Más Intenções - 02x05

segunda-feira, setembro 21, 2020


Capítulo 17
“Little Revelations Everywhere”

Criação
Megan Clarke

Roteiro
Megan Clarke e Isabela Ágata

Personagens deste capítulo:
César – Chay Suede
Rodolfo – Bruno Guedes
Vânia – Adriana Esteves
Carolina – Gabz
Teresa – Manoela Aliperti
Bráulio – Humberto Carrão
Felipe – Sérgio Malheiros
Evódia – Cláudia Raia
Graça – Cláudia Ohana


CENA 1 – CASA DE VÂNIA/ SALA/ MANHÃ:
César acaba de encerrar uma chamada no celular, encarando Vânia e Carolina na sua frente.

CÉSAR: Parece que tudo se saiu bem. O Rodolfo acabou de ser preso.

VÂNIA: (comemora) Adoro. Vou fazer um cafezinho pra comemorar.

CAROLINA: Não, por favor, nos poupe disso. (p/César) Vem cá, é verdade mesmo que ele estava doente?

CÉSAR: É, mas pelo o que eu fiquei sabendo, ele melhorou rapidinho quando a polícia chegou lá.

VÂNIA: Só queria saber de uma coisa meu filho. Você vai mesmo levar adiante essa sua amizade com a Teresa?

CÉSAR: Desde quando a gente é amigo?

VÂNIA: Ué, sei lá... Vocês estão tão unidos agora/

CÉSAR: (interrompe) Bem menos, dona Vânia. Isso só foi por um bem maior. É só uma aliança de leve, tem nada a ver uma coisa com outra. Amizade é uma coisa, aliança é outra.

VÂNIA: Tá, mas de qualquer forma você vai deixar ela livre, leve e solta por aí? Porque ela aprontou tanto quanto, ou até mais do que o Rodolfo.

CAROLINA: Pois é, César. Ainda não entendi isso direito. Você vai mesmo deixar a Teresa impune dos crimes dela?

CÉSAR: (senta-se no sofá) Ainda é cedo pra colocar ela na cadeia.

VÂNIA: O quê?

CAROLINA: Você ficou louco?

CÉSAR: Louco eu seria se entregasse ela pra polícia agora que as coisas estão começando a dar certo. Não tem lógica eu colocar a Teresa na cadeia sem antes conseguir a parte dela na fortuna do papai. Sem contar o resto da sujeira embaixo do tapete, ou vocês já esqueceram do acidente da Manuela?

CAROLINA: (p/Vânia) Você disse que ia no hospital, conseguiu o que queria?

VÂNIA: O tal motorista me contou que enquanto esperava a Manuela, uma moça conversou com ele.

CÉSAR: (surpreso) Moça?

VÂNIA: Ele disse que ela era morena, tinha cabelos lisos e olhos grandes.

CÉSAR: (solta um riso) Só falta agora a senhora me dizer que tá desconfiada da Denise.

CAROLINA: (p/ele) Essa Denise não é aquela tal prima do Vicente?

VÂNIA: (p/ela) Não me diga que vocês duas se conhecem.

CÉSAR: Ainda não se conhecem, mas vão se conhecer. Hoje a gente vai sair com ela e o Vicente.

VÂNIA: (reage) Gente. Ótima oportunidade pra vocês conseguirem arrancar alguma coisa dela. Se a Denise tá envolvida no acidente da Manuela, com certeza ela é cúmplice da Teresa. (T) Claro, como não tinha pensado nisso antes? (T) A Teresa pagou a Denise pra fazer todo o serviço. Claro!

CAROLINA: (chocada) A Denise é bandida?

CÉSAR: (ri) Você não sabe nem da metade.

VÂNIA: Vocês dois vão nesse encontro... e vão conseguir essa informação. Aí sim, eu quero ver se a Teresa não vai pagar por tudo o que ela fez.

Vânia determinada, encarando os dois.

CENA 2 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ SALA/ MANHÃ:
Bráulio na sala, sentado no sofá enquanto fala no celular. O bebê no carrinho. Alternar com a mãe dele num quarto de hotel do outro lado da linha.

BRÁULIO: A senhora volta quando?

GRAÇA: Logo. (T) E como tá meu neto?

BRÁULIO: Tá bem, (sorri, olhando p/bebê) tá aqui do meu lado. 

GRAÇA: Eu tô com tanta saudade de vocês meu filho, você nem imagina.

BRÁULIO: A gente também. E a Lara?

GRAÇA: Nunca mais deu notícias. Bom, pelo menos pra mim né? Tô tão preocupada com sua irmã, Bráulio.

BRÁULIO: É, mas ela sempre foi assim né. Nunca fez questão de dar satisfações pra onde ia, o que tava fazendo.

