Castelo de Vidro - Capítulo 20

sexta-feira, outubro 16, 2020

Fortunato está em pé, impaciente, andando de um lado para o outro. Lucas  Helena, Eduardo, Neidinha, Manoel, Eliza e os advogados também estão presentes. 


A porta da sala se abre e Ana Maria adentra acompanhada de seu advogado, Roberto, Renata e Ivo. O clima na local fica ainda mais tenso.


Ana Maria e Fortunato vão andando na direção um do outro, até que se encontram frente a frente, os dois se enfrentam, olho no olho. 


Fortunato (sádico): Chegou a hora da sua derrota, irmãzinha! (Ana Maria se aproxima da orelha dele)

Ana Maria: Veremos, Fortunato! Veremos! (Ela se desaproxima dele e o encara abrindo um sorriso falso, ele retribui o sorriso)

Castelo de Vidro


NOVELA DE

Gabriel Malifer


COLABORAÇÃO

Gabriel Pretto

Ivette Dorleak


AUTORIZAÇÃO

Web Novelas Channel


Capítulo 20 - Justiça? | Parte 1


O CONTEÚDO ABAIXO NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS. CONTÉM LINGUAGEM IMPRÓPRIA, CONTEÚDO SEXUAL E VIOLÊNCIA


CENA 01/VARA JURÍDICA/SALA DE ESPERA/INTERIOR/DIA

Continuação do gancho do capítulo anterior. Ana Maria e Fortunato se afastam e vão para seus lados. A porta do tribunal se abre e o guarda sai do local se dirigindo a eles.


Guarda: O juiz já pode receber todos vocês, o tribunal está aberto.


Ana Maria olha para Ivo, Renata, Roberto e o advogado sinalizando eles. Fortunato, Eliza, o advogado e todos os outros convocados para o julgamento suspiram e seguem para o tribunal.


CENA 02/COLÉGIO MARANHÃO/PÁTIO/INTERIOR/DIA

Está quase na hora de começar mais um dia de aula no Colégio Maranhão. No pátio, podemos ver Sara, Laila e Nana caminhando juntas logo após chegar na escola. Ela estão alegres e calmas, preparadas para mais um dia de aprendizado e de muito trabalho. Sara pensa em falar para Laila e Nana que é irmã de sangue das duas, mas decide segurar a barra por agora e deixar isso para Regina.


De repente, as três veem Nina e Alice passando pelo pátio e indo em direção às suas salas de aula. As duas avistam as ex-amigas passando e fazem caras feias, revirando os olhos e mostrando as línguas. Nana e Laila ficam um pouco tristes com isso, mas não reagem a fim de prevenir uma briga maior. Sara nota o aborrecimento das colegas e decide fazer uma sugestão.


Sara (empática): Meninas, eu venho notado que vocês têm se sentindo muito aborrecidas por conta da briga com a Alice e Nina. Então eu tenho uma sugestão para fazer.

Laila (interessado): Pois faça.

Sara: Por que vocês duas não tentam fazer as pazes e se acertarem. Tenho certeza que as duas também querem isso. Vai ser melhor pras duas.


Nana e Alice se entreolham e sorriem.


Laila (aliviada): Eu concordo. 

Nana: Eu também. O que acha de fazermos isso no intervalo?

Sara (feliz): Acho ótimo!


As duas continuam indo para as suas respectivas salas de aula.


CENA 03/VILA CÉU-AZUL/CASA DE BONIFÁCIO/SALA DE ESTAR/INTERIOR/DIA

Sentados no sofá dialogando sobre Laila e Nana estão Bonifácio, Regina, Dorotéia e Brian. Eles têm muito para conversar a respeito dessa pauta, especialmente Regina e Bonifácio, já que eles são praticamente as chaves desse assunto.


Bonifácio (preocupado): Eu não sei por quanto mais tempo eu vou conseguir esconder essa mentira das duas. Uma noite, a Laila acabou uma foto da Regina no meu quarto e me questionou sobre que ela. Eu menti dizendo que ela era minha prima, mas eu acho que elas não acreditaram em mim.

Dorotéia (atenta): Você não quis falar a verdade?

