Jogo do Tempo - Capítulo 8
quarta-feira, agosto 02, 2017
Cena 1: //Hospital//
Bruno empurra a cadeira de rodas de Heloísa pelos corredores. Eles param na enfermaria e pegam um cobertor com a auxiliar de enfermagem. Depois continuam em direção ao quarto.
- Heloísa: Amor. Vamos rápido. Aqui é a área mais movimentada, apesar de estar sem energia, o segurança pode ver e vir nos perguntar o que estamos levando!
- Bruno: Tô indo o mais rápido possível, meu amor. Se eu for correndo, o bebê vão voar.
- Heloísa: Kkkkkkkkkk. Tá bom.
Eles chegam no quarto.
Bruno fecha as cortinas, tranca a porta e coloca do lado de fora o aviso: "Não Incomode. Paciente dormindo ou se trocando!". Coloca Heloísa na cama e desenrola o bebê dos lençóis.
- Heloísa: Por pouco conseguimos...
- Bruno: Sim. Se aquela enfermeira pegasse os lençóis... Ele estaria lá ainda.
- Heloísa: Sim.
- Bruno: Já tem uma ideia do que vamos fazer.
- Heloísa: Sim. Já sei. Você vai fazer.
- Bruno: Eu?
- Heloísa: Sim. Tira a camisa
- Bruno: Pra quê?
- Heloísa: Tira.
- Bruno: Tá bom.
Bruno tira a camisa. Heloísa segura o bebê no colo.
- Heloísa: Agora. Pegue ele no braço
Bruno pega o bebê cuidadosamente.
- Heloísa: Agora, segure ele pelo bumbum e pela coluna, próximo ao pescoço.
Bruno faz.
- Heloísa: Agora. Encoste ele no seu corpo e ande devagar com ele. O seu calor vai esquentar ele e fazer com que ele respire.
Bruno, caminha lentamente. Senta na poltrona.
Cena 2: //Quarto de Diogo//Bruno empurra a cadeira de rodas de Heloísa pelos corredores. Eles param na enfermaria e pegam um cobertor com a auxiliar de enfermagem. Depois continuam em direção ao quarto.
- Heloísa: Amor. Vamos rápido. Aqui é a área mais movimentada, apesar de estar sem energia, o segurança pode ver e vir nos perguntar o que estamos levando!
- Bruno: Tô indo o mais rápido possível, meu amor. Se eu for correndo, o bebê vão voar.
- Heloísa: Kkkkkkkkkk. Tá bom.
Eles chegam no quarto.
Bruno fecha as cortinas, tranca a porta e coloca do lado de fora o aviso: "Não Incomode. Paciente dormindo ou se trocando!". Coloca Heloísa na cama e desenrola o bebê dos lençóis.
- Heloísa: Por pouco conseguimos...
- Bruno: Sim. Se aquela enfermeira pegasse os lençóis... Ele estaria lá ainda.
- Heloísa: Sim.
- Bruno: Já tem uma ideia do que vamos fazer.
- Heloísa: Sim. Já sei. Você vai fazer.
- Bruno: Eu?
- Heloísa: Sim. Tira a camisa
- Bruno: Pra quê?
- Heloísa: Tira.
- Bruno: Tá bom.
Bruno tira a camisa. Heloísa segura o bebê no colo.
- Heloísa: Agora. Pegue ele no braço
Bruno pega o bebê cuidadosamente.
- Heloísa: Agora, segure ele pelo bumbum e pela coluna, próximo ao pescoço.
Bruno faz.
- Heloísa: Agora. Encoste ele no seu corpo e ande devagar com ele. O seu calor vai esquentar ele e fazer com que ele respire.
Bruno, caminha lentamente. Senta na poltrona.
Um enfermeiro chega com uma bandeja.
- Enfermeiro: Boa Tarde. Vamos tirar os tubos e fios.
- Rosália: Sim. Fique à vontade.
Os fios são tirados. Em seguida, os tubos são tirados do nariz e da boca. O enfermeiro sai da sala.
- Diogo: Que alívio.
- Rosália: Agora, vê se na próxima vez que seu celular cair na rua, não pegue ele. Depois, compramos outro.
- Diogo: Tá bom, mãe. Cadê o Bruno? A Heloísa? O Papai?
- Rosália: Depois te explico. Só posso dizer que a Heloísa já teve bebê.
- Diogo: Ela tava grávida?
- Rosália: Ahhh, esqueci que você não sabia... Ela tava. Já se passaram 3 meses. Então, ouve um problema. Aí, ela precisou ter o bebê antes.
- Diogo: OK.
O enfermeiro volta.
- Enfermeiro: Só um aviso, Dona Rosália. Mais tarde já virá a janta dele.
- Rosália: Obrigado.
Enquanto isso, Isabela e Diogo conversam.
