Jogo do Tempo - Capítulo 1(Reestreia no Vale Reler)

segunda-feira, maio 21, 2018


//Cenas do México//
Cena 1: //Casa de Heloísa e Bruno//
Heloísa e Bruno dormem. O telefone de Bruno toca. Ele se acorda e atende:
- Bruno: Alô!
- Funcionário: Sr. Bruno, estão chamando o senhor urgente! O juíz federal deu o veredito.
- Bruno: Obrigado, já estou indo!
Bruno se levanta, Heloísa percebe que ele não está mais na cama, abre os olhos e procura por ele.
- Heloísa: Amor... Cadê você?
- Bruno: Oi, tô trocando de roupa. Me ligaram dizendo que o juíz federal deu o veredito... Preciso ir para um julgamento agora.
- Heloísa: Mas, só são 4:30 da manhã!
Bruno sai do banheiro, já trocado de roupa.
- Bruno: Eu sei, mas é um julgamento de importância!
- Heloísa: Espera... Vou fazer um café para você levar!
Heloísa vai até a cozinha e prepara o café.
- Heloísa: Qualquer coisa, me liga. Hoje eu vou sair mais cedo de casa.
- Bruno: Tá bom, provavelmente, eu vou demorar bastante hoje no tribunal.
- Heloísa: Tá bom, tchau!
Ela beija Bruno e ele entra no carro. Ela fecha a porta e Bruno sai.

Cena 2: //Tribunal//
Bruno chega e comprimenta os juízes. Ele veste a bata e senta na cadeira. O juiz Alejandro começa a sessão:
- Alejandro: Estamos mais uma vez nesse tribunal para o julgamento final do acusado. Ele tem em sua lista, acusações de: Tentativa de estupro e assassinato. Vamos passar a palavra para o advogado Bruno Ferrer.
- Bruno: Muito obrigado juíz Alejandro. A vítima deu queixa no departamento de polícia e foi encaminhada à Justiça. Segundo ela, o acusado teria tentando violentá-la e assassinar o irmão dessa. O juíz federal analisou o caso e deu o veredito. Após uma séria conversa com ele, chegamos à conclusão.
- Advogado do Acusado: E qual sentença é, advogado?
- Bruno: O acusado que foi descrito pela vítima e encontrado pegará uma pena de... 14 anos e 4 meses de prisão.
- Advogado do Acusado: Como? 14 anos por algo que eu nem consideraria crime!
- Bruno: Como? Você não considera o que ele fez crime? Tentativa de estupro e assassinato.
- Advogado do Acusado: Mas foi só tentativa, o crime não aconteceu. E além do mais, julgaram sem minha presença.
- Bruno: Você apareceu em cima da hora, depois de já ter ocorrido a audiência em Júri Popular!
- Advogado do Acusado: Mas está errado mesmo assim... Meritíssimo, eu recorro a decisão.
- Alejandro: Essa decisão foi tomada faz algum tempo, só hoje, pôde ocorrer a audiência final. Então, mediante a decisão final. Declaro encerrado o caso.
- Advogado do Acusado: Como? Eu protesto!
- Alejandro: Você não tem esse direito, o caso está encerrado!
- Advogado do Acusado: Mas...
- Alejandro: Eu não aceito mais nenhum protesto já que você só apareceu aqui, esta semana, quando a decisão foi tomada à mais de um mês. Então, encerrado! Ele está condenado!
O advogado sai irritado do local.
- Bruno: Cada uma que aparece...

//Amanhece//
Cena 3: //Casa de Heloísa e Bruno//
Heloísa se acorda e se arruma. Faz o café. Toma banho. Pega as chaves do carro e parte para o Hospital.
- Heloísa: 🎶 Like a Virgin! Touch for the very first time🎶
Bruno liga.
- Heloísa: Oi Amor, tô no carro.
- Bruno: Tá bom, tô na pausa de mais um julgamento.
- Heloísa: Hoje eu tô de plantão...
- Bruno: Que pena. Eu iria fazer uma sessão especial com você, hoje.
- Heloísa: Ah, que pena. Fica pra próxima... Agora, tenho que ir. Beijos. Tô chegando no hospital.
- Heloísa: Tá bom. Beijos... Mas antes, me conta qual seria essa sessão?
- Bruno: Bom... Só em carne e osso pra ver.
- Heloísa: Hum, sei... Agora tchau.
- Bruno: Tchau.
Heloísa chega no hospital. Uma menina vai entrando.
- Socorrista: Menina de 12 anos. Ferida em fogo. A casa estava em chamas. Ela se machucou e caiu perto do fogo.
- Heloísa: Eu cuido dela. Funcionária Elisa, leve minhas coisas para a sala.
A menina fica sem ar e desmaia. Parada cardíaca. A perna dela está em carne viva.
- Heloísa: Prepare uma sala. Cirurgia agora.
Heloísa entra na sala.

