Herói Nacional - Capítulo 45 (Última Semana)
quarta-feira, agosto 08, 2018
uma novela de
FELIPE ROCHA
CENA 01. AUTÓDROMO.
CORREDOR. INTERIOR. DIA
Continuação
imediata da última cena do capítulo anterior. Guto apanha o shampoo e entrega
para a menina.
GUTO —
Acredito que esse shampoo é seu.
A
misteriosa garota olha para os lados, retira uma faca do bolso, aproxima do
pescoço de Guto e o ameaça, levando-o até o banheiro feminino e verificando se
alguém por transitar no local.
CORTA PARA:
CENA 02.
AUTÓDROMO. BANHEIRO FEMININO. INTERIOR. DIA
A misteriosa
menina ameaça Guto com uma faca.
VIOLETA —
Se você der mais uma palavra, eu te mato! Promete que vai guardar segredo?
GUTO —
(trêmulo) Prometo... pode... pode... soltar, soltar... agora?
Violeta
solta Guto.
GUTO —
Confesso que estou desconfiado, pelo que eu saiba... as exigências não permitem
pilotos femininos aqui!
VIOLETA —
Eu disse para você guardar segredo!
GUTO — Tá,
tá, parei! Mas qual é o seu nome e o que você tá fazendo aqui?
VIOLETA — Meu
nome é Violeta.
GUTO — E o
meu é Gu...
Violeta
(corta) tapando a boca de Guto.
VIOLETA — Não
termine esse nome... eu já sei quem você é!
GUTO — Oi?
Como assim? Não me lembro de ter te conhecido antes. Nos conhecemos de algum
lugar?
VIOLETA —
Claro que não. Daqui mesmo.
GUTO — Mas estou
conhecendo você agora!
VIOLETA — Como
você é sonso hein? A gente se conhece da corrida de ontem!
Violeta
nota que acabou de soltar o segredo e tapa a boca.
GUTO — Eu
também não lembro de ter te visto na corrida!
VIOLETA —
(pensa) Eu e minha boca! (a Guto) Quer dizer/ ah, eu sei lá, mas eu te vi
ontem.
GUTO — Olha
sabe que eu tô achando essa história muito esquisita? Eu já te disse que eles
não permitem meninas aqui.
VIOLETA —
Eu era o “corredor-amarelo”, teoricamente piloto.
GUTO — Quê?
VIOLETA — E
se você contar isso para qualquer pessoa, qualquer pessoa que seja, até o
Menezes dono daqui, eu lhe dou um jeito.
GUTO — Tá!
De forma alguma. Mas eu tô sem acreditar cara... Você? O “corredor-amarelo” que
provocou aquele acidente na pista.
VIOLETA — O
quê? Você tá botando a culpa em mim por aquele acidente?
GUTO — É
claro. Uma hora dessas você deveria ser julgada. Não viu o estrago que fez.
Saíram feridos. E olha lá se teve gente passando dessa para melhor.
VIOLETA —
Eu não causei acidente nenhum... pelo contrário, vocês que se perderam naquela
corrida! Eu só fiz a minha parte, que é vencer.
GUTO — Tá,
tá. Não vamos discutir.
VIOLETA —
Eu juro que eu não queria estar perdendo meu precioso tempo para conversar com
você. Me erra garoto, me erra!
GUTO — Não precisa
ficar estressada assim... olha se você quer que eu te ajudo vai ter que
prometer que vai ser minha amiga.
Violeta
debocha.
VIOLETA —
Eu? Amiga sua? Tá doido? Pirou? Seria uma loucura, me restava um peso nas
costas! Ainda mais de um tampinha como você que nem sei o que está fazendo
aqui. Menor de idade desse jeito.
GUTO —
Então, neste caso, eu vou sair contando para todo mundo aí...
VIOLETA —
Ah! Você está tentando de todas as maneiras. Tá. (aperta a mão de Guto com
força) Eu sou sua amiga! Tá feliz? Agora vê se não me enche o saco...
Passa alguns
segundos e Guto enche Violeta de perguntas.
