Perna de Independência - Especial/Filme(Vale Reler)

quinta-feira, maio 17, 2018


Perna de Independência 
Há 195 anos atrás, em 6 de setembro de 1822...
Cena 1: //Taberna//
Perna Mecânica, uma camponesa, vive com sua eterna companheira, Gata Rabuda, em uma taberna perto das margens de um rio... O rio Ipiranga.
Perna está lavando roupa.
- Perna: Gata, minha doçura, faça o humilde favor de se deslocar até onde estou...
Gata se levanta da cadeira e vai.
- Gata: Oi, meu amor, o que queres?
Perna larga as roupas.
- Perna: Venhamos se vestir adequadamente, iremos visitar o Palácio!
Elas se vestem.
Perna está vestida com um vestido armado e brilhante.
Gata está vestida com um vestido armado e cheio de lantejoulas, plumas e brilhos e de peruca.
- Perna: Onde vais vestida de tal maneira? Aparenta-te com uma galdéria (prostituta no português de Portugal)...
- Gata: À mim mesma decido de que maneira me vestir... Estou deslumbrante para ocasião certa...
- Perna: Caminhemos ao palácio!
Elas saem.
Cena 2: //Palácio - Cozinha//
- Empregada: Preparemos com sutileza e sem ademais, o alimento de vosso imperador... Vosso príncipe regente tem muita sede por alimento!
- Cozinheira: Claro!
Uma empregada cai com uma panela de molhos.
- Empregada: Esta se demonstra uma inútil mesmo! Limpe o piso!
- Empregada 2: Claro!
- Empregada: Onde vais? Irás limpar o piso com sua língua... Limpe agora!
- Cozinheira: Atreva-se à obrigá-la e colocarei minha poncheira em sua garganta e segurarei seu pescoço com muita firmeza e confiança...
- Empregada: Levante-se e limpe o piso com o esfregão...
- Empregada 2: Claro!
A empregada 1 sai.
- Cozinheira: Galdéria, Vadia, Vagabunda e Vendida! Acha que manda em todos nós...
Cena 3: //Entrada do Palácio//
Perna e Gata chegam.
- Guarda 1: Olá. Sejam bem-vindas ao palácio. O que desejam?
- Perna: Chamo-me Mecânica e fui solicitada à comparecer ao palácio.
- Guarda 1: Quem és a galdéria (prostituta) perto de vossa pessoa?
- Gata: Galdéria és sua genitora materna...
Gata pisa forte com a pata sobre o pé do guarda.
- Guarda 1: Como te atreves à insultar-me?
- Perna: Perdoe-a... Esta és minha companheira de residência... Poupança...
- Guarda 1: Esta se à solicitado nos aposentos do imperador?
- Perna: Negado... Solicitada à comparecer junto à mim na cozinha...
- Guarda 1: Podem entrar... Bem-vindas ao palácio!
Elas entram.
- Gata: Guarda Inútil... Muito belo o palácio...
- Perna: Afirmativo...
- Gata: Já sei...
- Perna: O quê? 
- Gata: Dirija-se à cozinha... Irei aos aposentos do imperador...
- Perna: O que vais fazer lá? 
- Gata: Retirar uma casquinha do vosso imperador...
Gata fica com um olhar safado.
- Perna: Vê se não vás à fazer nenhum descontrole...
- Gata: Deixe com minha pessoa.
Gata sobe as escadas com um olhar safado. 
Cena 4: //Cozinha//
Perna entra e a cozinheira se assusta e grita.
- Cozinheira: AAAAAAHHHHH! Uma perna vivaaa!
- Perna: Calma... Eu sou uma pessoa qualquer... Tenho boca, mãos...
- Cozinheira: O que fazes aqui?
- Perna: Vim à mando de uma madrinha de minha pessoa... Marian.
- Cozinheira: Ahhhhhhh... A famosa Perna Mecânica...
- Perna: O que tenho à fazer?
- Cozinheira: Confira os molhos e apure o sabor.
- Perna: Claro!
Perna sobe num banco e pega uma poncheira e prova os molhos.
Cena 5: //Aposentos do Imperador//
Gata anda pelo corredor.
- Gata: Achei... Aposentos do imperador... D. Pedro I que se prepare...
Gata bate na porta e abre.
- Gata: Com vossa licença...
- D. Pedro I: O que queres?
- Gata: Vim à mando de uma empregada... Ela disse à minha pessoa que vosso imperador sente algumas dores... Me aconselhou à massageá-lo...
- D. Pedro I: Sim... Sinto dores... Entre...
Gata entra e fecha a porta e passa a chave sem que D. Pedro I note.
- Gata: Onde sente dores?
- D. Pedro I: Nas pernas...
- Gata: OK... Vou começar a massagem...
D. Pedro I se deita e relaxa...
Gata aproveita que ele fechou os olhos e tira a roupa.