Cena 4: //México//
Bruno sai do fórum e entra no carro. Seu telefone toca novamente. Número desconhecido. Ele atende.
- Bruno: Alô?
- Juan (Pai de Bruno): Alô. Meu filho, sou eu.
- Bruno: Oi Pai. O que houve?
//Argentina//
- Juan: Filho. Tá uma tempestade aqui. Queremos ir para sua casa. Um furacão está passando aqui. Chove sem parar há 3 dias.
//México//
Bruno pensa.
- Bruno: Sim Pai. Pode vir. Qual dia seria o certo?
- Juan: Daqui à 1 dia e meio. No vôo da madrugada.
- Bruno: Tudo bem. Depois nos falamos
- Juan: OK. Tchau filho
- Bruno: Tchau Pai.
Bruno desliga e procura o calendário.
- Bruno: Caramba, eu tô à noite no Fórum. Amor vai ter que buscá-los.

Cena 5: //Argentina//
O céu clareia com os relâmpagos. O vento está forte. Chove sem parar. Trovões estremecem ao fundo.
//Casa dos Pais de Bruno//
Juan chega no quarto. Os irmãos de Bruno: Isabela e Diogo, estão cobertos. A mãe de Bruno: Rosália, observa a tempestade de seu quarto.
- Juan: Liguei para o Bruno. Ele disse que podemos ir para a sua casa.
- Rosália: Graças à Deus. Eles não aguentam mais.
- Juan: Vamos pegar o vôo da noite de amanhã. Vamos preparar as malas.
- Rosália: Ai Meu Deus. Amor, vamos nos proteger.
Um brilho começa e Juan e Rosália se jogam junto das crianças e se cobrem com os lençóis do pé a cabeça.
Uma explosão forte ocorre nos fios de energia com um raio atingindo.
Ouve-se um estrondo forte, os vidros das casas se quebram e tudo fica escuro. Os vidros estão sobre os lençóis. A família se descobre.
- Juan: Vou procurar uma lanterna
- Diogo: Não precisa Pai, no celular tem.
As lanternas se acendem. Eles se levantam e vão até a porta. A porta é aberta e se vê um cenário de destruição: Árvores estão no chão, o tornado está na beira do mar, a fiação estão pendurada.
- Rosália: Meu Deus, Juan. Precisamos ir embora daqui agora.
O celular de Diogo voa, cai na rua e ele vai pegar. O celular está sobre um fio exposto.
- Rosália: Filho, tenha cuidado...
Diogo pega no aparelho e leva um choque. Ele começa a sangrar pelo nariz e boca. Diogo tenta se soltar e pisa numa poça de água e é arremessado com força na parede.
- Juan: Filho! Aí, Meu Deus.
- Rosália: Filho... Filho!
Ele cai todo ensanguentado. Rosália fica paralisada.
- Isabela: Mãe... Mãe... Tá tudo bem?
- Juan: FILHOOOOO.
Juan corre até ele, os vizinhos do ligam para uma ambulância. Começa a ventar mais forte.

//México//
Cena 6: //Hospital//
Heloísa sai da sala de cirurgia depois de 6 horas de uma cirurgia complicada.
O seu celular toca, é Bruno.
- Heloísa: Oi Amor.
- Bruno: Oi. Eu preciso falar urgente contigo.
- Heloísa: Pode falar. O que foi?
- Bruno: Meus pais... Na Argentina, está passando um furacão. Chove há 3 dias sem parar. Venta muito. Eles estão vindo para cá, amanhã à noite. Eles vão ficar lá em casa. Tem algum problema para você, amor?
- Heloísa: Não, receberemos eles com muito carinho.
- Bruno: Aí, tá o problema... Não vou poder ir buscar eles. Tô à noite no Fórum. Você vai precisar buscá-los.
- Heloísa: Tudo bem, eu vou.
A luz do hospital acaba.
- Heloísa: Amor. Vou desligar. Urgência. A luz do Hospital acabou.
- Bruno: Tudo bem. Tchau. Beijos.
Uma sirene ecoa por todo hospital.
- Microfones: Urgência na Ala de Recuperação.
- Heloísa: Aí Jesus.
Heloísa sai correndo. No caminho, ela bate num balcão e cai no chão. Ela se levanta com dor.
- Heloísa: Ah, aí que dor. Droga! Mas depois eu resolvo isso.
Ela vai até um quarto. A paciente está sem respirar. Ela tenta reanimá-la.
- Heloísa: Vamos, menina. Me ajude.
Ela continua fazendo massagem.
- Heloísa: Aí que dor. Por favor, acorda.
De repente, A luz volta. Ela volta a respirar com ajuda de aparelhos.
- Heloísa: Ufa.
Ela escuta pingos vindo do chao.
- Heloísa: Ué, tá chovendo?
Heloísa abaixa a cabeça e percebe que está sangrando.
- Heloísa: Ah, Meu Deus.
Foco em Heloísa com a mão ensanguentada.

//GANCHO//

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