ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO DE TESOUROS PERDIDOS NO VALE RELER! (Reprise)
quarta-feira, fevereiro 06, 2019
apresenta:
uma novela de
FELIPE ROCHA
Edição
Tesouros Perdidos Capítulo 16 (reprise)
= BLOCO DE CAPÍTULOS 35 E 36 (originais)
CENA 01 / PALÁCIO REAL / INTERIOR / DIA
O Rei Bernardo lê um livro sentado no sofá. Em seguida, Saulo chega à sala.
Rei Bernardo – Diga Saulo, o que aconteceu agora?
Saulo – Vossa Majestade, um plebeu deseja falar com o senhor.
Rei Bernardo – Mas é de manhã cedo! Mande-o entrar!
Em seguida, o plebeu entra.
Figurante 2 – Vossa Majestade tenho uma notícia ao comunicar o senhor... Hoje, pela manhã. A mina desmoronou alguns minutos atrás. E caiu esta carta. Vim entregar ao senhor... E vou indo...
Rei Bernardo – Eu agradeço.
Ele vai embora.
Em seguida, a Princesa que caminha pelos corredores, vê o rei na sala e tenta ouvir o que ele diz.
O Rei Bernardo abre a carta e descobre que é uma carta para o Capitão Kidd.
Rei Bernardo – Uma nova carta do Capitão Kidd! Eu não posso ficar parado! Eu tenho que mandar explorar esses Tesouros Perdidos.
A Princesa Aurora diz para si mesma:
Princesa Aurora – Então, há um tesouro perdido escondido nessas terras! Eu não achava que ambas eram tão lucrativas assim. Seria uma ótima oportunidade para eu fugir com esses tesouros após minha vingança!
CORTA PARA:
CENA 02 / PALÁCIO REAL / INT / DIA
O Príncipe Fábio termina de trocar de roupa, e olha para si mesmo no espelho.
Príncipe Fábio – Como estou bonito, elegante... Um Príncipe sempre deve manter sua postura. Mas é hoje, hoje mesmo que eu vou à casa da Luana! Eu tenho certeza que vou conseguir reconquistá-la.
Em seguida, alguém bate na porta.
Príncipe Fábio – (ordena) Entre!
A Rainha Iracema entra.
Príncipe Fábio – Mãe!
Iracema – Meu filho. Está tão arrumado. Vai sair?
Príncipe Fábio – Vou sim e imagino que é de sua consciência aonde vou.
Iracema – Ah, mas é claro. Você está com certeza de suas atitudes? Confia-se que tomou a decisão correta?
Príncipe Fábio – Não vejo divergências, mamãe. Aliás, não estou cometendo nenhuma atitude equivocada. Só quero reconquistá-la.
Iracema – Pois eu te desejo sorte!
Príncipe Fábio – Obrigado mamãe!
Iracema – E não deixe que seu pai perceba para onde vai sair.
Príncipe Fábio – Confie em mim, mãe.
Iracema dá um beijo na cabeça do filho.
CORTA PARA:
CENA 03 / CASA DE GUMERCINDO / INTERIOR / DIA
Gumercindo, no seu quarto, ronca alto. Em um sono profundo, deitado de barriga para cima. Laura vai até seu quarto.
Laura – Ô Pai! Paieeeee! Acorda você tem que trabalhar. Acorda.
Laura tenta acordar Gumercindo, mas ele continua a dormir.
Laura – Já sei o que vou fazer! Ele vai acordar num segundo.
Laura vai até a cozinha, pega um balde, enche no tanque com água. Em seguida, vai até o quarto e derrama de uma vez na cara de Gumercindo. Ele se acorda e se assusta. O homem grita.
Gumercindo – Socorro! Socorro! Ah, meu Deus... Minha filha, você é doida de fazer uma coisa dessas comigo? Eu podia ter afogado viu? Eu podia ter morrido partido dessa para melhor. Ou pior, não sei se lá em cima é pior, ou melhor. Mas tanto faz! Eu podia ter tido vários problemas de saúde. E um velho na minha idade é ruim. Ah... Eu sinto que esse é o fim, a minha decadência.