Bonifácio (desapontado): Eu fiquei com medo do que elas iam dizer e era um assunto muito prematura ainda.

Regina (séria): Bom, eu acho que já está mais do que na hora das meninas saberem da verdade para evitarmos problemas maiores. Elas têm esse direito. E como o meu pai disse, ele não sabe por quanto mais tempo ele pode esconder disso. Então acho que precisamos falar isso pras duas.

Brian (tentando falar português): Eu...concordo com Regina.


Durante as últimas semanas, Brian tem aprendido muito mais português e se sente um pouco mais confortável para conversar e ouvir nessa língua. Bonifácio e Dorotéia balançam suas cabeças positivamente, concordando com as palavras ditas por Regina.


CENA 04/CONSULTÓRIO DO DOUTOR OLAVO/INTERIOR/DIA

Sentada dentro do consultório do doutor Olavo dos Santos (Thiago Lacerda) está Liliana, que marcou uma consulta do especialista pelo fato de estar preocupada com os sintomas que vem sentindo e curiosa para saber sobre o que se trata. Olavo organiza alguns papéis e pega um bloco de notas junto com uma caneta. Ele se senta em frente a Liliana para começar aquele seu típico questionário sobre o que ela vem sentindo. O médico está sério. Sempre deu muito foco ao seu trabalho, mas nunca deixou de dar valor para as pessoas.


Olavo (sério): Muito bem, Liliana. Você marcou essa consulto dizendo estar preocupada com alguns sintomas que a senhora tem experimentado, não é?

Liliana (formal): Isso mesmo.

Olavo: E que sintomas seriam esses?

Liliana: Bem, já faz um tempo que eu tenho sentindo um certo mal-estar de uma forma regular, mas eu não achei nenhuma explicação a isso. Eu tenho notado que eu tenho perdido bastante peso sem fazer nenhuma atividade física ou dieta. Achei isso bastante estranho.

Olavo (fazendo anotações): Ok. Prossiga, por favor.

Liliana: Eu também tenho me sentido bastante cansada ao realizar tarefas simples, especialmente durante a noite. Eu tenho tossido constantemente enquanto eu tento dormir e alguns sangramentos constantes no nariz.


Olavo fica um pouco preocupado com os sintomas descritos por Liliana.


CENA 05/VARA JURÍDICA/TRIBUNAL/INTERIOR/DIA

Abrimos em plano aberto. O tribunal está lotado de pessoas para assistirem ao julgamento. Na ala principal, apenas que vai depor, os advogados e a ré. A câmera foca no juiz que vai dar início ao julgamento.


Juiz (Luís Mello): Estamos todos aqui reunidos para dar início ao julgamento da ré: Ana Maria de Campos Castro. Acusada de corrupção e lavagem de dinheiro. (T) Para começarmos, iremos ouvir a ré. Por favor, senhora Ana Maria se dirija para a frente.


Ana Maria se levanta de onde estava e olha para o seu defensor, apreensiva. Ela se senta na bancada de depoimento e se prepara para a autorização do juiz que lhe dá o direito de fala. O promotor fica próximo para as perguntas. 


Juiz: Por favor, eu lhe dou a palavra, dona Ana Maria! Pode começar a falar, o necessário por favor.

Ana Maria: Meritíssimo, eu sempre fui uma empresária exemplar! A Real Brasil foi construída pelo meu pai e eu segui os seus negócios que pelo os meus irmãos, se dependesse deles, estaria acabado-

Eduardo: Mas isso é uma estapafúrdia! O Manoel sempre esteve ao seu lado e sempre se dispôs a ajudar-

Juiz: Senhor, por favor! A palavra está com a ré e eu não desejo interrupções no tribunal, se contenha!

Ana Maria: Continuando… Eu sempre dei o meu sangue por essa empresa, ao contrário do meu irmão, que por sinal foi quem me denunciou, alegando de irregularidade em minha gestão. (T) Pois bem, eu construí um império e em todos esses anos, a Real Brasil teve prestígio e nunca fechou em nenhum vermelho. (T) O Manoel, antes da morte de meu pai, até fingia gostar de trabalhar. Mas a verdade não passa de um verdadeiro fanfarrão.


