Redenção - Capítulo 15 (Especial)

sexta-feira, maio 11, 2018


REDENÇÃO - CAPÍTULO 15





“VERDADES À TONA”


CENA 1/MANSÃO DOS DELLATORRE/INTERIOR/NOITE

Todos permanecem chocados e surpresos com a revelação Norma.

NORMA: É isso mesmo. Essa daí que você chamou de mãe durante a vida inteira, não passa de uma vadia que traiu a própria irmã. Não foi só ela... – (Aponta para Ricardo). – Esse filho da puta, sabendo de tudo, resolveu acobertar uma safadeza dessas.

Laís começa a chorar muito e fica completamente em estado de choque. Ela congela na hora. Ela respira e espira diversas vezes como se tivesse tendo um ataque.

MARCELA: Filha, não escuta o que essa mulher tá dizendo. Não tá vendo? É outra louca! É uma fã minha que... Que sempre fica me perseguindo, fica atrás de mim...

LÁIS (grita): Chega de mentiras! Chega, chega, chega, eu tô cansada! – (Vai até a mesa de comida e derruba tudo no chão). – Tô cansada de tudo! Chega! Meu Deus...

MARCELA (chorando): Filha... Não dê ouvidos a ela.

Laís olha para Norma.

LAÍS: Me fala... Me diz: como isso tudo aconteceu?

NORMA (chorando): Ela matou seu pai, seu próprio pai a facadas! Depois pegou a arma do crime, colocou minhas digitais nela e...

FLASHBACK:

Marcela coloca Laís sobre o sofá, sai da casa (ainda com as mãos sangrando), e pega seu celular. Ela disca o número da polícia.

Marcela começa a fingir que está desesperada.

MARCELA (celular): Alô, é da polícia? Eu queria fazer uma denúncia. -(tempo) - Tem uma mulher que acabou de matar o marido e eu estou ouvindo o choro da bebêzinha dela daqui de dentro da minha casa. Sou vizinha dela e não quero me identificar. Venham o mais rápido possível, ou ela pode matar a própria filha, pois ela está completamente louca!

FIM DO FLASHBACK

ELVIRA (chorando): A minha filha é um monstro! É um monstro! Tenho até vergonha de chamar de filha.

Norma vai até Elvira e a abraça.

NORMA (emocionada): Mãe, a senhora não imagina a saudade que eu tava de você.  – Termina de abraçá-la.

Norma coloca suas mãos sobre o rosto de Elvira e encara a mãe.

NORMA (emocionada/sorrindo): Mãe...

ELVIRA (emocionada): Eu tava morrendo de saudade de você também, filha. Eu pensei que tivesse morta, a Marcela tinha falado isso. Ela enganou todo mundo esse tempo todo. Filha... Filha, me perdoa? Me perdoa por tudo que eu já fiz nessa vida contra você? Por favor.

NORMA: Claro que eu te perdoo, mãe. Não tem como eu te odiar. E cadê o pai?

ELVIRA: Filha, seu pai faleceu... Tem muitos anos. Ele morreu em um acidente.

NORMA (chocada): O que? Não pode ser...

MARCELA: Vamos parar com o papo aí?

Laís se ajoelha no chão e chora muito. Ela segura firme seus cabelos.

Marcela vai até ela.

MARCELA: Filha... – Toca sobre o ombro de Laís.

Imediatamente, Laís empurra Marcela.

LAÍS (gritando/chorando): Não me chama de filha!

MARCELA: Como você vai acreditar nessa mulher? Você tá conhecendo ela hoje e ela não tem prova de nada disso.

NORMA: Você não tem mesmo coração. – (Altera o tom da voz). - Conta pra Laís logo, sua vadia! Você brincou com os sentimentos dela durante dezoito anos da vida dela!

MARCELA: Laís, eu posso te explicar...

LAÍS (chorando): Explicar o quê? – (Ela se levanta). – Hein? Vai me explicar o quê agora? Não tem o que explicar! – (Olha para os convidados). - Pra mim a festa já acabou! Saiam todos! Não ouviram? – (Gritando). – Saiam todos!

Laís expulsa todos os convidados debaixo de chuva.

Marcela olha para Norma.

MARCELA: Tá vendo o que você fez? Por que não morreu naquela cadeia logo de uma vez?

NORMA: Eu já não te disse? Eu sempre coloco Deus na frente das coisas, querida. Ele é justo, sabe o que fazer na hora certa.

Laís fecha a porta principal da mansão, seca suas lágrimas com suas mãos e vai na direção da escada. Marcela para na frente dela.

MARCELA: Aonde você vai?

LAÍS: Vou pegar minhas coisas e sair daqui!

MARCELA: Não, você não vai fazer isso!

LAÍS: Eu vou sair de qualquer jeito!

Marcela segura Laís.