GUTO —
Quando que a gente vai sair daqui? Isso é um banheiro feminino... mas me fala
uma coisa de verdade, quando você vai revelar que é o corredor...
Close em Guto
sendo interrompido por Violeta tapando a sua boca com uma fita crepe e
trancando a porta.
CORTA PARA:
CENA 03.
MANSÃO DELLACOURT. INTERIOR. DIA
Na mansão
Dellacourt, Manuela vem trazendo um lanche para Isabela.
MANUELA — Um
lanchinho para te animar!
ISABELA —
Adoro! Você adivinhou. Eu iria te pedir, mas estava sem graça.
MANUELA — Não
gosto de ver ninguém passar fome aqui! Pode comer a vontade.
Manuela
entrega o lanche para Isabela.
ISABELA —
Seu irmão tá demorando né?
MANUELA —
Calma que daqui a pouco ele já tá dando as caras aí. Mas o que você quer com
ele?
ISABELA —
Conversar...
MANUELA —
Conversar?
ISABELA —
É! Qual o motivo da pergunta?
MANUELA —
Ah... é que eu achei que fosse uma coisa a mais!
ISABELA — Tá
doida? O Luigi já tem com quem ficar. A Pérola.
MANUELA —
Pois é mais acontece que eu acho que vocês formam um belo casal.
ISABELA — Mas
e a Pérola?
MANUELA —
Que se dane ela! Eu não tô nem aí para ela. Quer saber, eu gosto mais de você
do que dela. Ficaria feliz em ver você junto do meu irmão.
ISABELA — Ah,
Manu... Isso é fantasia, bobagem, perca de tempo. Ninguém iria querer ficar comigo
mesmo. E tem mais eu não faria isso com a Pérola, dar em cima de um homem que
já é comprometido, iria sujar a minha ficha! Fofoca espalhava pela cidade e
caía na boca de sei lá quem, até do presidente.
Isabela ri.
MANUELA — Ah,
Isabela. Você é tão boba às vezes. Pensa que eu não percebi a troca de olhares
entre vocês dois lá no jantar. E quando você correu para o quarto angustiada? A
Marilda teve que ir lá te consolar... eu sei lá. Eu acho que as cobras ficam
peçonhentas depois que as venenosas saem... A Pérola falou mal de você no
jantar, disse que você tava fazendo drama, virou uma cobra mesmo! Tudo ciúme.
Ontem os dois se confrontaram no quarto, ouvi tudo na porta. E é por isso que
eu tô apoiando você e o Luigi. São tão bonitinhos.
ISABELA —
Então quer dizer que a senhora estar informada de tudo? Confesso que eu estou
perdida nessa situação.
MANUELA —
Ah, que lástima! Mas sei muito mais do que eu devia saber, claro! Eu aposto que
até o assunto da conversa é essa, não é?
ISABELA — Olha...
(sorri, carismática) Eu acho que eu não quero contar não... vergonha alheia!
Nesse
momento, Luigi chega.
LUIGI —
Família cheguei!
Luigi nota
a presença de Isabela e Manuela.
LUIGI — Olha
vocês estão aí! Mais ninguém? A Marilda? (chama) Pérola! Pérola! Cadê você?
ISABELA —
Só há nós duas aqui.
MANUELA —
Luigi, meu irmão, a Isabela tem algumas palavras a te dizer... eu vou deixar
vocês conversarem a sós. Com licença.
Manuela
recolhe os lanches, sai da sala, mas se esconde na ANTI-SALA.
Luigi
senta-se ao lado de Isabela, que está desajeitada.
CORTA PARA:
CENA 04.DELEGACIA
DE POLÍCIA.SALA DO DELEGADO.INT.DIA
Olímpia conversa
com o Delegado Renato na delegacia.
DELEGADO
RENATO — Peraí... peraí... Deixe-me entender. A senhora tá dizendo que viu o
seu filho pela televisão? Em que canal.
OLÍMPIA —
É, exatamente ontem, eu não sei especificamente qual canal que é... mas ele
tava disputando a corrida num autódromo da Inglaterra!