Laura – O senhor está afirmando e demonstrando drama em suas palavras que acabou de se dirigir a mim. Vamos parar com isso. Aliás, não cometi nenhum equívoco. Porque estou certa! Papai, já passou das 8 horas. Desse jeito, o senhor será demitido pelo rei. E digo mais: se continuar assim todo dia, ele é capaz de difamar sua fama e você nunca mais arrumar emprego!
Gumercindo – O quêêêê????? 8 horas. Ah, meu Deus. Por que não me disse antes minha filha? Por que não me acordou antes? Eu tenho que correr me dê às roupas. Anda. Se não eu vou ser demitido, não conseguirei pagar a dívida e perderei você!
Laura – Mas papai, eu te acordei várias vezes e o senhor parece que estava em um sono tão profundo, que não foi capaz de ouvir nenhum barulho. É nessas horas que nós descobrimos outra utilidade da água. E nada disso, o senhor mesmo vai pegar suas roupas. Agora vai, antes que seja tarde.
Gumercindo se levanta rápido. Trata de vestir as roupas.
CORTA PARA:
CENA 04 / CASA DE GEREMIAS / INTERIOR / DIA
Na cozinha, Geremias toma café e come um pão. Luana acorda.
Luana – (abraçando Geremias) Bom dia papai!
Geremias – Bom dia minha filha! Dormiu bem?
Luana – Muito, sonhei com coisas incríveis.
Geremias – Pois bem, eu tenho uma surpresa para você.
Luana – Uma surpresa já a essa hora da manhã? Não é possível! O que é?
Geremias – Verá quando for lá fora. Vá, você vai gostar da surpresa.
Geremias – Verá quando for lá fora. Vá, você vai gostar da surpresa.
Em seguida, Luana vai até o jardim da casa.
CORTA PARA:
CENA 05 / CASA DE GEREMIAS / JARDIM / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena anterior (04).
O Príncipe Fábio está à espera de Luana no jardim molhando as plantas. Luana sai de casa, vai até o jardim. Os dois se entreolham.
Luana – Você? A essa hora? Não é possível! Vá embora, eu mal acordei e tenho que tomar meu café da manhã. E o que está fazendo? Regando essas flores sem permissão?
Príncipe Fábio – Bom dia para você também, meu amor.
Luana – Não me chame mais de meu amor, não ouse falar mais essa palavra e principalmente as outras que também são amorosas!
Príncipe Fábio – Está bem, como você desejar. Mas eu vim aqui porque precisamos conversar! Ter uma conversa séria. Eu estava esperando você acordar, cheguei há meia hora. Enquanto isso, o senhor Geremias me pediu para molhar as plantas, nós conversamos muito sobre esse jardim! E eu acho que agora chegou a nossa hora. Parece que você esqueceu dos momentos que passamos juntos, como se estivesse tido um apagão na memória. Por que está me tratando desse jeito?
Luana – Eu já disse e estou decidida, não vamos mais conversar sobre isso! Eu não posso me aproximar de você...
Príncipe Fábio – Se você sentir a necessidade de contar, conte! Eu já sei de tudo! Você está triste, não é? Dá para perceber nesses seus olhos, você está prestes a derramar lágrimas por minha pessoa. Foi meu pai, o rei, não foi.
Luana começa a chorar e dá as costas para o Príncipe.
Príncipe Fábio – Olhe para mim, por favor. Desabafe. Eu sei que você está chorando! Confesse logo, assuma. Eu sei que foi meu pai que te deixou assim. Luana, eu te contei sobre a viagem, eu não esqueci você em momento algum. Várias mulheres me seduziram durante essa temporada que estive fora, mas, eu mesmo assim, não dei confiança. Porque eu só tenho olhos para você, só para você Luana! Eu não tenho culpa dessas divergências do meu pai. Eu te peço desculpas se ele te ofendeu. Mas você devia estar com raiva dele, não de mim!
Luana – (chorando) Você acha que é fácil aceitar? Eu devo estar com raiva de você sim! Porque você não me contou que estava comprometido com uma Princesa, uma princesa de Portugal, Fábio. Eu sempre tive olhos para você sim, eu pensava que eu seria só sua. Mas você mentiu para mim, não contou. E agora que chegou a princesa, você será obrigado a casar com ela.