Manoel fica em choque com as palavras da irmã, o difamando na frente de todos. Eduardo, Lucas e Helena pedem por olhares para que ele mantenha a calma, para não piorar a situação. Fortunato olha para o advogado e Eliza, indignado.


Ana Maria: Já o Fortunato, assim que o papai morreu, largou tudo e depois de ANOS reapareceu querendo tudo que eu construí, SOZINHA! Nunca faltou um centavo dentro daquela empresa, nunca houve nenhum desvio de dinheiro, tudo sempre seguiu as ordens. E o mais engraçado de tudo, meritíssimo, é que esses erros justamente apareceram depois que TODOS quiseram se unir para me tirar da presidência! Tudo isso é um golpe baixo para querer usufruir de tudo que eu construí com muito suor!


Todos no tribunal ficam impressionados com as palavras convictas e irredutíveis de Ana Maria. O advogado dela olha para ela e pisca, sinalizando que ela está indo muito bem nos argumentos. Close em Fortunato, preocupado


CENA 06/COLÉGIO MARANHÃO/PÁTIO/INTERIOR/DIA

É intervalo no Colégio Maranhão. Laila, Nana, Alice, Nina e Sara estão todas sentadas no mesma mesa tendo uma conversa. As duas primeira convidaram as outras para conversar sobre a briga recente que tiveram, para fazer as pazes e por um ponto final na briga. Alice e Nina são compreensivas ao ouvir e Sara escuta o que as outra dizem.


Laila (empática): Meninas, eu sei que fui desonesta com vocês e o que é inadmissível mentir sobre minha origem humilde. Eu me sinto bastante aborrecida com isso e queria saber se a gente ainda se entende e se a gente volta a ser amiga.

Alice (calma): Sendo bem sincera, eu achei bem errado da minha parte sair espalhando boatos sobre você. Eu sinto falta de nossa amizade e a Nina também disse que está com saudades da Nana. Então aceito em a gente voltar a ser amigas.

Nina (sorridente): Eu também aceito.


As três, junto com Sara e Nana sorriem. Felizes que fizeram as pazes e colocaram um fim nessa briga, as cinco se abraçam coletivamente.


CENA 07/VARA JURÍDICA/TRIBUNAL/INTERIOR/DIA

Ana Maria ainda está sentada na bancada de depoimento. O promotor está conversando com Fortunato e resolve ir até a bancada falar com o juiz. Após ouvir ele, o juiz instaura ordem no local e passa a voz para o promotor.


Promotor (Henri Castelli): Ana Maria de Campos Castro, a senhora alega inocência diante de todo o tribunal, certo? Mas, a pergunta que não quer calar, é como a senhora ainda tem coragem de se declarar inocente, diante de todas as provas apresentadas?

Defensor (Paulo Betti): Meritíssimo, essas provas apresentadas não têm fundamento algum e quem garante que elas são realmente verdadeiras? Afinal, hoje em dia, tudo é possível de ser adulterado, para "provar" algo as pessoas fazem de tudo, não é?

Promotor: O senhor está muito equivocado! Além de que essas provas há 80% de certeza de que sejam verdadeiras, ou seja, quase impossível de serem falsas. Além de que, adulterar isso é difícil e sempre há algo de errado quando adulteradas.

Defensor: 80% não é 100%. Além de que como a minha cliente disse e foi consultado pela auditoria, os lucros da Real Brasil sempre foram investidos e todos os funcionários sempre tiveram os pagamentos em dia.


Os dois começam a discutir em relação a isso, todos ficam perdidos na situação e um alvoroço começa a se formar no local entre todos que estão ali. O juiz se irrita com a situação e bate com seu martelo na mesa.


Juiz: ORDEM NESSE TRIBUNAL! Se continuarem com esses alvoroços, iremos interromper esse julgamento! Por favor, senhor defensor, quando for a sua vez de falar, eu lhe digo! Já ouvi os dois suficientemente. Dona Ana Maria, pode voltar para o seu lugar. Iremos ouvir o senhor Fortunato de Campos Medeiros.