GIGI — Eu
sirvo de testemunha! Eu estava lá na casa da minha amiga, nós fizemos um chá,
ligamos a TV quando eu notei que o Guto estava lá, dentro da televisão.
DELEGADO
RENATO — Mas isso é uma excelente notícia! Assim fica até mais fácil de encontra-lo.
OLÍMPIA —
É, é, senhor delegado. Mas o que eu quero saber é se você já fez o chamado com
a polícia americana... Nós temos todas as pistas delegado! Agora tudo está
claro. O meu filho me fez um telefonema de lá. Pediu que eu viesse o mais
rápido possível. E eu tenho a gravação da ligação se o senhor quiser. Ele
disse, em suas perfeitas faculdades mentais, que havia sido estuprado pelo
Eusébio, o cara que sequestrou ele! Essas e várias outras provas que sujam a
ficha dele! Eu preciso, eu necessito e eu sinto que eu vou ter o meu filho ao
meu lado. Nós precisamos encontra-lo o mais rápido possível. Posso confiar no
senhor. Dê-me a palavra de que estou segura.
Renato
suspira.
DELEGADO
RENATO — Claro, claro! Eu vou fazer o chamado com a polícia americana agora.
O delegado Renato
pega o telefone, olha na agenda o número e liga diretamente para a polícia
americana.
CORTA PARA:
CENA 05.
MANSÃO DELLACOURT. SALA. INTERIOR. DIA
Luigi e
Isabela se entreolham, próximos um ao outro, sentados no mesmo sofá. Ele a
interpela.
LUIGI —
Então... o que você tem a dizer, exatamente?
ISABELA —
Ah desculpe se estou tomando seu precioso tempo. Como sou mal educada! Nós
ficamos aqui nos olhando e eu me perdi.
LUIGI — Não,
não. Claro que não. Para você eu tenho tempo de sobra.
Isabela
desajeitada, sem graça.
LUIGI —
Quer dizer/ para você e para qualquer outra pessoa.
Os olhares
traduzem os sentimentos românticos que um sente pelo outro.
ISABELA — Olha
Luigi! Eu preciso te falar... a verdade é que eu não tô conseguindo conter
isso. Tento de várias formas, eu já chorei. Mas se eu tô aqui é para me
expressar e dizer toda a verdade. Eu não posso guardar isso para mim, alguma
coisa diz que eu tenho a falar com você... é um aperto aqui num coração, um
gelado, como se aqui dentro do meu coração, seria subdividido em estações do
ano... Quando eu te vi pela primeira vez que você foi entregar uma carta que
tinha parado no endereço errado, eu deixei a toalha cair, e nesse dia, eu senti
um gelado no meu coração, como se tudo estivesse congelando aqui dentro de
mim... Abstrato! Foi um sentimento sublime. E eu não consigo te encarar. A real
verdade é que eu tô gostando de você Luigi, não por amizade! Mas eu quero ser
sua namorada. Eu quero ter um romance com você.
Luigi se
surpreende com a declaração... Ele ri.
LUIGI — Olha,
eu acho que nós estamos fazendo errado...
ISABELA — (cortando
Luigi) Como assim? Você não gostou? Ah, eu sabia! Como eu fui burra. Eu não
devia ter dito isso para você mesmo. Devia ter guardado para mim. Tenho que ir.
(pegando a bolsa) Outra hora a gente conversa, agora não é uma boa opção... eu
não estou sendo correspondida!
LUIGI — Espera...
você não deixou eu terminar! Eu confesso que eu adorei o que você disse para
mim. As palavras foram lindas. E sim, minha linda e delicada Isabela, você está
sendo correspondida sim... só que eu também não sabia como dizer isso para
você. (T) Como você mesmo disse, eu não sei te encarar. (T) Eu te amo, mais que
a Pérola. Tudo tava confuso aqui também... (T) Mas nós fizemos errados, quem
deve pedir primeiro é o noivo.
ISABELA — Você...
(T) Você tá falando sério?
LUIGI —
Seríssimo, Isabela... minha noiva!