Príncipe Fábio – Eu não quis contar para você, para não te deixar preocupada. E eu só soube disso depois que começamos a namorar, eu prometo isso a você. No início, eu nem sabia. Foi meu pai, o rei, que tomou essa decisão. Mas eu não sou feliz com ela! Quem disse que eu quero casar com ela? É você que é minha alma gêmea Luana, é você quem eu escolhi para amar a vida toda.
Luana - O Rei me ameaçou, eu não posso!
Príncipe Fábio – Não dê confianças à atitude do rei. Eu sou capaz de fazer de tudo para te ter ao meu lado, até me sacrifico por você, porque eu sei que amaremos além da vida. Estaremos juntos superando essas barras que impedem a continuidade de nosso romance!
Os dois se entreolham novamente e não resistem.
Em seguida, eles começam a se beijar. De dentro da sua casa, Geremias bebe uma garrafa de cachaça, olha para os dois, sorri. Ele diz para si mesmo.
Geremias – O amor nasceu novamente! Era isso que eu queria meu Deus.
Os dois continuam a se beijar.
CORTA PARA:
CENA 06 / PALÁCIO REAL / INTERIOR / DIA
Saulo conversa com o Rei Bernardo. Aurora escuta pelos corredores da casa.
Saulo – Mas eu não consigo acreditar senhor! Mas uma carta do Capitão Kidd?
Rei Bernardo – Sim, isso mesmo Saulo! Pior que estou cheio de problemas para resolver.
Saulo – E o senhor vai fazer o que? Qual decisão tomará?
Rei Bernardo – Eu sinto que isso não deve ser revelado a ninguém. Ah, e principalmente, não conte sobre esses Tesouros Perdidos. Alguma coisa aqui dentro de mim me diz que eu tenho que explorar isso logo. Mas temos que arrumar dinheiro, só os que trabalham dentro da mina vão saber disso!
Saulo – E se o senhor explorar os Tesouros discretamente?
Rei Bernardo – Como, discretamente? Eu mesmo mexer na terra? Não tenho habilidades para isso. Aliás, eu tenho que descobrir onde estão esses tesouros. E se estiverem no navio que naufragou há anos?
Saulo – Possivelmente não senhor. Essa possibilidade é difícil. Eu ainda acho que o Capitão Kidd conseguiu trazer esses tesouros para o Brasil. Provavelmente ele deve ter conseguido chegar aqui e escondê-lo na mina de ouro. Em seguida, na volta, o navio deve ter naufragado. É isso que eu penso, não sei se minhas hipóteses estão certas.
Rei Bernardo – Saulo, como não pensei nisso antes? Você é um gênio! Nós temos que mandar explorar esses Tesouros Perdidos na mina! Quem sabe não achamos lá?
A Princesa Aurora acabara de escutar tudo.
A Princesa Aurora acabara de escutar tudo.
Em seguida, Gumercindo chega ao Palácio Real e o Rei diz:
Rei Bernardo – Espere aí. Você, a esta hora chegando ao palácio real?
Rei Bernardo – Espere aí. Você, a esta hora chegando ao palácio real?
Gumercindo – Perdoe-me, Vossa Majestade, mas atrasei um pouco. Não haverá mais divergências, eu prometo.
Rei Bernardo – Não prometa uma coisa que você nunca conseguirá cumprir! E você está atrasadíssimo, o termo “um pouco” nessa frase está designando-o de maneira incorreta.
Gumercindo – Está bem, perdoe-me.
Rei Bernardo – Agora vá trabalhar.
Gumercindo – Sim senhor.
Gumercindo vai para a cozinha.
CORTA PARA:
CENA 07 / CASA DE GEREMIAS / JARDIM / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 05 deste capítulo.
Luana e Fábio terminam de se beijar.
Luana – Bom, eu tenho que ir.
Príncipe Fábio – Espere, está tão bom este momento.
Luana – Não posso, o Neno não pode pegar nós dois juntos.
Príncipe Fábio – Então, eu só te peço uma coisa, acredite em minhas palavras. Vamos retomar nosso namoro.
Luana – Pensarei na sua proposta.
Príncipe Fábio vai embora.
CORTA PARA:
CENA 08 / PALÁCIO REAL / COZINHA / INTERIOR / DIA
Gumercindo começa a cozinhar. Em seguida, Saulo entra na cozinha, pega uma maçã, descasca. E continua a encarar Gumercindo. Os dois se entreolham. Saulo direciona um olhar de ódio para ele e desta vez come uma banana.
Gumercindo – O senhor está comendo tanto que vai desperdiçar meus ingredientes.
Saulo – A propósito, o senhor vai fazer esta comida usando frutas? Imagino que não!
Gumercindo – É claro que não. Mas vou usar na salada e o senhor vai ficar barrigudo se continuar comendo desse jeito.
Saulo – Eu agradeço pelo que me desejas. Mas antes de querer me atingir, olhe para você antes, está mais parecendo um barril do que uma pessoa! Doida é a mulher que se interessou por um homem desses, como você!
Gumercindo – O que vem de baixo não me atinge! E Olha aqui, o senhor não me incomode mais viu e abaixe o tom para falar comigo! Prefiro ser gordo em vez de ser um magrelo como você que pode contrair uma doença a qualquer hora. Pelo menos, estou prevenido das doenças e tenho boa saúde.
Saulo – Pois se iluda! Você mesmo com esses pensamentos fora do normal. Porque eu digo! Você precisa procurar o doutor Olegário, gordura não é sinal de saúde.
Gumercindo – Aliás, o que o senhor está fazendo aqui hein? Deixe-me cozinhar em paz! Vai comer de minha comida, olha que posso colocar pimenta em seu prato.
Saulo – Eu vou, mas aviso. Procure um médico, tá? E depois não reclame, porque eu avisei!
Saulo continua a rir da cara de Gumercindo.
Gumercindo – Ah, vá, vá. Fora daqui! Ou eu chamarei o rei por me desrespeitar.
Saulo vai embora.
Gumercindo – Em breve, eu ficarei rico e todos que um dia me humilharam se arrependerão disso! Ou eu não me chamo Gumercindo, carrego o sangue dos gordinhos de saúde nas veias... Aliás, vou buscar ervas no jardim!
CORTA PARA:
CENA 09 / CASA DE GEREMIAS / INTERIOR / DIA
Luana está a cozinhar no fogão. Ela prepara um doce de abóbora.
Geremias – Doce de abóbora minha filha?
Luana – Isso mesmo meu pai! Estou a fazer um doce de abóbora. Garanto que ficará muito gostoso. Encontrei no antigo caderninho de receitas de mamãe! Agora vou fazer doces, bolos. Tentarei seguir o mesmo rumo que ela seguiu!
Geremias – Olha, eu parabenizo você viu. Isso é uma terapia! Admiro suas atitudes. Eu me lembro perfeitamente dos momentos que sua mãe fazia bolo, todo final de semana. O meu preferido era de cenoura, eu comia tanto. Mas tanto! Agora sou gordinho desse jeito. Quando ela fazia bolo para as visitas, ela avisava para ninguém comer, até colocava um bilhete.
Luana – Ah, pai. Eu me lembro disso. Você me contou muitas vezes, já perdi a conta de quantas. Aí você enfiava o dedo e furava o bolo!
Os dois riem.
Geremias – Nossa, era tão bom! Aí, as visitas comiam bolo furado.
Os dois continuam a dar gargalhadas.
Geremias – Sua mãe ficava com uma raiva de mim! Você tinha que ver. Eu parecia menino pequeno. Eu acho que a criança que eu fui algum dia, em algum momento da minha vida, continua presente em mim.
Luana – Eu percebo meu pai. Não nego. Mas é sempre bom relembrar esses momentos. Quando mamãe vendia bolos, faziam uma fila na porta dessa casa só para comprarem. Os bolos dela faziam sucesso!
Geremias – E ela tinha um carinho especial, eu sinto isso. Uma vez tentei fazer do jeito que estava na receita, mas o gosto não saiu igual! É impressionante. Eu acho que o ingrediente que ela usava era o amor! Só faltava isso. Amor de mãe e amor de esposa! Eram tão gostosos, saborosos. Quando eu tentei fazer sai tudo queimado. (ri).
Luana – Eu também sinto que mamãe era muito habilidosa na cozinha.
Geremias – A sorte agora é que eu tenho você ao meu lado. Tomara que seja igual sua mãe! O que acha de vender bolos minha filha? Para arrecadar dinheiro?
Luana – Vender bolos meu pai?
Geremias – Claro, uma boa ideia! Excelente ideia! Assim conseguiríamos arrecadar dinheiro. Você também pode fazer isso, em vez do doce de abóbora. Tente. Faça hoje para mim! Garanto que sairá gostoso.
Luana – Ah pai, eu não sei. E se eu não der conta das encomendas? São muitas! Ainda mais que mamãe tinha vários clientes, várias pessoas que compravam bolos.
Geremias – Minha filha é claro que você vai dar conta! Eu vou te ajudar nisso! Estamos juntos nessa.
Luana – Ah, pai. Eu não sei o que seria de mim sem você.
Geremias – Eu faço isso por amor. Quero ver você se distrair com outras coisas. Tenho certeza que as vendas serão um sucesso. Você vai conquistar cada um como sua mãe com conquistou.
Luana – Deus te ouça meu pai! Deus te ouça.
CORTA PARA:
CENA 10 / CASA ELIZALDE / INTERIOR / DIA
Elizete e Valdirene conversam.
Elizete – Mas o que você vai fazer? Mais uma loucura Valdirene! Certamente o Príncipe vai perceber que você está correndo atrás dele.
Valdirene – Relaxa mãe, hoje mesmo irei ao palácio.
Wagner – E o que levará para o Príncipe?
Valdirene – Não sei ainda.
Wagner – Então, leve um porco!
Valdirene – Levar para o príncipe um porco? Está ficando maluco?
Wagner – Se não tem nada para levar... Tenho certeza que ele adorará o presente, fará bom uso.
Valdirene – Mas o que ele fará com um porco? Um porco! No Palácio não tem chiqueiro não.
Wagner – Ele pode assar o porco. Você escolhe: leve vivo ou morto.
Elizete – Vamos parar com esses pensamentos fracos! Estou com a certeza de que você está sendo sarcástico Wagner. É uma atitude desrespeitosa, levar um pouco para o príncipe?
CORTA PARA:
CENA 11 / PALÁCIO REAL / INTERIOR / DIA
O Príncipe chega ao Palácio Real. O Rei Bernardo está a ler o jornal.
Rei Bernardo – Mas que absurdo esses noticiários! Hoje mesmo eu mandarei um dos meus guardas para certificar isso e proibir.
Príncipe Fábio – Meu pai!
Rei Bernardo – Meu filho, onde estava?
Príncipe Fábio – Eu estava andando pelas redondezas, mas não vem ao caso. Eu acho que precisamos ter uma conversa séria. Muito séria!
Rei Bernardo – Calma, calma. Até parece que eu fiz alguma coisa. Do que se trata?
Príncipe Fábio – De mim meu pai, de mim. Você acabou com o meu futuro.
Rei Bernardo – Mas como ousas falar de mim desse jeito? Eu só penso o melhor para você.
Príncipe Fábio – Ah, então não se lembra de suas atitudes?
Rei Bernardo – Do que você está falando meu filho? Minha memória está limpa a respeito disso!
Príncipe Fábio – Então... Eu terei que lembrar você, não é mesmo? Pois bem, você me mandou para aquela viagem só para afastar a Luana de mim, eu sei.
Rei Bernardo – Mas que barbaridade é essa? Eu nunca faria isso!
Príncipe Fábio – É claro que você seria capaz disso! E ainda magoou-a com palavras, ofereceu até dinheiro. Eu sugiro que a partir de agora, o senhor pare de interferir no meu futuro! Porque já tenho idade para isso e sou eu que decido com quem eu vou ficar.
CORTA PARA:
CENA 12 / PALÁCIO REAL / HORTA / INTERIOR / DIA
Gumercindo vai até a horta, retira couve e alfaces. A Princesa à sua frente.
Princesa Aurora – Então, a história dos Tesouros Perdidos é real mesmo! Pois eu ficarei com eles e me vingarei de todos!
Gumercindo surge e questiona:
Gumercindo – Por acaso, eu ouvir à senhora falar de Tesouros Perdidos? Vingança?
A Princesa Aurora fica sem resposta, com medo.
Os dois se entreolham.
CORTA PARA:
Fim do Capítulo
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