia: Ara, esse prefeito tá me abusando de minha inocência.
Laurinda: Eu tô vendo é ocê se jogando pra cima dele.
Márcia: Ara benhê, eu sou moça direita. Num me invorvo cum esse tipo de coisa não. Viu benhê?
Laurinda: Sei… Mas fica ocê sabendu que tô de oio hein.
CENA 02/CASA DE JEZEBEL/INT/DIA.
Jezebel: A partir de agora posso gastar o quanto eu quiser. Sem seu pai para me controlar.
Olga: Não exagere, se ficarmos pobres não irei perdoar a senhora.
Jezebel: Imagina, que ficar pobres o que! Temos uma fábrica inteira de dinheiro.
Olga: E quanto a parte da herança da bastardinha?
Jezebel: Eu vou pegar para mim. Eu disse a ela para esquecer e tenho certeza de que ela não vai se importar, afinal pobre tem mania de honestidade.
Olga: (rindo) Tem razão mamãe, somos ricas! Ah, por falar nisso vou até a prefeitura.
Jezebel: Vai fazer o que lá?
Olga: Lembra se que meu pai sempre patrocinou as eleições do prefeito Pitágoras?
Jezebel: Sim, mas o que isso tem a ver?
Olga: Irei dizer a ele que se seu filho Danilo não voltar de Curitiba não irei patrocinar sua eleição.
Jezebel: Ah, mais como você é inteligente! Puxou para a mamãe
(risos).
CENA 03/PREFEITURA/INT/DIA.
(Olga entra no gabinete do prefeito)
Pitágoras: O que a traz aqui senhorita Olga?
Olga: Vou ser curta e grossa. Quero que mande seu filho voltar de Curitiba o mais rápido possível!
Pitágoras: Não entendi!
Olga: Eu vou lhe explicar... Eu sei que meu pai quando era vivo lhe mandou enviar seu filho para Curitiba; pois não aceitava o nosso namoro e não gostou do que eu e ele aprontamos com a patachoca da Ana Francisca.
Pitágoras: Sim, e daí?
Olga: E daí que se você não trouxer seu filho de volta a Ventura, eu irei cortar o patrocínio a sua reeleição.
Pitágoras: Você está me ameaçando?
Olga: Entenda como quiser. Mas caso queira patrocinar sua eleição do próprio bolso, fique à vontade.
Pitágoras: Está bem. eu aceito! Eu direi a ele para retornar à Ventura.
Olga: Ótimo, e quero que o aconselhe à pedir minha mão em casamento.
Pitágoras: Você é bem decidida heim…
Olga: Não precisa me dizer minhas qualidades, pois as sei muito bem. Então, estamos entendidos?
Pitágoras: Sim!
CENA 04/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Bernardo: Acabei de receber as passagens. Dentro de uma semana partimos.
Ana Francisca: Que bom, estou ansiosa para conhecer a Argentina!
Bernardo: Posso te perguntar algo?
Ana Francisca: Diga!
Bernardo: Você não pensa em se vingar das humilhações que a Olga te fez passar?
Ana Francisca: Acho que eu não teria coragem…
Bernardo: Eu não conseguiria ser humilhado e não fazer nada. Mas enfim, pode começar a preparar as malas pois dentro de uma semana partimos.
CENA 05/FÁBRICA DE CHOCOLATE/INT/DIA.
(Jezebel e Olga discursam para os empregados da fábrica)
Jezebel: Todos vocês! A partir de hoje estão sob meu comando, e a partir de hoje teremos grandes mudanças!
Empregados: (burburinho) Que mudanças?
Jezebel: Aumento do período de trabalho, diminuição dos salários e todos terão que aumentar a produtividade.
(todos ficam revoltados)
Jezebel: Quem não gostou a porta da rua é serventia da casa!
(Os trabalhadores ficam indignados)
UMA SEMANA DEPOIS.
CENA 06/ESTAÇÃO FERROVIÁRIA/EXT/DIA.
Ana Francisca: Adeus minha avó! Logo retornarei à Ventura.
(Todos se abraçam)
Ana Francisca: Até breve!
Laurinda: Vai cum deus minha fia!
(Ana e Bernardo embarcam, o trem parte e começa a desaparecer entre as montanhas).
Buenos Aires - Argentina.
CENA 07/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/EXT/DIA.
(Ana Francisca e Bernardo chegam ao grande hotel Buenos Aires)
Ana Francisca: Nossa, como é lindo a entrada deste hotel.
Bernardo: Você ainda não viu nada, vamos entrar!
(Ana Francisca e Bernardo adentram o local)
CENA 08/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Laurinda: Será que eles tão bem na tar das Argentina?