Os dois se
aproximam ainda mais, se abraçam, olham-se, dão um sorriso e finalmente se
beijam! O beijo é sublime, dura por vários minutos. Cortes descontínuos na
ANTI-SALA Manuela encara, intacta, implícita, sem nenhuma “manota”. E comemora
a felicidade dos dois. Ninguém atrapalha.
CORTA PARA:
CENA
06.DELEGACIA DE POLÍCIA.SALA DO DELEGADO.INT.DIA
O delegado
Renato encara Melissa.
DELEGADO
RENATO — Então você vai embora para sempre, é? Para a Inglaterra! Olha confesso
que você está melhor de renda! Mais que um delegado. Enquanto eu pago a conta
aqui você tá aproveitando...
MELISSA —
Eu tô indo para achar o meu irmão.
DELEGADO
RENATO — Peraí, você é filha de uma “tal de Olímpia”?
MELISSA —
Sim.
DELEGADO
RENATO — Que coincidência! Ela acabou de passar aqui.
MELISSA —
Olha senhor delegado, o voo é daqui a 6 horas, eu tenho que arrumar as malas...
mas se o Lorenzo acordar, diga que estou nesse endereço.
Melissa entrega
o endereço ao Delegado Renato.
MELISSA — Mais
uma vez, obrigada por tudo!
DELEGADO
RENATO — Boa sorte. Estou torcendo para vocês.
CORTA PARA:
CENA 07.
AUTÓDROMO. INTERIOR. DIA
A polícia
invade o autódromo e obriga todos os pilotos a pararem o treino... Ela se
aproxima de Menezes e Eusébio que estão ali.
POLICIAL 1 — American police! We are searching Guto dos Santos. (mostra a foto) Know? (Polícia Americana! Nós
estamos procurando por Guto dos Santos. Conhecem?)
Eusébio e Menezes
se entreolham e respondem.
EUSÉBIO — Não,
esse sujeito nunca passou por aqui não.
POLICIAL 1 —
Anyway, let’s search. (De qualquer forma, vamos revistar).
Os
policiais revistam o autódromo.
Eusébio
corre para o vestiário.
CORTA PARA:
CENA 08.
AUTÓDROMO. VESTIÁRIO. INTERIOR. DIA
Eusébio procura
por Guto no vestiário.
EUSÉBIO —
Cadê você moleque? Apareça! Apareça!
Ele ouve
gritos no banheiro feminino, arromba a porta e vê Guto lá.
EUSÉBIO — O
que você está fazendo aqui?
GUTO — Me trancaram.
Ainda bem que você me salvou.
EUSÉBIO —
Vamos, vamos! Rápido!
GUTO — O
que está fazendo?
EUSÉBIO — A
polícia está a sua procura… precisamos te esconder em algum lugar... hum, deixa
eu pensar!
GUTO —
(surpreso) Polícia? Minha mãe!
Eusébio dá
uma risada maligna.
Eusébio olha
para cima, vê a porta de o alçapão.
EUSÉBIO —
Perfeito.
Eles entram
pela porta do alçapão.
CORTA PARA:
CENA 09.UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA. CAMA 09.INT. DIA
Lorenzo internado
na Unidade de Terapia Intensiva, inconsciente. Os demais pacientes também. Ele
está entubado. Passa alguns segundos. Um clarão invade o quarto e incide
diretamente na cama de Lorenzo. Estúpido? Inexplicável, aparentava só incidir
na cama dele. Logo depois, Lorenzo acordara gritando por Melissa, desesperado:
LORENZO —
Melissa! Melissa! Meu amor, eu estou indo para salvar você.
Melissaaaaaaaaaaaaaaaaa! Espereeeee.
Lorenzo
derramava lágrimas de saudades de Melissa.
CORTA PARA:
CENA 10.
SÃO PAULO. GERAIS. EXT. DIA/NOITE
Planos de
arquivo dos planos gerais da cidade. Anoitecer na Cidade de São Paulo.
CORTA PARA:
CENA 11.