MARCELA: Me perdoa, eu te peço...

LAÍS (com lágrimas nos olhos): Você já morreu pra mim. – Se solta dos braços de Marcela.
Laís vai em direção à porta.

NORMA: Laís? Filha?

LAÍS: Não me chama de filha, nunca te vi na minha vida. A verdade é que eu nem sei mais quem eu sou. Cansei, a minha vida já acabou. – Abre a porta e sai em seguida.

MARCELA (chorando): Merda! As coisas não eram pra terminar assim! – (Olha para Ricardo). - Ricardo, pelo amor de Deus, pega a chave do meu carro! Anda!

NORMA: Chega! Não se faça de coitada, todo mundo já sabe quem você é!

MARCELA: Quero ver provar tudo isso. Eu devia ter te matado na primeira oportunidade que eu tive. Devia ter pagado alguém na cadeia pra te matar!

NORMA: Por que não faz isso pessoalmente agora? Não é mulher pra isso? Foi mulher pra matar o Carlos e jogar a culpa em mim, não foi? Quero ver se é mulher pra me matar!

MARCELA: Vai se fuder!

Marcela sobe as escadas.

SANDRA: Amiga, você não vai atrás?

NORMA: Mamãe. – (Abraça Elvira). – Eu vou vir te buscar, viu?

ELVIRA: Não se preocupa comigo, filha. Vai atrás da Laís, tenta conversar com ela. Ela tá com a cabeça quente, logo você vai se entender com ela.

NORMA: Vou sim, e debaixo de chuva. – (Termina de abraçá-la). – Te amo. – Vai até a porta principal da mansão, abre, sai e Sandra vai atrás dela.

Ricardo olha pra Elvira.

ELVIRA: Tá olhando o quê? É... A casa caiu pra você e pra Marcela!

RICARDO: Eu não tenho nada a ver com isso.

ELVIRA: Claro que tem, foi cúmplice dela, e espero que os dois vão pra cadeia.

CENA 2/MANSÃO DOS DELLATORRE/EXTERIOR/NOITE

Debaixo de chuva, Norma e Sandra se dividem para procurar Laís.

CENA 3/MANSÃO DOS DELLATORRE/INTERIOR/NOITE

Marcela desce as escadas com uma barra de ferro nas mãos.

MARCELA: Cuida de tudo, Ricardo. Eu vou atrás da Laís!

RICARDO: Debaixo de chuva?

MARCELA: É, porra, debaixo de chuva!

RICARDO: E essa barra de ferro?

MARCELA: Não é da sua conta!

ELVIRA: Desista, sua máscara já caiu!

MARCELA: E eu ainda vou dar o que você merece, sua múmia ambulante! Espera só pra ver. Vou dar seu troco. – Sai da mansão.

CENA 4/CASA DE MATEUS/EXTERIOR/NOITE

Dentro do carro, Lucas e Mateus conversam.

MATEUS: Meu Deus... Que babado.

LUCAS: Nunca pensei isso da Marcela.

MATEUS: Coitada da Laís, eu imagino o choque... A gente deveria estar lá pra tentar animar ela.

LUCAS: Você acha mesmo que ela naquele estado ia ter ânimo pra conversar com a gente?

MATEUS: Tem razão. Péssima ideia! Bom, obrigado por me deixar na porta de casa, meu carro tá no mecânico e não deu mesmo pra ir te buscar. Desculpa por ter feito você perturbar o seu pai.

LUCAS: Se preocupa não, ele sempre me empresta o carro.

MATEUS: Você quer entrar? Eu faço uma janta pra nós.

LUCAS: Melhor não, meu pai já deve estar me esperando.

O celular de Lucas toca.

LUCAS: É ele. Foi só falar... Eu tenho que ir, depois a gente conversa.

Mateus sai do carro.

MATEUS (sorrindo): Até mais. – Fecha a porta do carro.

Lucas dá partida no carro.

CENA 5/CASA DE PEDRO/EXTERIOR/NOITE

Nina bate na porta desesperadamente. Pedro atende.

PEDRO (surpreso): Você?

Nina entra na casa.

NINA: Eu preciso conversar com o senhor. É sobre o Lucas.

PEDRO: Ele já me contou que te largou. Eu achei foi bom, já que meteu chifre nele.

NINA: Eu meti chifre nele? Meu Deus, o Lucas é mais mentiroso do que eu pensava.

PEDRO: Como assim? Desembucha!

NINA: O Lucas não é quem aparenta ser pro senhor. Eu tenho provas. Tudo que eu mostrar aqui, pra você, é a mais pura verdade.

PEDRO: Começa.

Nina pega o celular, coloca no vídeo que gravou de Lucas e Mateus se beijando, e mostra para Pedro, pai de Lucas.

NINA (mostrando o vídeo): Foi gravado há poucos minutos. E aí? Isso é suficiente?
Pedro fica completamente chocado.