Cena 3: //Aeroporto Internacional do México//
Os homens de terno descem de um jato particular com malas na mão.
- Homem de Verde: Chegamos. Hasta la vista, baby. México.
- Homem de Preto: Em algumas horas, vamos concretizar o plano.
- Homem de Vermelho: Calma. Tudo tem sua hora. E a hora de Juan Ferrer Cruz, está chegando. Agora, vamos para o hotel e descansar.
//Casa de Bruno e Heloísa//
Juan está no quarto. Fazendo as malas. Ele vê uma foto de Bruno, Isabela, Diogo, Rosália e Heloísa.
- Juan: Bicho idiota. Isso que eu sou. Essa depressão e esses ataques, me fazem parece louco.
- Juan: Eu vou tomar uma decisão. Vou me internar numa clínica. Pode ser que eu melhore e fique livre disso... Bem, melhor eu fazer uma comida. Tenho que sair daqui em 2 horas.
Cena 5: //Hospital - Quarto de Heloísa//
Bruno está dormindo com o bebê na poltrona. Heloísa observa os dois.
A luz volta. Heloísa se lembra da UTI.
- Heloísa: Bruno. Meu amor. Acorda.
Bruno abre os olhos.
- Bruno: O que foi?
- Heloísa: A luz voltou. A UTI. Vão se dar conta que o bebê não está mais lá!
Bruno se levanta da poltrona. Coloca o bebê no colo de Heloísa e enrola ele nos lençóis. Heloísa é colocada na cadeira de rodas e vão rápido para a UTI.
//CORREDORES - UTI//
No corredor em frente à UTI.
- Heloísa: Vê primeiro se não tem ninguém na UTI.
Bruno observa pelo vidro.
- Bruno: Tá vazio. Ela tá trocando um bebê. Nem percebeu que a luz voltou.
Bruno abre a porta e eles entram. Colocam o bebê de volta na incubadora e saem. Do lado de fora da sala, eles esperam para poder entrar de novo e fazer como se nada tivesse acontecido.
Cena 6: //2 HORAS DEPOIS//
Na saída do hotel, os 3 homens entram no carro e seguem atrás de Juan.
- Homem de Verde: Tá na hora. Peguem seus fuzis e metralhadoras. Chegou o fim de Juan Ferrer Cruz.
//Casa de Bruno e Heloísa//
Juan desce com as malas e deixa um bilhete na cômoda.
- Juan: Espero que Leiam.
NA RUA DA CASA. O CARRO DOS HOMENS ESTÁ ESTACIONADO EM FRENTE À CASA.
- Homem de Verde: Ele não está no hospital. Saímos disfarçados de homens da limpeza. No quarto do filho, ele não está!
- Homem de Preto: Como sabemos que ele não está no hospital?
- Homem de Vermelho: Ficamos sabendo que ele tinha viajado para cá. O filho dele está internado. Ele não está no hospital. O único lugar que ele ia ficar, segundo informações era aqui, na casa do filho dele. E pelo visto tem alguém em casa.
- Homem de Verde: Esperem. A porta está se abrindo.
Juan sai com as malas e tranca a porta. Deixa a chave num jarro.
- Homem de Verde: É agora. Vamos. Peguem suas armas. Tá na hora. Adeus Juan Ferrer Cruz.
Juan começa a andar. Em direção ao portão. Os muros da casa são pouco baixos.
Os homens abrem as portas e descem do carro. Os três estão de óculos escuros.
Eles caminham até o portão.
- Homem de Verde: Olá Juan.
Juan vê eles e se assusta.
- Juan: Calma.
- Homem de Preto: Você não pagou. Tá lembrado.
- Juan: Calma. Eu vou pagar.
- Homem de Vermelho: Fazem 3 meses. Nada de pagamento. A promessa seria essa. Vir atrás de você. E aqui estamos.
Juan solta as malas e tenta correr. Os homens pulam o muro. O homem de verde pega ele pelas costas e joga ele o chão. O homem de preto aponta o fuzil e posiciona a mira.
- Juan: Calmaaa.
Eles amarram Juan.
- Homem de Vermelho: Chegou a hora. Peguem seus fuzis e armas.
Os três apontam as armas.
O homem de verde mira e acerta 5 tiros em Juan.
Juan fica zonzo.
O homem de preto mira a metralhadora e dispara 7 vezes contra Juan que cai no chão e sangra sem parar.
O homem de vermelho pega o rifle e diz:
- Homem: Adeus Juan.
Ele aperta o gatilho. 10 tiros acertam Juan. Ele fica inconsciente.
Os homens saem.
- Homem de Verde: Vocês acham que devemos deixá-lo aí? Melhor não.
Os homens voltam e pegam Juan. Colocam ele no carro e vão embora
//GANCHO//
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