Márcia: Mais claro benhê, quem que num queria tar em Buenos Aires?
Laurinda: Só ispero que com essa viaji a Aninha isqueça tudo de mar que cunteceu cum ela..
CENA 09/CASA DE JEZEBEL/INT/DIA.
(O advogado Carlos chega para fazer a leitura do testamento)
Jezebel: Bom dia senhor Carlos. Quer um cafezinho?
Carlos: Não, obrigado. Podemos começar a leitura do testamento?
Jezebel: Sim, podemos.
Carlos: Então vamos lá... No testamento os bens estão divididos assim:
Cinquenta por cento da fortuna para sua filha Olga, e os outros cinquenta por cento para sua filha Ana Francisca.
Jezebel: O que? Eu não recebi nada?
Carlos: Ele preferiu dividir tudo igualmente entre as duas filhas. Mas provavelmente elas não a deixarão desamparada.
Jezebel: Isto é um absurdo!
Carlos: Onde está a senhora Ana Francisca para assinar o recebimento de sua herança?
Jezebel: Ela não quer a herança!
Carlos: Como a senhora sabe disto?
Jezebel: Ela me disse que se recusa!
Carlos: Então no caso a herança só pode ser recusada se a beneficiada assinar um documento negando o recebimento da herança.
Jezebel: Então vamos para a fazenda onde ela mora. Ela com certeza irá assinar!
CENA 10/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/INT/DIA.
Bernardo: Ana, vamos fazer compras?
Ana Francisca: Para que?
Bernardo: Hoje vai ter uma exposição de uma pintora Brasileira aqui no saguão do hotel.
Ana Francisca: E quem é esta pintora?
Bernardo: É uma pintora que está ganhando a fama Tarsila do Amaral, uma artista modernista.
Ana Francisca: Então vamos às compras.
Bernardo: Depois quero conversar com você. Mais só depois de renovarmos seu guarda roupa.
CENA 11/SÍTIO DE LAURINDA/EXT/DIA.
(Jezebel, Carlos e Olga chamam Ana Francisca)
Laurinda: O que ocêis querem aqui?
Jezebel: Onde está a caipira da sua neta?
Laurinda: Em primeiro lugar ocê arespeita minha neta, ou então eu lhe meto a mão na sua fuça. E segundo que não ha de ser da conta de ocê.
Jezebel: Vá, chame ela. Ela tem que assinar esse documento!
Ana Francisca: Ela num tá não. E ela num há de assinar nada que vem de vosmecê.
Jezebel: Eu vou entrar aí para procurar ela de qualquer jeito!
Timóteo: A mas num vai não!
Jezebel: Eu quero ver que é que há de me impedir!
Olga: É! Queremos ver!
(Timóteo joga Olga e Jezebel no chiqueiro)
Olga: Ja chega! Vamos embora mamãe.
Jezebel: Aí como eu sofro!
CENA 12/PREFEITURA/INT/DIA.
(Pitágoras telefona para Danilo e conta sobre a morte de Jackes. Ele pede para que ele volte)
Danilo: Está bem, amanhã mesmo embarcarei para Ventura.
Pitágoras: Está bem filho, eu e a Olga estamos te esperando na estação ferroviária.
Danilo: Eu terei uma conversa decisiva com a Olga.
Pitágoras: O que?
Danilo: Depois você irá saber. Agora tenho que desligar, pois tenho que arrumar minhas malas.
CENA 13/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/EXPOSIÇÃO/INT/NOITE.
(Ana e Bernardo olham os quadros da exposição)
Ana Francisca: Esses quadros são meio estranhos... Pessoas com pernas grandes e cabeças pequenas.
Bernardo: É a arte modernista que está revolucionando a américa meu amor! Minha querida, vem comigo conhecer minha mãe.
(Bernardo apresenta Ana Francisca à sua mãe Cristina)
Cristina: É um prazer te conhecer Ana Francisca. Eu quero agradecer você e sua família por terem acolhido meu filho.
Ana Francisca: Imagine.
UM DIA DEPOIS
CENA 14/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/INT/DIA.
Bernardo: Eu queria conversar com você ontem, mas não deu.
CONTINUA...
UMA NOVELA DE: AGATHA NARVAZ.
LIVREMENTE INSPIRADA NA OBRA DE WALCYR CARRASCO.
SUPERVISÃO E COLABORAÇÃO: FELIPE ROCHA.
TEXTO E EDIÇÃO: AGATHA NARVAZ.
