Capítulo 24: Dores
//Amanhece//
Cena 1: //Casa de Sulamita//
Diná está inquieta, sem ter notícias da amiga que saiu desde a noite.
• Diná: Meu Deus, cadê a Sulamita. Ela ainda não chegou, desde ontem... Ela nunca foi de sair e não avisar.
Nesse momento, a campainha dá casa toca.
• Diná: Será que é ela? Vou lá.
Diná sai de dentro da casa e vai até o portão atender.
Ao abrir, ela se depara com um saco na frente da casa e um carro sai em disparada.
• Diná: Quem deixou isso aqui? Será que ele não percebeu que o embrulho caiu do carro... Moço!
O carro vai embora.
• Diná: O que será que tem aí?
Ela se abaixa e abre o saco.
Ela se depara com Sulamita, toda ensanguentada e com a cabeça aberta.
• Diná: SULAMITA! NÃO, NÃÃÃÃÃO! NÃO, SULAMITA!
Os moradores ouvem o desespero e saem de casa.
• Figurante: Dona Diná, o que houve?
• Diná: A Sulamita!
Ela aponta o dedo para o saco e as pessoas se juntam e vêem o corpo dela.
• Figurante: Liguem para a polícia.
• Diná: Minha amiga... Meu Deus, que horror!
Ela chora desesperada e se agarra com o corpo de Sulamita.
//Algumas horas depois//
O carro do IML chega até a casa de Diná e recolhe o corpo.
• Funcionário: Você vai ter que vir conosco senhora, nos repasse os documentos dela.
• Diná: Mas, eu sei que é ela! Eu reconheço ela.
• Funcionário: Vamos ajudar a fazer o velório, já que o cemitério fica bem do lado.
• Diná: Tá bom...
O carro é ligado e sai.
Diná fica arrumando Ariel.
• Ariel: Mãe, o que houve com a tia?
• Diná: Ela morreu, minha filha. Vai agora morar no céu. Mas vamos lembrar dela, sempre.
• Ariel: Nós vamos ficar sozinhas?
• Diná: Não, será eu, você e Deus conosco!
Elas se arrumam e saem.

Cena 2: //Mansão Gonzalez//
Samantha acorda e beija Vítor, que ainda dorme. Ela fica acariciando ele.
• Samantha: Bom dia, meu amor.
Vítor abre os olhos.
• Vitor: Bom dia...
• Samantha: Bom dia, dormiu bem?
• Vítor: Não muito.
Ele se levanta e entra no banheiro.
• Samantha pensando: Ele ainda está em choque com a morte da Sulamita... Mas ela teve o fim que estava merecendo
De repente, alguém bate na porta.
• Samantha: Já vai...
Ela veste um roupão e abre a porta.
É a empregada com sua filha nos braços, Teresa.
• Samantha: O que é? Ela tá com alguma coisa?
• Empregada: Ela não está com nada, mas... Eu peço demissão, não aguento mais ficar com a menina. A senhora não liga pra ela faz 1 mês. E além do mais, não recebo salário!
• Samantha: Você tem que dar um jeito de ficar. Eu... Dou um jeito de lhe pagar, mesmo que seja atrasado.
• Empregada: Eu não vou mesmo! Já chega de tanta promessa, a senhora falou isso, a mesma coisa, há dois meses e não cumpriu! Então, Tchau!
• Samantha: Aff, tá! Cai fora. Me dá ela!
Samantha pega a filha nos braços e fecha a porta.
• Samantha pensando: Ninguém quer ficar com a menina... E agora? Minha vida acabou. Eu vou ter que cuidar dessa pirralha...
Vítor sai do banheiro e se depara com Samantha.
• Vítor: Ué, ela não tava com a empregada?
• Samantha: Ela foi embora. Agora não posso mais sair, por causa dela.
• Vitor: Ah, ok... Eu vou sair, vou visitar a Gabriela. Ela está passando por uns problemas.
• Samantha: Tá bom. Até mais tarde!
Vítor sai.
• Samantha: Nem me beijar, beijou! Eu hein.
Ela olha para a bebê.
• Samantha: Eu vou dar você, sabia? Não gostei do seu nascimento. Não gostei de você. A empregada idiota se demitiu. Já basta o Paulinho. Então, é isso! Vou dar você... Mas pra quem?
Samantha fica pensando.
• Samantha: Mas quem? Quem? Ah, já sei! A Judite... Preciso sair. Você vai junto!
Samantha se levanta e começa a trocar de roupa.

//Alguns minutos depois//
Cena 3: //Casa de Gabriela//
Vítor toca a campainha.
Gabriela abre a porta.
• Vítor: Oi, minha irmã. Vim te fazer uma visita!
• Gabriela: Meu irmão, entre!
Vítor entra e vê os bebês dormindo. A casa está toda bagunçada.
• Vítor: Nossa, aqui está bem desarrumado...
• Gabriela: Ando sem tempo, ultimamente.
• Vítor: Senta aqui no sofá, quero falar contigo.
Eles se sentam no sofá.
• Vítor: O que tem acontecido? Você e o Fernando nunca foram de se desentender, sempre eram unidos. E o que está acontecendo agora?
• Gabriela: Na verdade, eu não sei. Mas, ele tem chegado muito tarde em casa. Isso está me deixando cismada. Ele sempre me avisava, mas hoje é como se ele não tivesse celular. Não tem tempo para os filhos...
• Vítor: Calma, é a pressão psicológica. Ele trabalha mais que o dobro, para sustentar vocês quatro. Não é fácil, converse cuidadosamente com ele. Nada se resolve em tapas, brigas.
• Gabriela: Mas, eu já cansei... Cansei, Vítor! Eu nunca mais me cuidei direito. Só tenho tempo para as crianças.
• Vítor: Se você estiver precisando de ajuda, é só me pedir. Eu posso te ajudar, tá bom? Agora, vamos arrumar essa casa. Vou deixar tudo nos trinques.
• Gabriela: Ai meu irmão, só você para me motivar.
Eles se levantam e começam à fazer uma arrumação na casa.

Cena 4: //Lugar Desconhecido//
Samantha desce do carro com uma cadeirinha onde sua filha está.
• Samantha: Se eu não me engano, a casa dela deve ser aquela ali. Vamos ver se ela ainda mora lá!
Samantha caminha até a casa pensada.
Ela toca a campainha.
• Samantha: Ih, será que não tem ninguém em casa? A casa é toda escura e fechada, parece casa de filme de terror.
A porta se abre, e uma mulher sai lá de dentro. Ela, está vestida com um véu preto que cobre todo o seu rosto.
• Samantha: Olá, é... Eu gostaria de falar com Judite, a moradora dessa casa. Ela está?
• Você está falando com ela mesma.
A mulher tira o véu e se revela, Judite (Daniela Castro).
• Judite: Oi, Samantha... O que você quer de mim? Depois de tanto tempo, 15 anos sem me procurar...
• Samantha: Eu gostaria de entrar, posso?
• Judite: Antes, revele o que você quer...
• Samantha: Eu... Quero lhe fazer uma proposta.
• Judite: Pois, entre!
Ela abre a porta e Samantha entra.
• Judite: Seja direta, se sente aí nessa cadeira e diga!
Samantha senta numa cadeira que tem debaixo de uma lona, no quintal.
• Samantha: É... Eu, hoje em dia, sou casada com um rapaz bonito. Mas, eu, tenho um fruto de um artigo relacionamento meu, que infelizmente, teve a morte do companheiro. Atualmente, eu ando muito sem tempo e saída. E agora, nesse momento, eu queria te fazer uma proposta!
Samantha vira a cadeirinha e revela a sua filha à Judite.
• Samantha: Judite, minha amiga. Você aceita essa criança para você? Doação minha...
Judite fica surpresa com a proposta de Samantha.
• Judite: Não, recuso. Não mesmo, pode dar meia volta se for essa sua proposta!
• Samantha: Por favor, Judite... Pensa na nossa amizade! Fomos amigas durante tanto tempo...
• Judite: Não, principalmente nessa sua falsa amizade. Faz 15 anos que a gente não se vê e você nem me procura, mas do nada, volta como se fosse de casa. Principalmente desde que saiu daquele...
Samantha interrompe ela.
• Samantha: Aceita, por favor, Judite. Caramba, você vai tirar um grande peso das minhas costas!
• Judite: Fez porquê quis, teve porquê quis... Assuma sua responsabilidade como mãe.
• Samantha: Não, não vou! Aceita, por favor. Eu te pago uma boa quantia todo mês!
• Judite: Aff... Tá, tá bom... Mas, que quantia?
• Samantha: Mil e quinhentos por mês.
• Judite: Bom, até que não é uma má oferta... Tá, tá bom. Eu aceito!
• Samantha: Sabia que podia contar você! Minha amiga...
Samantha se levanta e abraça Judite de uma vez.
Judite faz cara de nojo.
• Samantha: Agora, eu preciso ir. Aqui estão todas as coisas dela... Eu, vou mandar trazerem o berço, depois.
• Judite: Tá, tá bom. Mas não se esquece... Os mil e quinhentos, na minha mão.
• Samantha: Tá bom... Ah, e o nome dela é Teresa.
Ela abre a porta e sai.
Judite fica parada olhando para Teresa.
• Judite: Olá, minha filha...

Cena 5: //Casa de Gabriela//
Vítor e Gabriela estão sentados em cadeiras, exaustos.
• Gabriela: Valeu a pena, a casa está limpa, arrumada... Obrigada, meu irmão.
• Vítor: De nada... Bom, agora eu preciso ir... Tchau!
Ele se levanta e beija ela.
Em seguida, beija os sobrinhos.
• Gabriela: Tchau, até outro dia.
• Vítor: Pensa direito no que eu te falei!
Ele sai, entra num carro e vai embora.
• Gabriela: Ah, que seja tudo como o Vítor disse. Eu não mereço passar por tal humilhação, para mim, já seria demais!

//Alguns minutos depois//
Cena 6: //Mansão Gonzalez//
Vítor chega em casa e encontra Samantha, lendo o jornal.
• Vítor: Oi, meu amor. Voltei!
• Samantha: Oi... Como foi lá?
• Vítor: Bem... Cadê a Teresa e o Paulinho?
• Samantha: Ah, Paulinho está brincando no quarto e Teresa, eu dei para uma amiga.
Ela continua lendo o jornal.
• Vítor: O quê? Você... Você deu a Teresa?
• Samantha: Sim, ué. Eu não queria ela. Não gostava dela, ela tava só ocupando espaço aqui. Então, dei ela para uma conhecida.
• Vítor: Meu Deus, Samantha... VOCÊ PERDEU O JUÍZO? ULTIMAMENTE, SUAS ATITUDES VEM ME DEIXANDO BASTANTE CHATEADO!
• Samantha: O quê, por exemplo?
• Vítor: A morte severa e cruel da Sulamita, e agora deu a Teresa... Quer saber, eu vou para o quarto.
Vítor sobe.
• Samantha: Ah, não...
Ela se levanta e vai atrás.
Vítor, está indo para o quarto, quando passa pelo quarto de Paulinho e escuta ele chorando.
• Vítor: O que será?
Ele abre a porta e vê Paulinho chorando, abraçado à um urso de pelúcia.
• Vítor: Paulinho, o que houve?
• Paulinho: Vítor? Ah, nada não...
• Vítor: Paulinho, nada, não faz ninguém chorar...
• Paulinho: Se eu te falar, você promete que não conta para minha mãe?
• Vítor: Sim... Prometo!
• Paulinho: Tá bom... É... Eu vi, você e a mamãe, matando a Salamita.
• Vítor: Você?
Vítor fica chocado.
• Vítor: É... Mas como?
• Paulinho: Eu escutei tiros.
• Vítor: Meu Deus... Paulinho, quero falar com você... Promete que nunca vai contar o que viu! Promete. Se não, eu vou preso e a mamãe também. E você vai ficar só.
• Paulinho: Tá, tá bom... Eu não conto.
• Vítor: Então, me abraça agora e tenta esquecer o que viu!
Eles se abraçam.

//Resumo de Cenas//
Ariel e Diná chorando no enterro de Sulamita, se despedindo dolorosamente.
Vítor e Paulinho ficando muito amigos, e compartilhando momentos.
Teresa sendo cuidada por Judite, que está sendo paga por Samantha para isso.
Gabriela e Fernando conversando e voltando à vida normal, sem discussões.

De repente, surge na tela... Um flash de luz e mostra a vista da cidade.
Cena 7: //Mansão Gonzalez//
Várias pessoas estão fantasiadas e a mansão toda decorada.
Samantha e Vítor estão junto de Paulinho, que está em cima de um banquinho.
• Samantha: Vamos lá, pessoal. No um, no dois, no três e... Já!
Todos começam a bater palmas e cantar parabéns para Paulinho, que sorri diante do bolo com uma vela de 9 anos.
• Todos: É pique, é pique, é pique, é pique, é pique. É hora, é hora, é hora, é hora, é hora... Rá-tim-bum, Paulinho. Paulinho... Aêêêêêêê!
Paulinho assopra a vela e todos aplaudem.
• Vítor: Parabéns, grande homem. Tá ficando grandinho. Já já tá namorando...
• Samantha: Parabéns, meu amor. Que você seja muito feliz e que cresça muito.
• Paulinho: Obrigado, amo vocês.
Eles se abraçam.
• Samantha: AGORA, TÁ NA HORA DE PARTIR O BOLO, PESSOAL!
Paulinho pega uma faca com ajuda de Vítor e Samantha e encaixa no bolo e começa a partir. 
A câmera foca no gesto da mão de Paulinho e... A câmera volta para o rosto de Paulinho, que agora está diante de um bolo com uma vela de 24 anos.

//ÉPOCA ATUAL//
• Samantha: Meu amor... Um rapaz já! Nem parece que você tem 24 anos... Um rosto de anjo desse. Que você seja feliz!
• Paulo pensando: Bom, eu já não diria isso... Depois desses anos todos, sofrendo na sua mão...
• Vítor: Agora, já pode fazer o que quiser.
• Paulo: Kkkkk, agora posso ir para as baladas.
• Samantha: Nem sonhe, Paulo! Nem invente de fazer modinha.
• Paulo: Calma, mãe... Kkkkk. Eu afinal, nem gosto muito disso. Só tenho namorada.
• Samantha: E por acaso, quem é ela? Não estou vendo esse ser divino aqui!
• Paulo: Ela está chegando já.
Vítor fica com um olhar de enciumado.
• Paulo: A campainha... Deve ser ela!
Paulo abre a porta e ela entra.
• Samantha: A... A SUA PRIMA? PAULO GONZALEZ GUERRA! VOCÊ TÁ NAMORANDO A REBECCA!
• Rebecca: Oi, tia.
• Samantha: Mas, como é isso! Impossível.
• Paulo: Ela vai passar um tempo aqui comigo.
• Samantha: Mas o quê? Paulo, me consulte antes.
• Paulo: Tá bom, desculpa.
Vítor fica enciumado mais ainda e olha para a mão de Paulo e Rebecca, que estão dadas.

Cena 8: //Casa de Diná//
Ariel assopra a vela de 24 anos e todos comemoram.
• Diná: Viva à Ariel!
• Todos: VIVA!
Uma música de pagode começa a tocar.
• Diná: Filha, parabéns... Sua faculdade vai começar! A vida vai começar!
• Ariel: Sim, mãe. Finalmente, vou poder ajudar a senhora. E prometo que vou me esforçar!
• Diná: Assim espero.
Elas se abraçam.
As pessoas começam à se aproximar e abraçar Ariel.
• Ariel: Mãe, eu posso falar com você na cozinha.
• Diná: Sim, filha, vamos!
Elas saem em direção a cozinha.
Lá, elas entram e fecham a porta.
• Diná: O que foi?
• Ariel: Mãe, agora que... Eu já cresci, estou bem grandinha. Já o suficiente... Eu queria saber quem é meu pai.
• Diná: Ah, meu amor. Isso não. Melhor não.
• Ariel: Mãe, eu já tenho 24 anos. Quero saber a verdade. Sempre sei que a senhora esconde.
• Diná: Pode ser outro dia? Hoje não.
• Ariel: Tá bom... Agora vamos voltar pra festa.

//Algumas horas depois//
Cena 9: //Mansão Gonzalez - Quarto de Paulo//
Paulo está deitado, abatido.
• Paulo: Esse aniversário, pode ter sido um dos melhores da minha vida... Mas eu nunca vou me esquecer do que passei até aqui. 24 anos é minha libertação!

//Flashback Inédito//
//Início//
3 anos antes...
Paulo acorda de manhã e olha o celular.
• Paulo: MEU DEUS, 9H30! DROGA...
Ele se levanta e se arruma depressa.
Abre a porta do quarto e desce as escadas correndo.
• Paulo: Me desculpem o atraso! Eu perdi a hora.
Samantha e Vítor, com caras de maus, encaram Paulo.
• Samantha: Seu incompetente, inútil, já era hora! Olha só. Estou sentada nessa mesa há 1h30!
• Paulo: Mas, você não sabe ir lá e preparar o café? Caramba, eu tô cansado. Já basta ter perdido a hora do maldito teste de matemática e você ainda vem me fazer pressão!
• Samantha: Como? Eu fazer? Você sabe que isso é obrigação sua. Você é empregado aqui, meu e do Vítor. Sua mordomia dos 9 anos passou faz tempo! Agora anda. Vai fazer o café!
Paulo sai irritado em direção à cozinha. Samantha fica olhando o filho. Vítor fica olhando para Paulo, de cima a baixo, com um olhar malicioso.
• Samantha: Já pensou? Ele que tem essa obrigação: de varrer a casa, fazer as refeições, limpar a casa e eu que pago o pato?
• Vítor: Vamos ver se ele se comporta melhor. Bom... Eu vou lá na cozinha pegar uma fruta e já volto. Preciso ir!
• Samantha: Tá bom.
Vítor se levanta e vai em direção à cozinha.
Paulo está preparando o café.
• Vítor pensando: Eita, que corpinho lindo... Hum.
Ele se aproxima de Paulo e dá um aperto na nádega dele.
• Paulo: Que susto! Vítor, eu já disse que não gosto dessa brincadeira aqui. Não sou mulher! Sou homem e tenho uma namorada.
• Vítor: Ah, é... E desde quando eu sou proibido de apertar sua bunda...
Vítor se encosta em Paulo e começa à fazer gestos maliciosos. E fala no ouvido dele.
• Vítor: Eu gosto de você... Como meu... Tá.
• Paulo: Tá virando gay agora?
• Vítor: E se eu for? Qual o problema? Eu posso fazer o que quero... Até...
Ele se aproxima do ouvido dele.
• Vítor: Até... Ficar com você. Te beijar. Te amar.
• Paulo: Vítor, sem abusos morais. Eu não gosto disso, você sabe!
Vítor pega uma maçã e olha para Paulo.
• Vítor: Tem problema não... Agora, tchauzinho. Beijão do pai, aqui!
Vítor sai da cozinha e vai embora.
• Paulo: Essas brincadeiras me deixam chateado!
//Fim do flashback//
• Paulo: Eu não quero mais ficar aqui como empregado... Eu juro que a partir de amanhã, minha vida vai ser nova!

GANCHO