Ana Maria se levanta da bancada de depoimento e se dirige de volta ao seu lugar, ao lado de seu advogado. Todos do lado de Fortunato o desejam sorte, ele se levanta e vai até a bancada, onde se assenta e começa a depor:


Fortunato: Bom, eu realmente abandonei a Real Brasil depois da morte do meu pai e fui construir a minha família. Mas depois de um tempo, eu cansei de ficar parado e resolvi voltar-

Defensor (rindo): Logo no auge da empresa haha.

Fortunato: Por favor, o senhor fique calado pois eu estou a falar! O Eduardo me trouxe provas suficientes sobre os desvios que ele conseguiu invadindo a sala da Ana Maria. 40% do lucro era desviado.

Defensor: Meritíssimo, um minuto! Isso já começa errado logo na parte da invasão, o que já configura um ponto a menos. Segundo, o senhor disse 40%, mas nas tais provas estão 25%. E configurando 40% não daria para a empresa seguir no azul e ainda sim pagando os funcionários. Sinceramente, estão se perdendo no enredo que construíram.


O clima se intensifica ainda mais. Ana Maria sorri, contente, considerando que tudo está indo nos conformes. Fortunato continua a depor, em seguida são feitas algumas transições onde Manoel e Eduardo depõem reforçando os argumentos e o defensor contestando, além de algumas discussões paralelas.


CENA 08/MORRO DO SOL/CANTINHO DA MAURA/INTERIOR/DIA

Próximo ao Cantinho da Maura estão Sobral e Januário. Os dois estão escondidos dentro de um carro. Várias pessoas estão presentes no lugar, incluindo Socorro e própria Maura, retirando alguns utensílios e mobílias que foram destruídos pelo fogo no incêndio restaurante. Januário tem um binóculos e observa tudo o que está acontecendo com ele. A câmera foca no seu rosto atento e alerta enquanto ele observa de longe o estabelecimento. Sobral está indiferente e fica brincando com seu revólver descarregado. De repente, Januário fica boquiaberto com o que vê e tira o binóculos de seus olhos. A imagem não revela o que ele viu. Impressionado, ele decide alertar o seu chefe.


Januário (chocado): Aí, dei uma olhada em quem vem chegando lá em baixo.

Sobral (indiferente): Deixa eu advinhar? O Carlinhos.

Januário: Para de fazer perguntas e olha!

Sobral (incomodado): Ok…me dá o binóculo.


Januário passa o objeto para Sobral. O segundo leva o instrumento em frente ao seus olhos e observa a frente do Cantinho da Maura. A imagem continua não revelando quem foi avistado por Januário. Ao perceber quem é, Sobral fica chocado e abaixa o binóculos. Ele olha para Januário, incrédulo com que acabou de ver.


Sobral (chocado): Não pode ser…

Januário (impressionado): Não pode. Mas é!


A imagem corta e mostra os pés de quem foi avistado por Januário e Sobral. O sujeito é um homem. Veste sapatos pretos e um calça jeans azul. Ele caminha lentamente e calmamente para dentro do estabelecimento. Algumas pessoas que estavam em volta ajudando a tirar os utensílios percebe a presença do homem e ficam chocadas. Alguns cobrem a boca com as mãos, outras se entreolham, outras começam a tirar fotos e gravar vídeos com seus celulares. A câmera continua a acompanhar os pés do homem para dentro do estabelecimento. Silenciosamente, ele vai até a cozinha, onde Socorro e Maura estavam arrumando algumas coisas. O homem pára e respira fundo antes de começar a falar.


X (feliz): Com licença, eu estou procurando pela Dona Maura. Fiquei sabendo que ela é dona deste restaurante. Por acaso ela se encontra?


Maura e Socorro se viram. A câmera foca em seus rostos. Maura abre a boca para dizer algo, mas segura o verbo e fica boquiaberta com quem vê. Ela estava segurando uma caixa, a qual ela larga chocada. Socorro fica surpresa assim como amiga. A imagem se mexe e revela quem é o misterioso homem que adentrou o destruido estabelecimento. Luciano Huck.  