GRAÇA: É, mas com essa pandemia, eu fico preocupada. Aí na cidade não tá tendo né?

BRÁULIO: Graças a Deus não, e eu espero que nem tenha. (T) Bom, vou precisar desligar. Beijo.

Ele encerra a chamada e vê que César acabou de chegar no local.

CÉSAR: Bom dia.

BRÁULIO: Bom dia. Eu vou precisar ir agora, não sei que horas eu chego em casa.

CÉSAR: Vai chegar muito tarde?

BRÁULIO: Algum problema pra você?

CÉSAR: Não. Imagina. Pode ir tranquilo.

Bráulio vai falar com o bebê no carrinho antes de ir.

BRÁULIO: (p/ele) Papai volta logo tá? (T) Se comporta e não dá trabalho pro seu tio. – dá um beijo nele e levanta – (p/César) Tchau.

CÉSAR: Tchau, bom trabalho.

Bráulio caminha até a porta, com César virando-se para olhar ele sair.

CENA 3 – MANSÃO BOAVENTURA/ SALA/ MANHÃ:
Teresa abre a porta, Felipe entra.

TERESA: Veio falar comigo? – e fecha a porta.

FELIPE: Também. Na verdade, eu vim falar com seu irmão, ele tá aí?

TERESA: Não, ele não está. O Rodolfo foi preso agora de manhã.

FELIPE: (chocado) Sério? Não vai me dizer que/

TERESA: (interrompe) Não se preocupa, não tem nada a ver com as drogas que você vende. (T) Na verdade a polícia descobriu que a morte do meu pai não tinha nada a ver com o erro médico do hospital.

Felipe tenta disfarçar seu desespero.

TERESA: O meu pai foi assassinado... (T) Ele foi assassinado pelo Rodolfo.

Felipe finge estar chocado, e ao mesmo tempo está tenso.

CENA 4 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ QUARTO DO BEBÊ/ MANHÃ:
César está dando mamadeira pro bebê quando seu celular começa a tocar em cima da cama.

CÉSAR: Droga. Tanta hora pra me ligarem...

Ele vai até lá e vê que é uma chamada de Bráulio. César tira a mamadeira da boca do bebê por uns segundos, atende a chamada.

CÉSAR: Fala, Bráulio.

BRÁULIO: Liguei pra avisar que eu só volto amanhã.

CÉSAR: Aconteceu alguma coisa?

BRÁULIO: Não sei nem como te dizer isso, mas... a polícia descobriu que o Rodolfo foi o responsável pela morte do seu pai e ele foi preso.

CÉSAR: (finge surpresa) Nossa, jura?

BRÁULIO: Eu sinto muito, César. Essa situação toda, seu irmão e tudo mais… Olha, eu ter que ficar essa noite no hospital por causa das investigações.

CÉSAR: Eu tô chocado. Eu não esperava isso do Rodolfo, meu Deus do céu, eu tô... eu nem sei o que dizer...

BRÁULIO: Você vai ficar bem aí?

CÉSAR: Claro. Não se preocupe. (T) E qualquer notícia me avisa, por favor.

Ele encerra a chamada e fica pensativo.

CÉSAR: (p/si) É... Que comecem os jogos.

CENA 5 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ FUNDOS/ MANHÃ:
Felipe e Evódia conversam.

FELIPE: Agora que o Rodolfo foi preso, eu não sei o que fazer.

EVÓDIA: Foge. Vai embora pra bem longe.

FELIPE: Eu não posso fugir, se eu fizer isso vou dar na pinta que eu tenho alguma coisa a ver com o que aconteceu. A polícia vai suspeitar, o Bráulio vai suspeitar.

EVÓDIA: (lamenta) Meu Deus, eu falei tantas vezes pra você não se meter com esse Rodolfo, mas você não me ouve.

FELIPE: Se ele der com a língua nos dentes, ele vai se ver comigo.

EVÓDIA: Não pensa besteira agora. Faz o que eu tô mandando e foge. Vai embora. (olha p/todos lados pra ver se alguém os vê ali) Eu vou dar um jeito de te tirar do hospital sem levantar suspeitas.

FELIPE: Como?

EVÓDIA: Do mesmo jeito que eu te coloquei lá dentro.

FELIPE: (respira fundo) Você vai ficar bem, mãe?

EVÓDIA: Vou sim.

Eles se abraçam. De longe, em uma das janelas do andar superior da mansão, Carolina via toda a cena, intrigada.

EVÓDIA: (se aparta dele) Agora vai. E manda notícias.

Felipe sobe na sua moto e vai embora. Evódia volta pra dentro da mansão.

CENA 6 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ QUARTO DO BEBÊ/ MANHÃ:
César e Carolina conversando. O bebê no berço.