CENA 6/RUA/NOITE

Norma anda pelas ruas vazias. Ela procura por Laís. A chuva continua forte.

NORMA (gritando): Laís! Filha, onde tá você?

Norma vira pra esquerda, olha para a direita e, de repente, um farol se acende na frente dela.

NORMA (gritando): Que merda é essa? Sai desse carro, palhaço!

Norma dá leves passos pra trás. O carro acelera e acerta Norma em cheio, que cai no chão, mas não desmaia, pois o impacto não havia sido tão forte.

De repente, Marcela sai do carro com uma barra de ferro nas mãos e vai até Norma.

MARCELA: Era isso que você tava procurando, não era? – (Acerta a barra de ferro na barriga de Norma). – Sua vadia, você acabou com a minha vida, com a vida da Laís! – Golpeia a cara de Norma com a barra de ferro.

NORMA (com a boca sangrando/sorrindo): Vai, continua.

Marcela dá mais quatro golpes com a barra de ferro em Norma.

NORMA (rindo): Anda, continua! Vai! – Cospe sangue.

MARCELA: Mas o quê? – Pega Norma pelos cabelos e arrasta.

Marcela bate a cabeça de Norma contra o carro diversas vezes e a joga no chão. Norma sangra bastante e fica meio tonta, mas consciente.

NORMA: Você terminou, piranha? – (Se levanta com dificuldade). – Agora é a minha vez! – Dá um soco forte na cara Marcela, que bate com a cabeça no carro.

Norma segura Marcela pelos cabelos, abre a porta do carro e fecha a porta na cabeça de Marcela, que grita de dor.

NORMA (gritando): Não era isso que você tava procurando? – Joga Marcela no chão e dá um chute na cara dela.

Norma fica em cima da vilã e dá várias sequências de socos na cara de Marcela.

Marcela tenta se defender, mas não consegue.

MARCELA: Me solta! Me solta, sua vadia! Ficar em cima de mim é fácil, porque parece que você pesa toneladas.

NORMA: Você é uma putinha desgraçada que merecia isso há muito, mais muito tempo! Isso daqui é pela armação que você fez contra mim, por ter me incriminado. – (Dá um soco forte em Marcela). – Essa daqui é pela minha filha Laís e pela minha mãe! – (Dá dois socos fortes seguidos na cara de Marcela). – E essa daqui é pela cara de hipócrita, pela cara de piranha que você tem! – Dá outro soco bem forte na cara de Marcela.

Norma se levanta toda ofegante e com o punho todo vermelho. Close no rosto cortado e ensanguentado de Marcela, enquanto a chuva tenta lavar o sangue.

NORMA: Eu tinha sonhado com esse momento a dezoito anos da minha vida, e ele finalmente chegou! – Se vira e pega a barra de ferro no chão.

No mesmo momento, Marcela, com bastante dificuldade, se levanta e agarra Norma pelo pescoço, enforcando-a. Marcela coloca toda a sua força nos seus braços pra enforcar Norma.

MARCELA: Pensa que eu também não sei me defender? – Passa as unhas no pescoço de Norma até sangrar.

Norma dá uma cotovelada na barriga de Marcela, vira e, em seguida, dá um golpe com a barra de ferro na cara dela. Marcela cai no chão novamente.

NORMA: Lembra daquele dia? Lembra daquela sua tentativa horrível de tentar me matar com aquela arma, que não deu muito certo? Sabe, eu nem considerei um reencontro a altura. Um embate! É isso que chamam, né? Agora sim eu considero! Lavei minha alma embaixo dessa chuva. Você mesmo, sua puta... Você mesmo fez o favor de aparecer pra eu te dar um coça bem merecida, que aposto que você nunca vai esquecer na vida. – (Pega Marcela pelos cabelos). – Eu vou procurar minha filha, vou encontrar e vou conquistar ela! Nem você, nem ninguém vai me impedir, porque eu voltei não só com sede de vingança, voltei pra te destruir e acabar com você. Eu ainda... Escuta bem, sua cachorra: eu ainda vou te deixar na miséria! Pensa que eu não estranhei você ter conseguido aquele luxo todo em tão pouco tempo? Você não tinha onde cair morta! Alguma coisa aí tem, e essa coisa me faz sentir cheiro de sangue de longe. Eu não vou desistir!

MARCELA (sorrindo): Quer sua filhinha? Fique com ela então. Nem tava mais suportando aquela vaquinha dentro de casa mesmo. Eu ensinei tudo pra ela, ensinei mesmo. Mas no fundo ela é igual a você, uma sonsa. Agora, se pensa que eu vou deixar você me destruir... – (Começa a rir). – Se você pensa que eu vou deixar você me destruir... Ah, mas você tá muito enganada se pensa isso. Eu tenho tantas outras cartas na manga... Você nunca vai saber o que eu fiz! Eu posso ter errado muito, mais muito no passado, e não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu vou pro inferno, mas você um dia vai junto comigo! Pode ter certeza!

