Herói NACIONAL CAPÍTULO 37 REVELAÇÕES + REVELADA A VERDADEIRA VILÃ ASSASSINA DA NOVELA
quarta-feira, julho 25, 2018
Herói Nacional
Novela de Felipe Rocha
Escrita por
Felipe Rocha
Direção / Direção Geral
/Núcleo
Felipe Rocha
Personagens deste
capítulo
BARTOLOMEU
DELEGADO RENATO
DIVA
EUSÉBIO
GIGI
GUTO
ISABELA
IVONETE/MARILDA
LÍGIA
LORENZO
LUIGI
MELISSA
OLÍMPIA
PÉROLA
SÉRGIO
TÉO
TIA NÁ
Participação Especial
CENA 1. CASA DE ARTES
GIGI. CAMARIM. INTERIOR. DIA
Gigi e Manuela
conversam no camarim.
GIGI — Não posso crer numa coisa dessas,
assim? Tão rápido! Não vá aceitar anel no primeiro encontro, tampouco
casamento.
MANUELA — Ele fica desajeitado quando me vê, só o
primeiro olhar diz tudo... Acha que sou boba? Se eu aparecer com barriga, no
outro dia, sou expulsa de casa.
GIGI — Se rolar alguma coisa peça-o para usar
preservativo.
MANUELA — Ô Gigi! Tá na hora de parar com isso.
Calma, é só um encontro. E um dos melhores! Confesso que estou com medo, mas a
gente esquece isso depois.
GIGI — Eu acredito que o Sérgio tem sim boas
intenções com você, mas não se iluda com que o povo diz, se beijar não aparece
com barriga.
MANUELA — Claro! Em que século que você está? Não
sou de acreditar nessas pessoas-espelho que iludem. Já eu não, eu sincera!
GIGI — Eu acredito que podia ser num
restaurante chique... dentro de sua casa, não acha que está desperdiçando uma
chance?
MANUELA — Pensei pelos dois lados. Mas acho que em
casa será mais confortável. Vou pedir para todo mundo sair. Um jantar a luz de
velas! Quero ninguém na casa.
GIGI — Impossível!
Só se inventar uma dedetização, incêndio, ou alguma coisa do tipo...
MANUELA — Mas tem uma coisa. Não sei fazer comida!
E o que eu vou falar com ele no primeiro encontro? Que assunto?
GIGI — Ih, já tô vendo que você está muito
trêmula. Acalme-se, vai dá tudo certo. Você não precisa preparar o jantar. Peça
a empregada, a sua mãe. Mas pelo menos tente, está virando moça, e necessitará
do uso de cozinha. Siga meus conselhos... (off) Tente ser o mínimo discreta
possível, sem vestidos com decote aberto... (continua)
E segue com a fala de
Gigi em off, Manuela escutando atentamente.
CORTA PARA:
CENA 2. MANSÃO
DELLACOURT. QUARTO CASAL. INTERIOR. DIA
Continuação imediata da
última cena do capítulo anterior. Lígia bate na porta. Ivonete/Marilda está lá.
IVONETE/MARILDA —
Droga! Droga! O que vou fazer agora?
Lígia continua a bater.
LÍGIA — Ivonete,
Ivonete! Você esta aí? (força a maçaneta) Abre essa porta! Abre! Eu preciso
entrar.
IVONETE/MARILDA — Sim,
estou sim. Calma aí Dona Lígia, eu tô indo.
Ivonete/Marilda termina
de arrumar as coisas. E abre a porta.
LÍGIA — Eu posso saber o
motivo por ter trancado a porta? Está violando as regras da casa! Tem certeza
que já decorou todas?
IVONETE/MARILDA —
Perfeitamente Dona Lígia. Isso nunca mais vai acontecer. Eu prometo.
Esquecimento, só isso.
LÍGIA — Quê que é hein?
Rivotril? Mal de Alzheimer?
IVONETE/MARILDA —
Nenhuma das opções citadas.
LÍGIA — (grita) Eu
espero que esteja tudo no seu devido lugar!
IVONETE/MARILDA — Dona Lígia, eu posso ir embora?
LÍGIA — Mas já? Quer que eu desconte no seu salário?
IVONETE/MARILDA — Acabei me perdendo... Notei que havia marcado médico
para hoje.
LÍGIA — Agendou médico? Mas você tá ótima, com cor, gordura, celulite e
tudo mais!
IVONETE/MARILDA — Sabe o que é... É um checape, somente para ver se
está tudo bem.
LÍGIA — Se fosse eu, não gastaria dinheiro com isso. Pode ir então.
IVONETE/MARILDA — Obrigada. Com licença.
Ivonete/Marilda sai. Lígia fecha a porta do quarto, encontra tudo no
seu devido lugar e diz para si mesma:
LÍGIA — É... até que ela é uma boa arrumadeira! Mas já estou começando
a desconfiar dessa empregada. Acho melhor fiscalizar.
Lígia sai do quarto e vai atrás de Ivonete/Marilda silenciosamente.
CORTA PARA:
CENA 3. MANSÃO DELLACOURT. SALA. INTERIOR. DIA
Ivonete/Marilda desce as escadas correndo. Luigi chega em casa e vê.
LUIGI — Opa! Calma aí, que pressa é essa? Quem tem pressa come cru,
sabia?
IVONETE/MARILDA — Eu estou indo embora!
LUIGI — Demissão?
IVONETE/MARILDA — Não é nada disso, sairei mais cedo...
Nesse momento, Lígia desce um degrau da escada e se posiciona,
escondida atrás do corrimão e escuta toda a conversa.
IVONETE/MARILDA — Consegui enganar a patroa! Na verdade, é meu
aniversário... Inventei que tinha uma consulta médica marcada! Se eu teria dito
a verdade... hum, não sei! Mas é melhor não arriscar.
LUIGI — Hoje é seu aniversário?
IVONETE/MARILDA — Sim!
LUIGI — (grita, alto) Parabéns Marilda... Ops! Deixei escapar.
IVONETE/MARILDA — Shhhh! Foi por pouco. Mas tô indo.
LUIGI — Boa comemoração.
IVONETE/MARILDA — Apareça lá mais tarde, será um prazer.
LUIGI — Se eu estiver animado, prometo.
IVONETE/MARILDA — Levanta a peteca!
Ivonete/Marilda sai.
Lígia após ter escutado toda a conversa, diz para si mesma:
LÍGIA — Esperta ela! Então tudo era uma farsa, tudo não passava de um
disfarce! E que tolice. Devia ter ficado mais atenta, escutado o Téo. Ah...
Essa Marilda não imagina a surpresa que a espera! Ela pensa que viverá dias de
glória nessa casa? Nunca! Nem com a saída de Téo Dellacourt. Ela não conseguirá
a guarda dos meus filhos, não mesmo!
CORTA PARA:
CENA 4. MANSÃO DELLACOURT. QUARTO CASAL. INTERIOR. DIA
Lígia entra no quarto. Fecha a porta. Tranca. Abre o guarda-roupas,
procura na terceira gaveta, e na última prateleira, tira uma caixa da frente e
digita a senha do cofre. O cofre abre e a vilã retira uma arma de lá dentro. Pensativa.
Guarda a arma na calça. Manuela bate na porta.
MANUELA — Quem está aí? Mãe?
LÍGIA — (pensa) Droga! Droga! Preciso esconder essa arma.
Lígia esconde a arma na gaveta, destranca a porta e abre.
MANUELA — Mãe, você tem um tempo?
LÍGIA — Claro, diga!
MANUELA — Então... A verdade é que. Eu vou precisar da casa esvaziada
para hoje! Só eu e quem eu vou convidar.
LÍGIA — (assustada) Como assim? Tá pedindo para eu dar licença da minha
própria casa?
MANUELA — Não, não é isso. Jantar a modéstia e objetivo. Somente uma
tentativa! Quero alguém para passar o resto da vida.
LÍGIA — Não estou gostando da conversa!
MANUELA — O que estou querendo dizer é diferente do que você pensa e se
confunde quando você ouve! Eu convidei o Sérgio, o meu colega de teatro, para
um jantar aqui em casa às 19h.
LÍGIA — O próprio jantar que você nem sabe preparar.
MANUELA — Não sou eu quem vai preparar.
LÍGIA — Então, quem? A Ivonete já cumpriu o horário de serviço.
MANUELA — Como assim?
LÍGIA — Eu liberei ela mais cedo! Uma coisa lá, tinha marcado médico...
ah, sei lá! Não dá para marcar para outro dia? Está quase em cima da hora.
MANUELA — Não, não dá. É a minha chance!
LÍGIA — Garanta que a casa vai estar em pé enquanto eu chegar.
Aproveitarei para ir à delegacia.
MANUELA — Garantido! Não tenho palavras para agradecer. Gratidão já diz
tudo!
LÍGIA — Providenciará a comida encomendando por restaurante. Só não
deixe que escape.
CORTA PARA:
CENA 5. CASA DE TIA NÁ. INTERIOR. DIA
Ná sentada no sofá. A campainha toca.
TIA NÁ — Ah meu Deus! Que amolação. Não e não vou dar farinha, ovo e
nada!
A campainha toca por várias vezes consecutivas.
TIA NÁ — Quem é o desesperado?
Tia Ná se levanta, abre a porta e vê Marilda, mas a impede de entrar.
TIA NÁ — Ah, você? Finalmente tirou a fantasia horrorosa! Não combina
com você... até que você sobreviveu, tá encardida, mas... nada que leve a mal!
O que está fazendo aqui?
MARILDA — Vim comemorar o meu aniversário.
TIA NÁ — Ah, agora você lembra que tem família, é?
MARILDA — Que tolice! Você sabe que tudo foi...
TIA NÁ — (corta, completando) Por causa do seu emprego... Sim! Já ouvi
essa frase várias vezes. Devia ter repensado suas atitudes. Não se abandona uma
família, viu? (chorando) Família é a coisa mais importante que tem na vida,
vale mais que ouro, que pedras preciosas... porto seguro! Eu acho que você não
tem mais nada para fazer aqui, pode ir embora. Vá, vá. Vá lá morar no luxo.
Naquela casa. (limpando as lágrimas) Sua história aqui já tá escrita, livros
queimados, caneta cansada, papel rasgando.
Tia Ná bate a porta com força. Em seguida, Marilda bate na porta. Tia
Ná chorando, decide abrir e corre para dar um abraço na filha. Emocionante. As
duas choram e trocam beijos, carinhos e cafunés.
CORTA PARA:
CENA 6. VOO 465. BANHEIRO MASCULINO. INTERIOR. DIA
Eusébio no banheiro masculino já com seu disfarce passa maquiagem em
Guto, coloca peruca. Guto chora descontroladamente.
EUSÉBIO — Para de chorar, moleque! Vai borrar a maquiagem. Vamos.
Eusébio termina os retoques.
EUSÉBIO — Está pronto.
GUTO — Quê isso?
EUSÉBIO — Será que você é tão burro assim? Vai usar essa identidade
falsa! Ninguém pode nos reconhecer.
CORTA PARA:
CENA 7. VOO 465. BANCO 12-13. INTERIOR. DIA
Guto e Eusébio se sentam em seus respectivos lugares. O piloto anuncia.
PILOTO — Atenção passageiros do VOO 465 com direção a Inglaterra,
apertem os cintos, em meia hora vamos decolar, preparem seus documentos, a
polícia federal irá fiscalizá-los.
Nesse momento, os policiais entram no avião e pedem o documento de
todos. Eusébio comunica no ouvido de Guto:
EUSÉBIO — Não denuncie a sua real identidade! Jamais! Ou temerás o que
acontecerá com toda a sua laia!
Os policiais se aproximam de Eusébio e Guto.
POLICIAL 1 — Documentos, por favor.
OS DOIS ENTREGAM A IDENTIDADE.
POLICIAL 1 — Vander de Sousa Castro e Edilberto Pereira! É seu filho?
EUSÉBIO — Um amigo/ quer dizer... um parente distante! Muito distante!
POLICIAL 1 — Perfeitamente.
Closes alternados em Guto triste e Eusébio rindo.
EUSÉBIO — É assim que permanecerás até que você correr.
GUTO — Ninguém se lembrará de mim quando eu usar nome falso.
EUSÉBIO — Lembrará sim. Sorria. Está realizando o maior sonho da sua
vida, graças a mim!
GUTO — Eu não queria realizar dessa forma.
EUSÉBIO — Ah eu sei! Eu não sou tão mortal para você assim. Sou pior do
que você pensa.
CORTA PARA:
CENA 8. CASA DE GUTO. INTERIOR. DIA
Melissa invade a casa. Abre a porta e corre para abraçar Olímpia.
Momento emocionante. Diva e Lorenzo entram e se entreolham. Os dois se
cumprimentam e com as mãos unidas. Olímpia e Melissa choram descontroladamente,
uma fazendo carinho na outra, se abraçando. E vai rolando aquele clima de
emoção, as duas encaram um retrato de Guto. Diva e Lorenzo formam um abraço
coletivo.
CORTA PARA:
CENA 9. SÃO PAULO. INTERIOR. DIA/NOITE
Planos de arquivo do anoitecer na Cidade de São Paulo. Chuvosa.
CORTA PARA:
CENA 10. MANSÃO DELLACOURT. ESCRITÓRIO. NOITE
Lígia acaba de conferir na ficha de Ivonete o seu endereço.
CORTA PARA:
CENA 11. PENITENCIÁRIA. CELA 35. INTERIOR. NOITE
Téo de olhos abertos. Lígia se aproxima da cela dele. Ele se
surpreende.
TÉO — Lígia? O que está fazendo aqui a essa hora?
LÍGIA — Vim por uma causa importante. Preciso falar com você. Eu devia
ter te ouvido, Téo Dellacourt. Todo esse tempo estava certo. Mas aqui no bolso
eu tenho a arma do crime! Estou prestes a cometer um! Mas por uma boa causa! A
nova empregada, Ivonete, não é o que pensamos, ela é a Marilda, a mãe do Luigi!
E vai tentar tirar ele da gente, mas se tem uma coisa que não gosto é que
ninguém mexa com meus filhos. Nossos filhos! Ela não pode descobrir que a
adoção foi ilegal, que tudo foi falsificado por aquela diretora do orfanato
lembra... ninguém queria adotá-los. Mas nos entramos na Justiça, você contratou
um falsificador de assinaturas e assim nos disfarçamos de tutores.
TÉO — Por mais que eu queira, você vai presa Lígia!
LÍGIA — Ninguém vai me descobrir, eu garanto! E eu vou proteger minha
família. Até o fim. Somos Dellacourt, não?
Os dois riem e sorriem maleficamente.
CORTA PARA:
CENA 12. BAIRRO SOBRADINHO. CASA DE MARILDA.EXT. NOITE
Homens de preto estacionam o carro em frente à casa de Marilda. Tocam a
campainha. Marilda abre. E eles a sufocam com um pano na boca e entram fazendo
Ná e Isabela de reféns. Um dos homens coloca Marilda no carro.
CORTA PARA:
CENA 13. GALPÃO DELLACOURT. INTERIOR. NOITE
Um dos capangas para o carro em frente ao Galpão dos Dellacourt e tira
Marilda do carro.
CAPANGA 1 — Vamos, vamos!
Marilda amordaçada na boca, tenta gritar e se soltar, mas não consegue.
CAPANGA 1 — Quietinha!
O capanga leva Marilda até Lígia e tira a amordaça da boca dela.
CAPANGA 1 — Está entregue.
Marilda sem fôlego, quase sufocada.
LÍGIA — Obrigada pode ir!
O capanga vai embora.
Marilda questiona.
MARILDA — Lígia! Você? Você que me trouxe até aqui?
LÍGIA — Eu sabia que você iria aparecer a qualquer hora, sua máscara
iria cair de um jeito ou de outro, Ivonete, ou devo dizer Marilda? Acho que
devemos esclarecer as coisas, as suas intenções. Quem você realmente é e quem
eu realmente sou.
MARILDA — Mas como assim? Como você descobriu?
LÍGIA — Pensa que eu sou tão tola assim? Você e o Luigi deixaram explícito,
tava tudo entregado de bandeja. Você é uma fracassada queridinha, eu vi hoje
quando você entrou no meu quarto. Certamente queria procurar uma prova de que o
papel da adoção era falso, não é? Pois você acertou!
MARILDA — O quê? Como você pode fazer isso?
LÍGIA — Simples. Meu marido, naquela época, contratou um falsificador
de assinaturas e o juiz nos declarou “Legalmente pela lei ou ilegalmente implícita”
tutores do Luigi!
MARILDA — Você é uma pessoa horrível, Lígia! Como você pode fazer isso
com uma mãe desesperada?
LÍGIA — O quê? Você me vem acusar de ser uma pessoa horrível? Acho que
deveria descrever você esse adjetivo! Já que abandonou seu filho na porta do
orfanato. Pelo menos ele teve alguém para cuidar, que quis ele, e amou ele para
o resto da vida, e continua amando e protegendo! E é isso que estou fazendo.
Era seu dever, né Marilda? Mas o que você vai dizer? Qual a desculpinha boba
que as grávidas sempre fazem? “Ah eu não tive dinheiro, não tive condições”.
Então pensasse duas vezes antes de ter um filho, abortasse, fazia qualquer coisa,
você não acha não?
MARILDA — Você não pode me julgar desse jeito sem ter provas! Eu quis
ter o meu filho sim! Mas eu fui abandonada pelo meu marido Lígia... que
inclusive está solto por aí, ele não pagou a pensão! (chora) Eu queria muito
ficar com ele, mas como eu ia criar o meu filho sem condições financeiras? E eu
não fui covarde de ter abandonado o Luigi na porta do orfanato. Eu não queria
isso, mas eu fui obrigada a fazer, e agora eu tô aqui tentando redimir os meus
erros, que mal que tem nisso? Deus me perdoou por isso! Eu sei, eu sei que
estou errada, que ele me deu o dever de criar um filho dele, mas eu não tive
escolhas... minha cabeça tava cheia de memórias de quando eu era molestada por
ele. Eu fui agredida em toda a minha vida, por meu marido! Ele queria ter uma
menina. Ele gostava de meninas e queria molestar a minha bebê, eu tive dois,
perdi a outra num acidente de carro! E por isso que eu sou assim, envelhecida,
cheia de marcas e manchas! Eu me sinto uma mãe terrível, mas em toda a minha
vida, eu sofri! Eu sofri, Lígia. Se você quiser me matar, me mate! Faça o que
quiser comigo! Eu tô pedindo. Eu tô querendo uma vida nova, quero esquecer essas
lembranças terríveis. Mas por favor não faça nada com a minha família e o
Luigi, deixe eles longe disso.
LÍGIA — Eu quero acabar com isso logo, Marilda! Você não será feliz em
nenhum lugar! Nem aqui e nem no paraíso!
Marilda continua chorando. Lígia enche os olhos d’água, porém, limpa. E
ela pega a arma do bolso e aponta para Marilda. Closes alternados em Marilda
desesperada. Lígia segura o gatilho.
CORTA PARA:
FIM DO CAPÍTULO
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