CÉSAR: O Felipe teve aqui de novo?

CAROLINA: Pior, ele e a Evódia estavam se abraçando.

CÉSAR: (ri) Meu Deus... cada dia é uma coisa nova.

CAROLINA: O que você acha que eles dois tem? É bem estranho.

CÉSAR: Coisa boa não deve ser. Porque ele é amigo do Rodolfo, tá envolvido na morte do nosso pai e/... (se interrompe) Será que a Evódia sabe de alguma coisa? Será que ela sabia de tudo esse tempo todo?

Carolina o encara, feição séria.

CAROLINA: Espera, o Felipe tá envolvido? Por que você não falou nada pra polícia?

CÉSAR: Porque eu não tinha provas. Bom, agora que as investigações começaram, sei lá. Pode ser que eles consigam descobrir alguma coisa.

CAROLINA: Eu vou ligar pro Bráulio.

Carolina pega seu celular e começa a discar.

CENA 7 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ QUARTINHO/ MANHÃ:
Evódia ao celular, sentada na cama.

EVÓDIA: Dona Graça, sou eu, Evódia. (T) Eu quero falar com a senhora sobre um assunto que te interessa muito. (T) É sobre o Felipe sim. Eu preciso que a senhora daí mesmo, dê um jeito de tirar ele daquele hospital. Inventa que resolveu transferir ele, qualquer coisa, mas dê o seu jeito de tirar ele de lá ainda hoje sem o Bráulio saber de nada. (T) Não importa o motivo, ou você faz o que eu tô pedindo, ou então eu conto pra todo mundo o nosso segredinho. (T) A senhora sabe que eu sou capaz de fazer isso, não sabe? (T) Passar bem!

Ela desliga e começa a respirar, ofegante. Fica pensativa.

CENA 8 – PEDRA DAS FLORES/ TARDE:
Planos gerais da cidade, entardecendo.

CENA 9 – DELEGACIA/ CELA/ TARDE:
Rodolfo sozinho, sentado no chão, num cantinho da cela, com os mesmos trajes do cap. anterior: vestindo um roupão com calça moletom e camisa cinza por baixo. Um policial se aproxima.

POLICIAL: Visita pra você.

Rodolfo se levanta e fica na expectativa. Ele se surpreende ao ver de quem se trata.

RODOLFO: (chocado) Mãe?

Vânia olhando pra ele com uma garrafa na mão.

VÂNIA: Soube que você estava doente.

Rodolfo se aproxima.

VÂNIA: Eu te trouxe isso aqui.

Ela entrega a garrafa pra ele.

RODOLFO: O que é isso?

VÂNIA: Chá de laranja. Você sempre tomava quando era pequeno e tinha essas gripes aí.

Rodolfo olha pra garrafa, ainda surpreso.

RODOLFO: Eu... não sei nem o que dizer.

Ele olha para Vânia.

RODOLFO: Obrigado, mãe.

VÂNIA: (fria) Não precisa disso.

Rodolfo abre a garrafa e começa a beber o chá.

VÂNIA: O que você tinha na cabeça quando resolveu matar o seu pai hein?

Rodolfo para de beber e olha pra ela, aos poucos, até que finalmente ganha peito pra encará-la com segurança.

RODOLFO: Você sabe muito bem, mãe. (T) No fundo você sabe que ele mereceu. (T) Pra ele eu nunca existi. Meu pai sempre cagou pra mim. Ele só tinha olhos pra Teresa. Aliás eu não sei que milagre o César foi incluso como herdeiro dele, porque se eu não tivesse interferido, ele teria me deixado de fora, assim como fez com a Manuela e como ia fazer com a Carolina. (T) Carolina. A filha dele, fruto do pivô da separação de vocês. Nem ela. Nem ela teria recebido a herança se não tivesse interferido. (T) O papai era um bosta. E se você quer saber, nem que eu passe mil anos na cadeia, mas eu nunca vou me arrepender de ter acabado com a vida dele. Nunca.

Vânia chocada com tudo.

RODOLFO: E não adianta sair culpando a Teresa também de certas coisas que ela fez, porque se você não tivesse levado ela embora pro interior pra se vingar do papai, a Manuela não teria roubado o Bráulio dela e nada disso estaria acontecendo. (T) A senhora, mamãe, é tão culpada quanto todo mundo.

VÂNIA: (em choque) Você disse que a Teresa é culpada de certas coisas?

Rodolfo se cala.

VÂNIA: (intrigada) Do quê ela é culpada?

O policial se aproxima deles.

POLICIAL: O tempo de visita acabou.

Vânia se dá por vencida, ela aos poucos vai dando as costas.

RODOLFO: Pergunta a ela, mãe.