CENA 09/VARA JURÍDICA/TRIBUNAL/INTERIOR/DIA

O tribunal ainda está repleto de pessoas. Helena depõe e fala sobre a gestão de Ana Maria, ela cita a rispidez da patroa, que ela sempre manteve tudo as ordens, mas sempre teve um pé atrás com a mesma. O defensor diz que se fosse para ela ter falado aquilo, era melhor não ter ido, pois não agrega em nada. O juiz pede para que ele se contenha e manda Helena de volta para o seu lugar. Chega a vez de Lucas, o rapaz chega a sentar na bancada de depoimento, mas não consegue falar por estar bastante emocionado e volta para o seu lugar. Então, o juiz chama Neidinha que logo vai e começa a falar:


Neidinha: Bom, a dona Ana Maria nunca foi das melhores patroas, mas ela sempre zelou pelo nome da empresa, isso eu não posso negar. Porém, ela sempre fazia umas ligações misteriosas tinha conversas com funcionários pelos corredores bem cabulosas. Eu sempre desconfiei dela, mas sempre tive na minha visão uma patroa boa sabe, até que-

Defensor: Misteriosas? Misteriosas como? Como em um filme de suspense? Olha o enredo desse julgamento está bem fraco hein, histórias fracas demais, se pudesse dar um gênero é uma comédia trash dos anos 80. Tudo baseado no achismo, até onde eu sei as pessoas tem o direito de ter suas conversas privadas. Por favor meritíssimo, dispense!

Neidinha: Mas eu-

Juiz: Dona Neide, suas palavras já foram suficientes! Obrigado pelo seu depoimento, foi bastante importante para o restante desse julgamento, pode voltar ao seu lugar.


Neidinha se levanta, um pouco constrangida da bancada e volta para o local e senta ao lado dos outros. Fortunato olha para o advogado e está bastante desesperançoso, o advogado também não esconde a decepção que está sendo esse julgamento. O Juiz olha sua listagem e chama Ivo para testemunhar, esse vai e se assenta na bancada de depoimento.


Ivo: Se me permite… Bom, a dona Ana Maria sempre foi uma ótima gestora e tudo sempre andou nos conformes com ela-

Promotor: Muito conveniente vindo de você a defender, afinal já lhe viram até recebendo dinheiro fora de dia de pagamento dela e de uma forma bem suspeita.

Ivo (rindo): É cada uma que vocês inventam, não é? Tudo que eu recebi da dona Ana Maria foi de adicionais devido alguns trabalhos que fiz para a mesma.

Fortunato (tom alto): Como sabotar o carro dos outros? É esse tipo de trabalho que você faz pra ela, né?

Juiz: SILÊNCIO! Senhor Ivo, por favor retorne ao seu lugar! Agora vamos continuar com os depoimentos…


Em algumas transições suaves, vemos Renata e Roberto depondo a favor de Ana Maria e visualizamos também todos no local ficando surpresos com o depoimento deles, visando que eles eram grandes rivais da empresária que já chegou a fazer eles passaram vexame publicamente.


CENA 10/CONSULTÓRIO DO DOUTOR OLAVO/INTERIOR/DIA

Um tempo se passou, Liliana fez uma bateria de exames e agora aguarda ansiosamente pelos resultados. Doutor Olavo vem do laboratório com um laudo médico em mãos, ele aparenta estar bastante abalado, mas se controle e senta frente a frente a Liliana.


Olavo: Bom, os resultados dos exames saíram! A senhora precisa ser forte para ouvir o que eu tenho a dizer…

Liliana: Que foi doutor? É grave? Olha por favor, fala logo, pra doer menos! Vai ser melhor assim…

Olavo (segurando nas mãos dela): A senhora precisará ser muito forte para enfrentar o que eu tenho dizer! Liliana, você apresenta um quadro de leucemia!

Liliana (entrando em transe): Doutor… O que foi… O que foi que você disse? Não… Não… POR FAVOR, NÃO! NÃO, NÃO! Isso não pode tá acontecendo….


[A câmera congela em Liliana com lágrimas escorrendo em seu rosto]



Realização
A partir de segunda, começam as
da sua trama das 19h:

Castelo de Vidro










 

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