AUTÓDROMO. VESTIÁRIO. INTERIOR. NOITE
Guto se
veste para mais uma noite de corrida. Jarwis entra no vestiário.
JARWIS —
Ah! Você tá aí!
GUTO — Tô
me vestindo.
JARWIS —
Está bem, atrapalho?
GUTO —
Claro que não! Afinal isso tudo aqui é seu... não tem como eu impedir.
JARWIS — Preparado?
GUTO —
Nasci preparado.
JARWIS — É
assim que se fala... A plateia já tá gritando “Guto, Guto, Guto, Guto”! Todos
querem ver a estrela brilhar.
GUTO — Quê
isso é fantasia, seu bobo!
Guto e
Jarwis debocham.
JARWIS — Olha
que tô falando sério viu? Nunca falei tão sério assim na minha vida. Se bobear,
incontáveis às vezes que falei uma verdade.
GUTO —
Verdade?
JARWIS — Mentira.
Estou dizendo agora!
Jarwis ri.
GUTO —
Jarwis, aproveitando que a gente tá aqui, eu tenho que te contar uma coisa...
ontem, quando eu tava terminando de me trocar, eu senti uma coisa esquisita... Eu não sei explicar! Mas
eu só queria te dizer... eu estou sentindo atração por você!
Close nos
olhares de Guto e Jarwis.
CORTA PARA:
CENA 12.
DELEGACIA DE POLÍCIA. INTERIOR. NOITE
Lorenzo,
arrumado conversa com o pai na Delegacia.
LORENZO —
Será que dá tempo?
DELEGADO
RENATO — Se você correr dá sim!
Lorenzo vai
embora correndo.
CORTA PARA:
Passa algum
tempo...
CENA 13.
AEROPORTO. VOO GOL 07. INTERIOR. NOITE
O avião
está parado na linha de voo... Todos os passageiros já a bordo. A comissária
anuncia.
COMISSÁRIA
DE BORDO — Senhores passageiros, o voo em direção a Inglaterra se atrasará
nesse momento por falta de combustível. Em nota, pedimos a colaboração e
contamos com o apoio de todos vocês!
Os
passageiros reclamam... Olímpia e Melissa reclamam.
MELISSA —
Ah, meu Deus! Será maré de azar se aproximando? Se for, eu tô fora!
OLÍMPIA —
Calma minha filha, sem pressa! Daqui a pouco vão resolver o problema.
MELISSA — Mas
não era você que estava ansiosa para encontrar o Guto?
OLÍMPIA —
Tenho que manter o equilíbrio...
CORTA PARA:
CENA 14.
AEROPORTO. LINHA DE VOO. EXTERIOR. NOITE
As comissárias
de bordo ajudam Lorenzo a se posicionar atrás do avião, que chega com um
microfone e uma caixa de som, conectada com a do avião. Lorenzo lê o que escreveu,
memoriza, reza e finalmente toma coragem... Ele começa a dizer.
LORENZO —
Senhores passageiros, desculpe interromper a viagem de vocês, mas é necessário!
O que eu vou falar agora é para expressar o quanto eu te amo, Melissa! Se você
estiver aí ainda, saiba que eu te perdoo por tudo! Eu te amarei além da vida.
Lorenzo
começa a cantar a música “Dio come ti amo” de Gigliola Cinquetti.
LORENZO —
Dio, come ti amo, non é possibile avere tra le braccia tanta felicita...
Atenção
Direção: A cena é
uma homenagem ao filme “Dio come ti amo” em que Gigliola Cinquetti cinqueti
canta a seu noivo quando ele vai embora.
E Lorenzo
termina de cantar a canção... Melissa desce do avião, corre para encontrar com
ele... E numa distância longe, os dois correm para se encontrar. Foca nos dois
correndo um para o outro, felizes, mandando beijos. E até que se encontram, se
unem, formando um só corpo, e um só espírito e terminando esse lindo capítulo
de hoje. Com beijos e amores, o nosso capítulo chega ao
FIM
NÃO PERCA OS PRÓXIMOS 3 CAPÍTULOS DA ÚLTIMA SEMANA!
0 Comments