Vânia para de andar e o encara.

RODOLFO: Quem sabe ela não possa responder essa pergunta.

POLICIAL: (p/ela) Vamos!

Vânia dá a última olhada para Rodolfo e resolve seguir seu caminho, acompanhada do policial. Rodolfo volta a sentar de volta no mesmo cantinho de antes. Ele suspira, pensativo.

CENA 10 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ QUARTO DE CAROLINA/ NOITE:
Carolina arrumada, olha-se no espelho.

CAROLINA: Tem certeza que você não vai mesmo no jantar? – vira-se e olha p/César, que está sentado na cama.

CÉSAR: Não posso deixar o Cassiano aqui, o Bráulio só volta amanhã.

CAROLINA: Droga, é verdade. (nervosa) Ai, e agora? Vou ter que ir sozinha?

CÉSAR: Você sabe onde é a casa do Vicente, não tem erro.

CAROLINA: Tá, eu chego lá e digo o quê?

CÉSAR: Simples, que eu não pude ir. Tô trabalhando. (vai até ela e segura nos ombros dela) Relaxa. E não esquece de fazer o que a minha mãe pediu.

CAROLINA: Pode deixar.

Eles dão um abraço. Enquanto estão se abraçando, César começa a sentir um cheiro.

CÉSAR: Você tá bem cheirosa... É natura?

CAROLINA: Boticário.

CENA 11 – HOSPITAL ALBUQUERQUE/ SALA DE SEGURANÇA/ NOITE:
Bráulio, a polícia e os operadores de câmera analisando todas as imagens no monitor. Nas imagens podemos ver vários movimentos de pessoas.

OPERADOR: Qual foi a data do crime?

BRÁULIO: 15 de março de 2019.

DELEGADO: A gente colheu o depoimento do acusado, ele afirmou que foi por volta das oito da noite.

O operador mexendo o mouse, até que algo chama a atenção de Bráulio.

BRÁULIO: (apontando) Aqui, aqui.

Na tela, a imagem pausada, onde vemos razoavelmente os rostos de Rodolfo (vestido de enfermeiro) e Felipe.

DELEGADO: Pegamos o culpado e seu cúmplice.

Bráulio chocado com a descoberta. O delegado com uma expressão de “consegui porra”.

CENA 12 – MANSÃO ALBUQUERQUE/ QUARTO DO BEBÊ/ NOITE:
O bebê está no berço. César sentado numa poltrona cochilando.

A janela está aberta, o vento balança as cortinas. Uma mão começa a acariciar os cabelos de César, que desperta aos poucos e sorri ao ver Camila sentada ao seu lado, no braço da poltrona.

CAMILA: Oi meu amor.

Ela sorri de volta pra ele, que pega em sua mão, fazendo-a sentar-se no seu colo. Camila então dá um beijo na testa dele, que se emociona e não consegue conter o choro. Ela então o abraça, fazendo ele deitar a cabeça no peito dela.

CÉSAR: (chorando) Eu tô com tanta saudade de você... você nem imagina o que eu tô sentindo agora.

CAMILA: (abraçando-o) Eu sei... eu vejo tudo o que você faz… e o que você sente também.

Eles apartam do abraço e ficam olhando um pro outro.

CAMILA: Não se prenda a coisas que já se foram. (coloca a mão na cabeça dele) Eu sei que pode estar uma confusão aí dentro. (põe a mão no peito dele) Mas siga o que isso aqui te mandar seguir.

CÉSAR: (pega na mão dela) Eu... eu preciso te contar uma coisa... (T) Lembra daquele dia que eu contei sobre a desilusão amorosa que eu tive quando era adolescente?... Que era uma menina e... enfim... (solta um riso) eu tô com tanta vergonha que... eu...

CAMILA: (interrompe) Não se preocupe meu amor... (sorri e acaricia a cabeça dele) não precisa se envergonhar por causa disso. (T) Eu sei... eu sei que não era... uma menina.

CÉSAR: Mas eu te amei... muito. Eu te amo... e eu sempre vou te amar.

CAMILA: Eu sempre vou estar olhando por você... (T) Por você... E pelo nosso filho.

César deixa cair algumas lágrimas, bastante emocionado. Camila o abraça novamente e começa a fazer carinho nele, tentando acalmá-lo.

De repente, César desperta num rompante, ofegante e com a testa suada. Ele olha pra todos os lados e percebe que Camila não está ali, se dando conta de que tudo não passou de um sonho. César fica um pouco pensativo no sonho que acabara de ter.

Do nada, choros do bebê vêm vindo do berço. Ainda ofegante, César fica a olhar para a direção do berço, de onde vem o som do choro, que vai ecoando cada vez mais o ambiente. Fade out.







(Continua...)

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