OBS: ALGUNS PERSONAGENS SÃO CAIPIRAS, E POR ISSO TEMOS ALGUNS ERROS GRAMÁTICOS. ELES SÃO PROPOSITAIS.
MENÇÃO A TARSILA DO AMARAL.
CENA 01/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Laurinda: E então ocê num vai explicar o que esse prefeito havera de querer com ocê?
Márcia: Ara, esse prefeito tá me abusando de minha inocência.
Laurinda: Eu tô vendo é ocê se jogando pra cima dele.
Márcia: Ara benhê, eu sou moça direita. Num me invorvo cum esse tipo de coisa não. Viu benhê?
Laurinda: Sei… Mas fica ocê sabendu que tô de oio hein.
CENA 02/CASA DE JEZEBEL/INT/DIA.
Jezebel: A partir de agora posso gastar o quanto eu quiser. Sem seu pai para me controlar.
Olga: Não exagere, se ficarmos pobres não irei perdoar a senhora.
Jezebel: Imagina, que ficar pobres o que! Temos uma fábrica inteira de dinheiro.
Olga: E quanto a parte da herança da bastardinha?
Jezebel: Eu vou pegar para mim. Eu disse a ela para esquecer e tenho certeza de que ela não vai se importar, afinal pobre tem mania de honestidade.
Olga: (rindo) Tem razão mamãe, somos ricas! Ah, por falar nisso vou até a prefeitura.
Jezebel: Vai fazer o que lá?
Olga: Lembra se que meu pai sempre patrocinou as eleições do prefeito Pitágoras?
Jezebel: Sim, mas o que isso tem a ver?
Olga: Irei dizer a ele que se seu filho Danilo não voltar de Curitiba não irei patrocinar sua eleição.
Jezebel: Ah, mais como você é inteligente! Puxou para a mamãe
(risos).
CENA 03/PREFEITURA/INT/DIA.
(Olga entra no gabinete do prefeito)
Pitágoras: O que a traz aqui senhorita Olga?
Olga: Vou ser curta e grossa. Quero que mande seu filho voltar de Curitiba o mais rápido possível!
Pitágoras: Não entendi!
Olga: Eu vou lhe explicar... Eu sei que meu pai quando era vivo lhe mandou enviar seu filho para Curitiba; pois não aceitava o nosso namoro e não gostou do que eu e ele aprontamos com a patachoca da Ana Francisca.
Pitágoras: Sim, e daí?
Olga: E daí que se você não trouxer seu filho de volta a Ventura, eu irei cortar o patrocínio a sua reeleição.
Pitágoras: Você está me ameaçando?
Olga: Entenda como quiser. Mas caso queira patrocinar sua eleição do próprio bolso, fique à vontade.
Pitágoras: Está bem. eu aceito! Eu direi a ele para retornar à Ventura.
Olga: Ótimo, e quero que o aconselhe à pedir minha mão em casamento.
Pitágoras: Você é bem decidida heim…
Olga: Não precisa me dizer minhas qualidades, pois as sei muito bem. Então, estamos entendidos?
Pitágoras: Sim!
CENA 04/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Bernardo: Acabei de receber as passagens. Dentro de uma semana partimos.
Ana Francisca: Que bom, estou ansiosa para conhecer a Argentina!
Bernardo: Posso te perguntar algo?
Ana Francisca: Diga!
Bernardo: Você não pensa em se vingar das humilhações que a Olga te fez passar?
Ana Francisca: Acho que eu não teria coragem…
Bernardo: Eu não conseguiria ser humilhado e não fazer nada. Mas enfim, pode começar a preparar as malas pois dentro de uma semana partimos.
CENA 05/FÁBRICA DE CHOCOLATE/INT/DIA.
(Jezebel e Olga discursam para os empregados da fábrica)
Jezebel: Todos vocês! A partir de hoje estão sob meu comando, e a partir de hoje teremos grandes mudanças!
Empregados: (burburinho) Que mudanças?
Jezebel: Aumento do período de trabalho, diminuição dos salários e todos terão que aumentar a produtividade.
(todos ficam revoltados)
Jezebel: Quem não gostou a porta da rua é serventia da casa!
(Os trabalhadores ficam indignados)
UMA SEMANA DEPOIS.
CENA 06/ESTAÇÃO FERROVIÁRIA/EXT/DIA.
Ana Francisca: Adeus minha avó! Logo retornarei à Ventura.
(Todos se abraçam)
Ana Francisca: Até breve!
Laurinda: Vai cum deus minha fia!
(Ana e Bernardo embarcam, o trem parte e começa a desaparecer entre as montanhas).
Buenos Aires - Argentina.
CENA 07/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/EXT/DIA.