- Gata: Vou à iniciar...
- D. Pedro I de olhos fechados: Sim...
- Gata: Diga adeus à vossas dores...
Gata pula em cima de D. Pedro.
Ele abre os olhos.
- D. Pedro I: Largue-me...
Gata começar a gemer.
- Gata: Ahhhhhhhhh. Ohhhhhhhhh... Enfia sua cobra em mim...
Gata penetra.
D. Pedro I: Ahhhhhhhhh. Ohhhhhhhhh.
Na cozinha... Se escutam os gemidos.
- Cozinheira: O que és isso? Misericórdia. 
- Perna pensa: Deve ser a Gata...
- Perna: Os molhos estão perfeitos... Estou indo... Bom dia...
- Cozinheira: Bom dia...
No quarto...
- Gata: Ahhhhhhhhh. Ohhhhhhhhh.
- D. Pedro I: Minha pessoa vai ejacular.
- Gata: Dentroooo.
D. Pedro I solta um gemido alto.
- Gata: Ahhhhhhhhh. Ohhhhhhhhh... Satisfeita... Acabaram-se suas dores...
Gata se veste e sai. D. Pedro I fica cansado.
Cena 6: //Palácio - Térreo//
Gata Rabuda: Pensei numa coisa, que tal minha pessoa entrar em um cabaré?
Perna sai da cozinha e escuta tudo.
Gata Rabuda: Eu quero mostrar meu outro lado...
Perna: Que lado?
Gata Rabuda: Nada.
Perna: Fala agora!
Gata Rabuda:Eu gostaria de trabalhar em um cabaré?
Perna: Você quer ser safada? Não quero que minha mulher sejas roubada de mim!
Gata Rabuda: Eu não quero ser safada... Ru apenas quero ir lá para me divertir! Não entendes?
Perna: Me desculpes, eu te entendo e te apoiarei, me perdoas?
Gata Rabuda: Sim.
Eles se abraçam.
Cena 7: //No dia seguinte...//
É dia 7 de setembro. Perna está do lado de fora da taberna e Gata também. Uma camponesa chega.
- Camponesa: O imperador irá fazer um comunicado.
- Perna: Caminhemos até lá...
Elas vão.
//Palácio//
- D. Pedro I: Eu lhes digo que hoje é um grande dia para este lugar! Iremos chegar à uma decisão importante.
Perna e Gata chegam.
- Perna fala alto: Mas que burburinho é esse?
- D. Pedro I: Vossa libertação!
- Gata: Na casa de sua genitora materna! Há míseros anos que não chegamos à fazer porra nenhuma...
- D. Pedro I: O que significa porra?
- Gata: Uma porcaria... Uma coisa ruim... Caralho... Tu és lerdo, tonto Imperador...
- D. Pedro I: O que quer que aconteça... Prendam-na!
- Perna: Ninguém vai à prender porra nenhuma... O que quer que aconteça... Eu farei mossa libertação... Moro aqui há 50 anos...
Perna e Imperador Dom Pedro I brigam:
Perna: Quem vai dar o grito de independência ou morte, sou eu!
Dom Pedro: Não! Sou eu!
Dom Pedro sai do Palácio.
Cena 8: //Lado de Fora do Palácio//
Imperador Dom Pedro I chama a todos.
Dom Pedro: Venham,minha cara população, hoje tenho que falar uma coisa importante.
As pessoas se perguntam. Dom Pedro fala:
Dom Pedro: Chegou a hora de se libertar de Portugal! É independência ou morte! 
Perna fala.
Perna: E eu tenho que falar algo, esse tempo todo, eu fiquei escondida, agora não aguento mais, eu preciso conhecer vocês! Meu nome é Perna! É independência ou viver escondida! Sou filha bastarda de D. Pedro I...
- Público: Ohhh!
- D. Pedro I: Calúnia...
- Perna: Minha mãe... Maribel! Ficou contigo e embuchou. Nasceu eu!
Perna e D. Pedro I se abraçam.
Eles vão às margens do rio.
- D. Pedro I: Será no "já"!
- Perna: 1...
- D. Pedro I: 2...
- Perna: 3...
- D. Pedro I: Já...
- Perna e D. Pedro I gritam: INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Um camponês canta uma música e surge o hino nacional.
Perna canta:
No dia que eu nasci, eu fui escondida, onde queria ir, fui impedida, brava gente, brasileira!Eu conquistei a pátria com nosso pai, o poder de se libertar, o poder de se libertar pelo Brasil, Perna ficar livre ou se esconder pelo Brasil!
Cena 9: //Aposentos//
Imperador Dom Pedro I se desculpa com Perna.
Dom Pedro: Perna, me perdoes por ter escondido todos estes anos!
Perna: Sim, eu te perdôo! Vem,me abraça.
Eles se abraçam.
Eles olham pra câmera.
Dom Pedro: Feliz Dia da Independência!
FIM

You Might Also Like

0 Comments

Popular Posts

Total de visualizações de página

Translate

ONLINE

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *