Mil e Uma Luas - Capítulo 22
quinta-feira, março 29, 2018
Capítulo 22: Escuridão e Emoções.
Cena 1: //Mansão Gonzalez - Entrada// - Continuação do Capítulo Anterior
Samantha e Sulamita continuam trocando olhares.
• Samantha: Pois não?
• Samantha: Pois não?
Sulamita olha para o rosto de Samantha e fica espantada, assustada.
• Sulamita pensando: Ah, não... É ela...
{{Flashback}}
Capetinga puxa uma arma e dá uma coronhada na cabeça da enfermeira. Ela cai no chão.
Sulamita se assusta.
• Sulamita: AI MEU DEUS. SOCORRO.
Samantha se levanta da cadeira de rodas e tampa a boca de Sulamita.
• Samantha: Fica quietinha ou eu mando ele matar você. Agora, fica calada!
Sulamita fica assustada e se debate.
• Samantha: Ainda bem que esse corredor tá vazio.
Uma mulher entra no corredor e Samantha puxa uma arma.
• Samantha: Sai daqui, desgraça! Se você dizer a alguém o que viu aqui, eu te mato!
• Mulher: SO... SO... SOCORRO!
Samantha dispara duas vezes e as balas pegam na barriga. A mulher morre na hora.
• Samantha: Tá vendo, moça, se você tentar alguma coisa ou falar para alguém, isso vai acontecer com você!
Capetinga vai até o berço vizinho e pega o bebê de Diná no braço e troca ele de lugar com a bebê.
• Capetinga: Prontinho. Boa sorte para vocês!
Ele sai do berçário.
• Samantha: Parabéns, gostei!
• Capetinga: Eu sei, posso virar profissional!
• Samantha: E você, moça, bico calado!
Ela joga Sulamita no chão e sai andando até a cadeira de rodas, se senta e Capetinga empurra pelos corredores como se nada tivesse acontecido.
• Sulamita: Aí Meu Deus...
Sulamita fica assustada e tremendo.
Samantha para e olha para o rosto de Sulamita.
• Samantha: Caladinha, viu!
{{Fim do Flashback}}
• Samantha: Moça... O que deseja?
• Sulamita: Boa noite, eu me chamo Sulamita. Eu gostaria de falar em particular com você!
• Samantha: Primeiro, quem é você?
• Sulamita: Eu sou amiga da Diná, mãe da Ariel, filha do Senhor Olavo.
• Samantha: Ah, e você vem aqui à mando de quê?
• Sulamita: Eu venho aqui por vontade própria, quero falar com você, mas acho que não seja adequado falar na frente de criança.
• Samantha: Está bem... Paulinho, meu amor, vá se deitar e já já eu chego lá.
• Paulo: Tá bom, mãe.
Ele beija ela na bochecha e sai.
• Paulo: Tchau, Dona Salamita.
• Sulamita: Kkkkk, tchau, Paulo.
Paulo sai.
• Samantha: Entre e se sente.
• Sulamita: Muito obrigada.
Ela entra e se senta em uma poltrona.
Samantha, em um sofá.
• Samantha: E para quê, você veio até aqui?
• Sulamita: Eu vim aqui falar de um assunto sério: a parte da herança da minha amiga.
• Samantha: E o que você tem para falar? Afinal, a parte dela da herança, ou melhor, a criança, já tem. Ela não tem mais nada do que reclamar.
• Sulamita: Não é isso, é outra coisa! Hoje à tarde, a Diná foi tirar o dinheiro e saiu muito menos do que a quantia que estava escrita!
• Samantha: Deve ter sido erro da máquina, ou ela atingiu o limite.
• Sulamita: Não! Eu tenho certeza... De que... Foi você, você que fez uma mudanças lá para passar a perna nela.
• Samantha: Tá doida, minha filha? Eu não trabalho em banco.
• Sulamita: Mas tem pessoas que se deixam comprar por dinheiro e você faz isso facilmente com qualquer um!
• Samantha: Ah tá, né, minha querida. Eu tenho muito mais o que fazer do que ficar pagando pessoas para fazer serviços.
• Sulamita: Fazer o quê? Ficar sentada a bunda na cadeira, falando da vida do outros? Isso? Dona Fofoqueira.
• Samantha: Escuta aqui, sua pobre, mal-vestida, quem é você para estar falando da minha vida! Eu exijo que você vá embora, eu não mexi em nada e já está tarde! Vá procurar o que fazer!
• Sulamita: Ah, resolveu falar mal foi? Escuta aqui, sua dondoca, nariz em pé, eu sei que foi você e exijo que você dê a parte que falta, ou eu vou na polícia!
• Samantha: Ah tá, eu não vou pagar nada! Está tudo conforme, é a parte dela da herança e pronto!
• Sulamita: Me dê logo, sua cabrita!
• Samantha: Não, eu não vou fazer nada. Está, tudo certo e pronto! Tchau!
Samantha fecha a porta na cara de Sulamita.
• Sulamita: EU NÃO TERMINEI DE FALAR, ABRA ESSA PORTA! ABRA ESSA PORTA!
Samantha sobe em direção ao quarto de Paulo.
• Sulamita: EU VOU VOLTAR AQUI AMANHÃ!
Sulamita vira as costas e vai embora.
Cena 2: //Quarto de Paulo//
Samantha entra no quarto do filho.
• Samantha: Oi, cheguei. Está na hora de dormir... Vamos!
Ela põe ele na cama e beija a testa dele.
• Samantha: Boa noite, meu filho.
• Paulo: Boa noite, mamãe.
• Samantha: Antes de você dormir, eu queria falar algo... O que você quer ser quando for maior?
• Paulo: Eu quero ser um médico para cuidar dos doentes.
• Samantha: Ah, que bom... Agora, boa noite.
• Paulo: Eu quero cuidar dos bebês, dos velhinhos, da senhora e dos animais.
• Samantha: Oh, que fofooo.
Ela beija ele na bochecha, apaga a luz do quarto e sai.
//Amanhece//
Cena 3: //Casa de Sulamita//
Sulamita se levanta e caminha ainda com sono.
• Diná: Bom dia, Sulamita.
• Sulamita: Bom dia...
• Diná: Você chegou tarde em casa, ontem... Onde você foi?
• Sulamita: Eu fui resolver uns negócios.
• Diná: Que negócios?
• Sulamita: Mas oxe, até isso você quer saber?
• Diná: Posso não? Vamos, conte logo.
• Sulamita: Oxe, eu não vou dizer não...
• Diná: Fale logo!
• Sulamita: Ah, bicha teimosa. Tá bom, eu falo. Eu fui lá na casa da dondoca.
• Diná: O que você foi fazer lá?
• Sulamita: Eu fui cobrar a parte que veio faltando do dinheiro. Ela passou a perna em você, e logo você que é besta, não vai cobrar.
• Diná: SULAMITA! Esquece isso para lá! O QUE IMPORTA É QUE ESSA QUANTIA DÁ!
• Sulamita: EU CONHEÇO ELA MUITO BEM, VOCÊ É POBRE E BESTA, ELA É RICA E ESPERTA. PASSOU A PERNA EM VOCÊ!
• Diná: AH, MEU DEUS, MAS VOCÊ É TEIMOSA. ESQUECE ISSO!
• Sulamita: NÃO, EU VOU COBRAR ATÉ ELA DAR.
• Diná: Você não vai, não.
• Sulamita: Eu vou sim!
• Diná: Tá bom, faz o que quiser... Eu vou sair, tô procurando emprego!
• Sulamita: Tá bom, tchau!
• Diná: Tchau!
Diná sai.
Cena 4: //Mansão Gonzalez//
Samantha acorda e Vítor está olhando ela.
• Vítor: Bom dia, minha flor.
• Samantha: Bom dia...
• Vítor: Eu já fiz seu café...
• Samantha: O que você quer... Eu lhe conheço, principalmente quando você faz meu café.
• Vítor: Eu quero passar um dia à sós com você.
• Samantha: Mas você já faz isso quando o Paulinho tá na escola.
• Vítor: Mas, pensa... Só nós dois, em um hotel...
• Samantha: Kkkkk, não dá...
• Vítor: Aff... É... O que queriam falar com você ontem de noite?
• Samantha: Advinha... Foi uma mulher à mando da Diná... Ela veio dizer que a quantia de dinheiro estava errada... Foi o que eu previ!
• Vítor: Ah, droga. Como ela percebeu?
• Samantha: Temos que despistar e ela disse que caso não pagamos a parte que falta vai nos pôr na polícia.
• Vítor: Droga... E o que vamos fazer?
• Samantha: Vamos pressionar ela por algo do passado.
• Vítor: Algo do passado?
• Samantha: Sim... Algo que você não sabe...
• Vítor: O quê?
• Samantha: Eu tenho que te contar algo que já venho escondendo faz 9 anos.
• Vítor: O quê? Fala logo, vai!
• Samantha: O Paulinho, não é meu filho...
• Vítor: COMO?
• Samantha: Sim...
Vítor fica chocado e sem reação.
GANCHO
• Sulamita pensando: Ah, não... É ela...
{{Flashback}}
Capetinga puxa uma arma e dá uma coronhada na cabeça da enfermeira. Ela cai no chão.
Sulamita se assusta.
• Sulamita: AI MEU DEUS. SOCORRO.
Samantha se levanta da cadeira de rodas e tampa a boca de Sulamita.
• Samantha: Fica quietinha ou eu mando ele matar você. Agora, fica calada!
Sulamita fica assustada e se debate.
• Samantha: Ainda bem que esse corredor tá vazio.
Uma mulher entra no corredor e Samantha puxa uma arma.
• Samantha: Sai daqui, desgraça! Se você dizer a alguém o que viu aqui, eu te mato!
• Mulher: SO... SO... SOCORRO!
Samantha dispara duas vezes e as balas pegam na barriga. A mulher morre na hora.
• Samantha: Tá vendo, moça, se você tentar alguma coisa ou falar para alguém, isso vai acontecer com você!
Capetinga vai até o berço vizinho e pega o bebê de Diná no braço e troca ele de lugar com a bebê.
• Capetinga: Prontinho. Boa sorte para vocês!
Ele sai do berçário.
• Samantha: Parabéns, gostei!
• Capetinga: Eu sei, posso virar profissional!
• Samantha: E você, moça, bico calado!
Ela joga Sulamita no chão e sai andando até a cadeira de rodas, se senta e Capetinga empurra pelos corredores como se nada tivesse acontecido.
• Sulamita: Aí Meu Deus...
Sulamita fica assustada e tremendo.
Samantha para e olha para o rosto de Sulamita.
• Samantha: Caladinha, viu!
{{Fim do Flashback}}
• Samantha: Moça... O que deseja?
• Sulamita: Boa noite, eu me chamo Sulamita. Eu gostaria de falar em particular com você!
• Samantha: Primeiro, quem é você?
• Sulamita: Eu sou amiga da Diná, mãe da Ariel, filha do Senhor Olavo.
• Samantha: Ah, e você vem aqui à mando de quê?
• Sulamita: Eu venho aqui por vontade própria, quero falar com você, mas acho que não seja adequado falar na frente de criança.
• Samantha: Está bem... Paulinho, meu amor, vá se deitar e já já eu chego lá.
• Paulo: Tá bom, mãe.
Ele beija ela na bochecha e sai.
• Paulo: Tchau, Dona Salamita.
• Sulamita: Kkkkk, tchau, Paulo.
Paulo sai.
• Samantha: Entre e se sente.
• Sulamita: Muito obrigada.
Ela entra e se senta em uma poltrona.
Samantha, em um sofá.
• Samantha: E para quê, você veio até aqui?
• Sulamita: Eu vim aqui falar de um assunto sério: a parte da herança da minha amiga.
• Samantha: E o que você tem para falar? Afinal, a parte dela da herança, ou melhor, a criança, já tem. Ela não tem mais nada do que reclamar.
• Sulamita: Não é isso, é outra coisa! Hoje à tarde, a Diná foi tirar o dinheiro e saiu muito menos do que a quantia que estava escrita!
• Samantha: Deve ter sido erro da máquina, ou ela atingiu o limite.
• Sulamita: Não! Eu tenho certeza... De que... Foi você, você que fez uma mudanças lá para passar a perna nela.
• Samantha: Tá doida, minha filha? Eu não trabalho em banco.
• Sulamita: Mas tem pessoas que se deixam comprar por dinheiro e você faz isso facilmente com qualquer um!
• Samantha: Ah tá, né, minha querida. Eu tenho muito mais o que fazer do que ficar pagando pessoas para fazer serviços.
• Sulamita: Fazer o quê? Ficar sentada a bunda na cadeira, falando da vida do outros? Isso? Dona Fofoqueira.
• Samantha: Escuta aqui, sua pobre, mal-vestida, quem é você para estar falando da minha vida! Eu exijo que você vá embora, eu não mexi em nada e já está tarde! Vá procurar o que fazer!
• Sulamita: Ah, resolveu falar mal foi? Escuta aqui, sua dondoca, nariz em pé, eu sei que foi você e exijo que você dê a parte que falta, ou eu vou na polícia!
• Samantha: Ah tá, eu não vou pagar nada! Está tudo conforme, é a parte dela da herança e pronto!
• Sulamita: Me dê logo, sua cabrita!
• Samantha: Não, eu não vou fazer nada. Está, tudo certo e pronto! Tchau!
Samantha fecha a porta na cara de Sulamita.
• Sulamita: EU NÃO TERMINEI DE FALAR, ABRA ESSA PORTA! ABRA ESSA PORTA!
Samantha sobe em direção ao quarto de Paulo.
• Sulamita: EU VOU VOLTAR AQUI AMANHÃ!
Sulamita vira as costas e vai embora.
Cena 2: //Quarto de Paulo//
Samantha entra no quarto do filho.
• Samantha: Oi, cheguei. Está na hora de dormir... Vamos!
Ela põe ele na cama e beija a testa dele.
• Samantha: Boa noite, meu filho.
• Paulo: Boa noite, mamãe.
• Samantha: Antes de você dormir, eu queria falar algo... O que você quer ser quando for maior?
• Paulo: Eu quero ser um médico para cuidar dos doentes.
• Samantha: Ah, que bom... Agora, boa noite.
• Paulo: Eu quero cuidar dos bebês, dos velhinhos, da senhora e dos animais.
• Samantha: Oh, que fofooo.
Ela beija ele na bochecha, apaga a luz do quarto e sai.
//Amanhece//
Cena 3: //Casa de Sulamita//
Sulamita se levanta e caminha ainda com sono.
• Diná: Bom dia, Sulamita.
• Sulamita: Bom dia...
• Diná: Você chegou tarde em casa, ontem... Onde você foi?
• Sulamita: Eu fui resolver uns negócios.
• Diná: Que negócios?
• Sulamita: Mas oxe, até isso você quer saber?
• Diná: Posso não? Vamos, conte logo.
• Sulamita: Oxe, eu não vou dizer não...
• Diná: Fale logo!
• Sulamita: Ah, bicha teimosa. Tá bom, eu falo. Eu fui lá na casa da dondoca.
• Diná: O que você foi fazer lá?
• Sulamita: Eu fui cobrar a parte que veio faltando do dinheiro. Ela passou a perna em você, e logo você que é besta, não vai cobrar.
• Diná: SULAMITA! Esquece isso para lá! O QUE IMPORTA É QUE ESSA QUANTIA DÁ!
• Sulamita: EU CONHEÇO ELA MUITO BEM, VOCÊ É POBRE E BESTA, ELA É RICA E ESPERTA. PASSOU A PERNA EM VOCÊ!
• Diná: AH, MEU DEUS, MAS VOCÊ É TEIMOSA. ESQUECE ISSO!
• Sulamita: NÃO, EU VOU COBRAR ATÉ ELA DAR.
• Diná: Você não vai, não.
• Sulamita: Eu vou sim!
• Diná: Tá bom, faz o que quiser... Eu vou sair, tô procurando emprego!
• Sulamita: Tá bom, tchau!
• Diná: Tchau!
Diná sai.
Cena 4: //Mansão Gonzalez//
Samantha acorda e Vítor está olhando ela.
• Vítor: Bom dia, minha flor.
• Samantha: Bom dia...
• Vítor: Eu já fiz seu café...
• Samantha: O que você quer... Eu lhe conheço, principalmente quando você faz meu café.
• Vítor: Eu quero passar um dia à sós com você.
• Samantha: Mas você já faz isso quando o Paulinho tá na escola.
• Vítor: Mas, pensa... Só nós dois, em um hotel...
• Samantha: Kkkkk, não dá...
• Vítor: Aff... É... O que queriam falar com você ontem de noite?
• Samantha: Advinha... Foi uma mulher à mando da Diná... Ela veio dizer que a quantia de dinheiro estava errada... Foi o que eu previ!
• Vítor: Ah, droga. Como ela percebeu?
• Samantha: Temos que despistar e ela disse que caso não pagamos a parte que falta vai nos pôr na polícia.
• Vítor: Droga... E o que vamos fazer?
• Samantha: Vamos pressionar ela por algo do passado.
• Vítor: Algo do passado?
• Samantha: Sim... Algo que você não sabe...
• Vítor: O quê?
• Samantha: Eu tenho que te contar algo que já venho escondendo faz 9 anos.
• Vítor: O quê? Fala logo, vai!
• Samantha: O Paulinho, não é meu filho...
• Vítor: COMO?
• Samantha: Sim...
Vítor fica chocado e sem reação.
GANCHO
0 Comments