(Ana Francisca e Bernardo chegam ao grande hotel Buenos Aires)
Ana Francisca: Nossa, como é lindo a entrada deste hotel.
Bernardo: Você ainda não viu nada, vamos entrar!
(Ana Francisca e Bernardo adentram o local)
CENA 08/SÍTIO DE LAURINDA/INT/DIA.
Laurinda: Será que eles tão bem na tar das Argentina?
Márcia: Mais claro benhê, quem que num queria tar em Buenos Aires?
Laurinda: Só ispero que com essa viaji a Aninha isqueça tudo de mar que cunteceu cum ela..
CENA 09/CASA DE JEZEBEL/INT/DIA.
(O advogado Carlos chega para fazer a leitura do testamento)
Jezebel: Bom dia senhor Carlos. Quer um cafezinho?
Carlos: Não, obrigado. Podemos começar a leitura do testamento?
Jezebel: Sim, podemos.
Carlos: Então vamos lá... No testamento os bens estão divididos assim:
Cinquenta por cento da fortuna para sua filha Olga, e os outros cinquenta por cento para sua filha Ana Francisca.
Jezebel: O que? Eu não recebi nada?
Carlos: Ele preferiu dividir tudo igualmente entre as duas filhas. Mas provavelmente elas não a deixarão desamparada.
Jezebel: Isto é um absurdo!
Carlos: Onde está a senhora Ana Francisca para assinar o recebimento de sua herança?
Jezebel: Ela não quer a herança!
Carlos: Como a senhora sabe disto?
Jezebel: Ela me disse que se recusa!
Carlos: Então no caso a herança só pode ser recusada se a beneficiada assinar um documento negando o recebimento da herança.
Jezebel: Então vamos para a fazenda onde ela mora. Ela com certeza irá assinar!
CENA 10/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/INT/DIA.
Bernardo: Ana, vamos fazer compras?
Ana Francisca: Para que?
Bernardo: Hoje vai ter uma exposição de uma pintora Brasileira aqui no saguão do hotel.
Ana Francisca: E quem é esta pintora?
Bernardo: É uma pintora que está ganhando a fama Tarsila do Amaral, uma artista modernista.
Ana Francisca: Então vamos às compras.
Bernardo: Depois quero conversar com você. Mais só depois de renovarmos seu guarda roupa.
CENA 11/SÍTIO DE LAURINDA/EXT/DIA.
(Jezebel, Carlos e Olga chamam Ana Francisca)
Laurinda: O que ocêis querem aqui?
Jezebel: Onde está a caipira da sua neta?
Laurinda: Em primeiro lugar ocê arespeita minha neta, ou então eu lhe meto a mão na sua fuça. E segundo que não ha de ser da conta de ocê.
Jezebel: Vá, chame ela. Ela tem que assinar esse documento!
Ana Francisca: Ela num tá não. E ela num há de assinar nada que vem de vosmecê.
Jezebel: Eu vou entrar aí para procurar ela de qualquer jeito!
Timóteo: A mas num vai não!
Jezebel: Eu quero ver que é que há de me impedir!
Olga: É! Queremos ver!
(Timóteo joga Olga e Jezebel no chiqueiro)
Olga: Ja chega! Vamos embora mamãe.
Jezebel: Aí como eu sofro!
CENA 12/PREFEITURA/INT/DIA.
(Pitágoras telefona para Danilo e conta sobre a morte de Jackes. Ele pede para que ele volte)
Danilo: Está bem, amanhã mesmo embarcarei para Ventura.
Pitágoras: Está bem filho, eu e a Olga estamos te esperando na estação ferroviária.
Danilo: Eu terei uma conversa decisiva com a Olga.
Pitágoras: O que?
Danilo: Depois você irá saber. Agora tenho que desligar, pois tenho que arrumar minhas malas.
CENA 13/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/EXPOSIÇÃO/INT/NOITE.
(Ana e Bernardo olham os quadros da exposição)
Ana Francisca: Esses quadros são meio estranhos... Pessoas com pernas grandes e cabeças pequenas.
Bernardo: É a arte modernista que está revolucionando a américa meu amor! Minha querida, vem comigo conhecer minha mãe.
(Bernardo apresenta Ana Francisca à sua mãe Cristina)
Cristina: É um prazer te conhecer Ana Francisca. Eu quero agradecer você e sua família por terem acolhido meu filho.
Ana Francisca: Imagine.
UM DIA DEPOIS
CENA 14/GRANDE HOTEL BUENOS AIRES/INT/DIA.
Bernardo: Eu queria conversar com você ontem, mas não deu.
CONTINUA...
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