Norma solta Marcela.

NORMA: Pensa que eu tenho medo das suas ameaças? Se é guerra que você quer, é guerra que você vai ter. E eu cheguei pra ganhar essa guerra! Pode ficar com sua barra de ferro. Quando resolver tentar me agredir de novo, arrume outro jeito, meu bem. Barra de ferro e tapa na cara é clichê, meu negócio é no mano a mano. – (Solta a barra de ferro). – Até mais, querida irmãzinha... – Vai embora, enquanto Marcela permanece no chão.

CENA 7/CASA DE HUGO/SALA/INTERIOR/NOITE

Deitado no sofá, Hugo assiste a um filme pornô num canal erótico. Sílvia entra na sala e se assusta.

SÍLVIA: O que é isso?

HUGO: Um filme pornô, não tá vendo? O cara tá comendo a mina de quatro, olha só que delícia ele enfiando tudinho na bucetinha dela.

SÍLVIA: O que tá acontecendo com você?

HUGO: Credo, só porque eu tô vendo filme pornô? Foda-se, eu não sou mais criança.
Sílvia pega o controle e imediatamente desliga a TV. Hugo se levanta do sofá.

HUGO: Qual é o seu problema?

SÍLVIA: É isso que eu pergunto pra você: qual é o seu problema?

HUGO: Você tá toda estranha, fica toda hora reclamando porque eu bebo e agora reclama porque eu to assistindo um pornô? Ah, que merda.

SÍLVIA: O problema é que aqui é uma casa de família e paciência tem limites! Você não é mais criança, tá certo. Mas pare de tentar agir como uma! Tá parecendo mesmo é um moleque.

HUGO: Eu te odeio. – Sai da sala.

CENA 8/CASA DE HUGO/CORREDOR/INTERIOR/NOITE

Hugo passa pelo corredor para ir ao seu quarto, mas percebe que a porta do quarto de Sílvia está aberta. Ele entra.

Dentro do quarto, Hugo vê várias fotografias dele ainda criança ao lado de Sílvia. Ele vai até a porta do quarto. No momento em que ia sair, ele olha para o lado e vê uma caixa velha debaixo da cama de Sílvia. Então, Hugo vai até a cama, se ajoelha e pega a caixa. Ele abre e dentro da caixa vê vários recortes de jornais com Marcela na capa.
Hugo pega um recorte de jornal.

HUGO: Marcela? Essa não é a mãe da Laís? Por que todos esses jornais tem o nome dela: Marcela Dellatorre?

Sílvia, de repente, entra no quarto e se surpreende ao ver Hugo.

SÍLVIA: Hugo?

Hugo se levanta com um dos recortes de jornais na mão.

SÍLVIA: O que você tá fazendo aqui? E por que tá segurando isso?

HUGO: A porta tava aberta, você nunca me deixou entrar nesse quarto, fiquei curioso. E quando entrei, vi essa caixa e nela tem um monte de recorte de jornal, e tudo com Marcela Dellatorre, a mãe da Laís, nele. O que significa isso? Por que essa perseguição toda com a Marcela?

Close em Sílvia sem respostas após ser jogada contra a parede.

CENA 8/CASA DE PEDRO/INTERIOR/SALA/NOITE

Lucas entra dentro de casa, liga a luz da sala e se depara com Pedro sentado na cadeira e com a cabeça baixa.

LUCAS: Pai? – (Corre até ele preocupado). – Pai, o que houve? O senhor tá passando mal?

Pedro levanta sua cabeça e encara Lucas, com os olhos avermelhados de fúria.

LUCAS: Pai, você tá bravo porque eu não atendi sua ligação? Desculpa, ok? – (Se afasta dele e sorri). – A festa tava tão boa, mas infelizmente aconteceu uma coisa com a minha amiga Laís.

Pedro, sem falar nada, se levanta e vai até ele.

LUCAS: Pai, por que tá me encarando assim? Já pedi desculpas pro senhor. Quer que eu faça o jantar?

Pedro dá um soco bem forte na boca de Lucas.

Lucas passa a mão na boca e percebe que a mesma está sangrando.

LUCAS (chorando): Por quê? Por que isso? O que eu te fiz?

PEDRO (furioso): Seu filho de uma puta! Então quer dizer que você é viado, seu merda? Você é a porra de um viado? – (Grita). – Eu vou te matar!

Close em Pedro furioso.

(A cena congela com um efeito amarelado, que aos poucos vai se despedaçando como um vidro em Lucas com a boca sangrando e completamente assustado).

You Might Also Like

0 Comments

Popular Posts

Total de visualizações de página

Translate

ONLINE

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *