Vale Reler: Força de Justiça - Capítulo 13 (Última Semana)
quarta-feira, abril 01, 2020
Cena 1 (Jornal Local/Escritório de Joana/Noite)
MÁRIO: Já está tudo pronto para a edição de amanhã. Você vai ficar aí?
JOANA: Não. Eu já estou de saída.
MÁRIO: Quer jantar comigo?
JOANA: Com você?
MÁRIO: Sim. Algum problema?
JOANA: Não. É que ...
MÁRIO: Quantas vezes vou ter que me desculpar pelo que eu fiz.
JOANA: Você não tem a noção do que em fez passar.
MÁRIO: Eu agora reconheço. Desculpa.
JOANA: Sabe qual é o meu problema?
MÁRIO: Qual?
JOANA: É que eu não paro de pensar em você. Por muito que eu queira te
esquecer, eu não consigo.
MÁRIO: Você me perdoa?
Joana beija Mário.
JOANA: Claro seu bobo.
MÁRIO: E o jantar?
JOANA: Nós podemos jantar e depois fazer muitas outras coisas.
MÁRIO: Vamos?
JOANA: Vamos.
Joana apaga as luzes do Jornal e vão pra casa de Mário, onde passam uma
noite escaldante.
Cena 2 (Ruas de São Paulo/Exterior)
Helena prepara se para ir embora do Brasil.
HELENA: Finalmente vou abandonar esta maldita terra.
O Homem do Capuz Vermelho aparece atrás de Helena e esta fica assustada.
HELENA: Quem é você?
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: A sua morte.
HELENA: Você não quer fazer isso... Vamos conversar.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Conversar? Eu não tenho tempo para papo.
HELENA: Eu tenho a certeza que podemos chegar a um acordo.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Eu não quero saber de acordos, viu. Qual foi a
parte que não percebeu que eu vou te matar?
HELENA: Espera... Por favor ..
O Homem do Capuz Vermelho dá três tiros na testa de Helena, matando-a.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Ha há há há!!! Ninguém vai me deter.
O assassino foge do local do crime.
Cena 3 (Dia Seguinte/Mansão de Francisco/Sala/Interior)
Vitória prepara se para ir embora da mansão para dar uma volta.
VITÓRIA: Tchau Paola! Vê-mo nos mais tarde.
PAOLA: Já vai? Ainda nem tomou o café da manhã.
VITÓRIA: Não estou com fome. Tchau!
Vitória sai da mansão e Paola prepara-se para também dar um passeio.
Francisco desce as escadas e impede que esta saia.
FRANCISCO: Eu gostava de falar com você, Paola!
PAOLA: Não pode ser mais tarde?
FRANCISCO: Não! Tem que ser agora!
PAOLA: Eu estou cheia de pressa! Fala logo o que quer.
FRANCISCO: Você pode enganar a Vitória, mas não a mim, Beatriz!
PAOLA: Beatriz? Você deve estar confundido.
FRANCISCO: Pare de fingir! Só pode ser você que deu aquele comprimido pata
que a Vitória perdesse o bebé.
PAOLA: Tem provas do que está falando?
FRANCISCO: Quando íamos jantar, você estaca na mesa e foi pro quarto.
PAOLA: E o que isso tem a ver com essa tal de Beatriz?
FRANCISCO: Só a Beatriz é que seria capaz disso.
PAOLA: Como eu já te falei, vai ter que provar o que está dizendo. E se me
dá licença, eu vou dar uma volta.
FRANCISCO: A sua máscara vai cair!
PAOLA: Veremos!
Paola/Beatriz vai embora da mansão e Marina desce as escadas.
MARINA: E então? Descobriu alguma coisa?
FRANCISCO: Não, mas tenho a certeza que é ela!
MARINA: E como vamos desmascá-la?
FRANCISCO: Não sei. Mas vou contar com a sua ajuda.
MARINA: Temos que fazer isso o mais rápido possível!
FRANCISCO: Antes que seja tarde demais!
MARINA: Temos também de ficar atentos.
FRANCISCO: Vamos para o hotel que eu recebi uma ligação do delgado e ele
quer falar com a gente.
MARINA: Então o que estamos esperando? Vamos logo!
Cena 4 (Cadeia Feminina/Cela de Rita/Interior)
RITA: Já tenho um plano de como a gente vai escapar desse sítio.
PRISIONEIRA 1: Conta pra gente!
RITA: Vamos trepar a rede da prisão e sair por lá.
PRISIONEIRA 2: Tá maluca? Nós vamos morrer!
PRISIONEIRA 3: Nunca viu a novela Amor à Vida? A vilã faz esse plano e
morre com choques elétricos.
RITA: Você não me compare a essas vilãzinhas de novelas mexicanas.
PRISIONEIRA 4: É uma novela brasileira!
RITA: Que seja. Além do mais, vocês não me deixaram a acabar. Enquanto
algumas de nós preparamos, outras vão distrair as guardas e cortar a luz da
cadeia. Não há perigo da gente morrer.
PRISIONEIRA 5: É isso aí, pessoal. Liberdade.
RITA: Não tem como esse plano falhar.
PRISIONEIRA 1: Muito bem. Vamos entrar nessa.
RITA: Depois da gente fugir, é cada uma por sua conta.
PRISIONEIRAS: Fechou. Tamos juntas!
Cena 5 (Cadeia Feminina/Pátio/Exterior)
As reclusas antecipam o plano e começam a trepar a rede exceto Rita.
PRISIONEIRA 1: Você não vem, Rita?
RITA: Vocês estão indo cedo demais. Ninguém garante que já não há luz.
PRISIONEIRA 2: Mas nós preferimos morree do que ficar presa.
RITA: Eu não vou com vocês. Obrigada por tudo.
PRISIONEIRA 3: Você é quem sabe. Nós vamos embora. Tchau
Quando todas as reclusas chegam ao topo da rede, elas comemoram só que
todas elas morrem eletrocutadas. E caem no chão.
RITA: Eu preciso fugir. Tenho que aproveitar dessa situação
A vilã olha para um buraco que está cavado que dá acesso ao outro lado de
fora. Rita foge pelo buraco e foge para uma floresta próxima. Enquanto
isso, na prisão as guardas pensam que todas as reclusas inclusive Rita
estão mortas.
RITA: Foi mais fácil do que pensava. Agora é só libertar o Samuel.
Rita corre em direção à prisão masculina.
Cena 6 (Noite/Cadeia Masculina/Interior)
Um guarda está vigiando as celas até que é morto por Rita com uma seringa.
Esta pega nas chaves e vai em direção à cela de Samuel. Rita abre a porta
da cela do marido.
SAMUEL: Quem é você?
RITA: Sou eu!
SAMUEL: Rita? Como conseguiu fugir?
RITA: Não importa. Nós temos que fugir.
Rita e Samuel dão um beijo apaixonado.
RITA: Vem. Eu conheço um sitio que nos podemos esconder sem que ninguém nos
veja.
SAMUEL: Onde?
RITA: Na antiga casa dos meus pais. Ela está abandonada mas eu tenho as
chaves ainda. Lá podemos bolar os nossos planos para matar aqueles quatro.
SAMUEL: Vamos correr. Depressa!
Cena 7 (Noite/Casa dos Pais de Rita/Interior)
SAMUEL: É aqui que nos vamos esconder?
RITA: Sim. Aqui temos tudo o que precisamos. Tem até armas.
SAMUEL: Que bom. Isso facilita nos muito.
RITA: É bom que o Francisco se prepare para o fim dele. A hora dele vai
chegar.
SAMUEL: Vamos matar ele e depois os outros três.
RITA: Mal posso esperar por esse momento.
MÁRIO: Já está tudo pronto para a edição de amanhã. Você vai ficar aí?
JOANA: Não. Eu já estou de saída.
MÁRIO: Quer jantar comigo?
JOANA: Com você?
MÁRIO: Sim. Algum problema?
JOANA: Não. É que ...
MÁRIO: Quantas vezes vou ter que me desculpar pelo que eu fiz.
JOANA: Você não tem a noção do que em fez passar.
MÁRIO: Eu agora reconheço. Desculpa.
JOANA: Sabe qual é o meu problema?
MÁRIO: Qual?
JOANA: É que eu não paro de pensar em você. Por muito que eu queira te
esquecer, eu não consigo.
MÁRIO: Você me perdoa?
Joana beija Mário.
JOANA: Claro seu bobo.
MÁRIO: E o jantar?
JOANA: Nós podemos jantar e depois fazer muitas outras coisas.
MÁRIO: Vamos?
JOANA: Vamos.
Joana apaga as luzes do Jornal e vão pra casa de Mário, onde passam uma
noite escaldante.
Cena 2 (Ruas de São Paulo/Exterior)
Helena prepara se para ir embora do Brasil.
HELENA: Finalmente vou abandonar esta maldita terra.
O Homem do Capuz Vermelho aparece atrás de Helena e esta fica assustada.
HELENA: Quem é você?
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: A sua morte.
HELENA: Você não quer fazer isso... Vamos conversar.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Conversar? Eu não tenho tempo para papo.
HELENA: Eu tenho a certeza que podemos chegar a um acordo.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Eu não quero saber de acordos, viu. Qual foi a
parte que não percebeu que eu vou te matar?
HELENA: Espera... Por favor ..
O Homem do Capuz Vermelho dá três tiros na testa de Helena, matando-a.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: Ha há há há!!! Ninguém vai me deter.
O assassino foge do local do crime.
Cena 3 (Dia Seguinte/Mansão de Francisco/Sala/Interior)
Vitória prepara se para ir embora da mansão para dar uma volta.
VITÓRIA: Tchau Paola! Vê-mo nos mais tarde.
PAOLA: Já vai? Ainda nem tomou o café da manhã.
VITÓRIA: Não estou com fome. Tchau!
Vitória sai da mansão e Paola prepara-se para também dar um passeio.
Francisco desce as escadas e impede que esta saia.
FRANCISCO: Eu gostava de falar com você, Paola!
PAOLA: Não pode ser mais tarde?
FRANCISCO: Não! Tem que ser agora!
PAOLA: Eu estou cheia de pressa! Fala logo o que quer.
FRANCISCO: Você pode enganar a Vitória, mas não a mim, Beatriz!
PAOLA: Beatriz? Você deve estar confundido.
FRANCISCO: Pare de fingir! Só pode ser você que deu aquele comprimido pata
que a Vitória perdesse o bebé.
PAOLA: Tem provas do que está falando?
FRANCISCO: Quando íamos jantar, você estaca na mesa e foi pro quarto.
PAOLA: E o que isso tem a ver com essa tal de Beatriz?
FRANCISCO: Só a Beatriz é que seria capaz disso.
PAOLA: Como eu já te falei, vai ter que provar o que está dizendo. E se me
dá licença, eu vou dar uma volta.
FRANCISCO: A sua máscara vai cair!
PAOLA: Veremos!
Paola/Beatriz vai embora da mansão e Marina desce as escadas.
MARINA: E então? Descobriu alguma coisa?
FRANCISCO: Não, mas tenho a certeza que é ela!
MARINA: E como vamos desmascá-la?
FRANCISCO: Não sei. Mas vou contar com a sua ajuda.
MARINA: Temos que fazer isso o mais rápido possível!
FRANCISCO: Antes que seja tarde demais!
MARINA: Temos também de ficar atentos.
FRANCISCO: Vamos para o hotel que eu recebi uma ligação do delgado e ele
quer falar com a gente.
MARINA: Então o que estamos esperando? Vamos logo!
Cena 4 (Cadeia Feminina/Cela de Rita/Interior)
RITA: Já tenho um plano de como a gente vai escapar desse sítio.
PRISIONEIRA 1: Conta pra gente!
RITA: Vamos trepar a rede da prisão e sair por lá.
PRISIONEIRA 2: Tá maluca? Nós vamos morrer!
PRISIONEIRA 3: Nunca viu a novela Amor à Vida? A vilã faz esse plano e
morre com choques elétricos.
RITA: Você não me compare a essas vilãzinhas de novelas mexicanas.
PRISIONEIRA 4: É uma novela brasileira!
RITA: Que seja. Além do mais, vocês não me deixaram a acabar. Enquanto
algumas de nós preparamos, outras vão distrair as guardas e cortar a luz da
cadeia. Não há perigo da gente morrer.
PRISIONEIRA 5: É isso aí, pessoal. Liberdade.
RITA: Não tem como esse plano falhar.
PRISIONEIRA 1: Muito bem. Vamos entrar nessa.
RITA: Depois da gente fugir, é cada uma por sua conta.
PRISIONEIRAS: Fechou. Tamos juntas!
Cena 5 (Cadeia Feminina/Pátio/Exterior)
As reclusas antecipam o plano e começam a trepar a rede exceto Rita.
PRISIONEIRA 1: Você não vem, Rita?
RITA: Vocês estão indo cedo demais. Ninguém garante que já não há luz.
PRISIONEIRA 2: Mas nós preferimos morree do que ficar presa.
RITA: Eu não vou com vocês. Obrigada por tudo.
PRISIONEIRA 3: Você é quem sabe. Nós vamos embora. Tchau
Quando todas as reclusas chegam ao topo da rede, elas comemoram só que
todas elas morrem eletrocutadas. E caem no chão.
RITA: Eu preciso fugir. Tenho que aproveitar dessa situação
A vilã olha para um buraco que está cavado que dá acesso ao outro lado de
fora. Rita foge pelo buraco e foge para uma floresta próxima. Enquanto
isso, na prisão as guardas pensam que todas as reclusas inclusive Rita
estão mortas.
RITA: Foi mais fácil do que pensava. Agora é só libertar o Samuel.
Rita corre em direção à prisão masculina.
Cena 6 (Noite/Cadeia Masculina/Interior)
Um guarda está vigiando as celas até que é morto por Rita com uma seringa.
Esta pega nas chaves e vai em direção à cela de Samuel. Rita abre a porta
da cela do marido.
SAMUEL: Quem é você?
RITA: Sou eu!
SAMUEL: Rita? Como conseguiu fugir?
RITA: Não importa. Nós temos que fugir.
Rita e Samuel dão um beijo apaixonado.
RITA: Vem. Eu conheço um sitio que nos podemos esconder sem que ninguém nos
veja.
SAMUEL: Onde?
RITA: Na antiga casa dos meus pais. Ela está abandonada mas eu tenho as
chaves ainda. Lá podemos bolar os nossos planos para matar aqueles quatro.
SAMUEL: Vamos correr. Depressa!
Cena 7 (Noite/Casa dos Pais de Rita/Interior)
SAMUEL: É aqui que nos vamos esconder?
RITA: Sim. Aqui temos tudo o que precisamos. Tem até armas.
SAMUEL: Que bom. Isso facilita nos muito.
RITA: É bom que o Francisco se prepare para o fim dele. A hora dele vai
chegar.
SAMUEL: Vamos matar ele e depois os outros três.
RITA: Mal posso esperar por esse momento.
Cena 8 (Dia Seguinte/Mansão de Francisco/Sala/Interior)
FRANCISCO: Vocês não sabem o que aconteceu ontem à noite!
MARINA: O quê?
FRANCISCO: Houve uma tentativa de fuga na cadeia feminina só que todas são
dadas como mortas.
LUIS: Como você soube?
FRANCISCO: Recebi uma ligação do Delegado e ele me contou tudo! Mas espere
que as notícias não acabaram.
VITÓRIA: O que pode ser pior que isso?
FRANCISCO: A cela do Samuel estava aberta e ele não estava mais lá!
MARINA: A Rita deve ter aproveitado a revolta e conseguiu fugir e depois
libertou o Samuel.
FRANCISCO: E agora eles devem estar à procura da gente para nos matar a
TODOS!
LUIS: Mas onde estarão escondidos?
FRANCISCO: Não faço a menor a ideia. A casa deles está vigiada e nada deles.
MARINA: Temos que tomar medidas.
VITÓRIA: A Paola pode nos proteger.
FRANCISCO: Não precisa. Nós sabemos cuidar nos sozinhos.
Francisco olha para Paola com um olhar desconfiado.
LUIS: Bom, o importante é tomarmos cuidado. Eu e a Vitória vamos à Padaria.
Tchau.
Luis e Vitória saem da mansão.
PAOLA: Sendo assim, eu também vou indo!
FRANCISCO: Eu estou de olho em você, Beatriz!
PAOLA: Ainda continua com essa conversa? Eu não sou a Beatriz.
MARINA: As semelhanças entre vocês duas são óbvias. Você não nos engana e
não vai faltar muito para a Vitória descobrir.
PAOLA: Tou começando a achar que vocês precisam de um psiquiatra.
FRANCISCO: Quem vai para um hospício vai ser você, sua puta!
MARINA: Controle-se Francisco! Maus tarde ou mais cedo, ela será
desmascarada.
PAOLA: Eu não vou continuar a perder tempo com vocês. Fui!
Paola sai da mansão.
FRANCISCO: Que raiva. E ainda faz aquela cara de sonsa.
MARINA: Você precisa se acalmar. Temos outras preocupações e se chamam Rita
e Samuel.
Cena 9 (Casa dos pais de Rita/Interior)
SAMUEL: Vamos ficar muito tempo nesse lugar?
RITA: Você prefere ser apanhado e voltar pra cadeia?
SAMUEL: Não é isso. É que eu não vejo a hora de.matar o Francisco.
RITA: Só que dessa vez ele não vai saber de nada.
SAMUEL: Só temos de tomar cuidado porque já está em todos os jornais que eu
fugi.
RITA: E que eu fui dada como morta.
SAMUEL: Tem algum plano pra gente se livrar daqueles quatro?
RITA: Precisavamos de um forte aliado. Alguém que saiba todos os passos
deles.
SAMUEL: Aquela tal de Paola.
RITA: Isso tá fora de questão. A Paola na verdade é a Beatriz.
SAMUEL: Como você sabe?
INICIO DE FLASHBACK INÉDITO
Festa do Jornal Local/Banheiro
Paola tira a peruca novamente e revela ser Beatriz.
PAOLA: Até quando vou ter que fingir ser essa Paola? E o pior é ter que
disfarçar os meus sentimentos e aguentar a gravidez da Vitória! Que raiva!
Ouve-se alguém apertando a descarga e Rita aparece.
RITA: Ora, ora... Afinal parece que você não morreu, Beatriz!
PAOLA: Você não ouviu nada e não vai contar a ninguém.
RITA: E quem garante isso?
PAOLA: Eu. Você não tem ideia do que eu sou capaz.
RITA: Nem você tem ideia do que eu sou capaz de fazer com quem me ameaça.
PAOLA: Isso eu quero ver. Você não tem provas.
RITA: Não tenho provas mas sempre tenho maneira de te destruir.
PAOLA: Cuidado com o que você fala.
RITA: Você é que devia tomar cuidado. Mas fique descansada que o seu
segredo está bem guardando por enquanto. Mas por enquanto...
FIM DO FLASHBACK
SAMUEL: Então ela te ameaçou?
RITA: Mais ou menos.
SAMUEL: Nós temos que matar ela primeiro antes que ela faça alguma coisa
com a gente.
RITA: Tem razão. Ela é a nossa prioridade.
SAMUEL: E como vamos matá-la.
RITA: Com veneno, um tiro, sei lá! O que importa é que eladesapareça do
nosso caminho.
SAMUEL: Tudo bem. Agora eu não quero saber das consequências.
RITA: Agora é até ao fim!
Cena 10 (Noite/Mansão de Francisco/Sala/Interior)
Francisco, Paola, Marina, Vitória e Luís estão reunidos na sala.
FRANCISCO: Até agora nenhuma pista do Samuel nem da Rita.
MARINA: Será que a Rita sobreviveu?
FRANCISCO: Só ela é que seria capaz de tirar o Samuel da cadeia.
LUIS: Todo o cuidado é pouco.
PAOLA: Essa tal de Rita era assim tão assustadora?
VITÓRIA: Não é assustadora mas sim aterrorizante. Ela nunca vai nos deixar
em paz.
Ouve-se um barulho estranho.
FRANCISCO: Gente, vocês ouviram isso?
MARINA: Parece que tem alguém aqui dentro sem ser nós cinco.
LUÍS: Impossível. Vai ver que foi o vento.
O Homem.de Capuz Vermelho aparece nas escadas.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO: É o seu fim,.Vitória!
O bandido aponta uma arma a Vitória.
HOMEM DO CAPUZ VERMELHO:É o fim da linha. Acabou.
FRANCISCO: Só se for para você, seu canalha.
Francisco luta com o assassino e são disparados vários tiros para o teto. A
arma escorrega da mão do bandido.
FRANCISCO (GRITA): Luís, pega a arma.
Luis pega na arma e aponta uma faca ao Homem do Capuz Vermelho.
LUIS: Acabou. Você não fará mais nenhum mal a ninguém.
O Homem do Capuz Vermelho dá um soco na cara de Luis e tenta fugir.Francisco agarra no bandido e tira a máscara.
MARINA: Não é possível!
A CAM foca em Fernando, se revelando o assassino.
VITÓRIA: Fernando? Você é o Homem do Capuz Vermelho?
FERNANDO: O que acha? Não sou eu que estava por detrás da máscara?
FRANCISCO: Porque você fez isso?
MARINA: Fala!! Seu filho da puta! Quase nos matou pela segunda vez.
FERNANDO: Vocês me pagam! O que querem de mim?
FRANCISCO: Que você nos explique porque matou aquelas pessoas.
FERNANDO: Tudo começou quando a Vitória terminou comigo por causa do Luís.
VITÓRIA: Eu nem gostava do Luís nessa altura.
FERNANDO: Acha que eu não percebi os vossos olhares no dia que vocês se
conheceram?
LUÍS: Não fale do que não sabe hein?
FERNANDO: Continuando, desde então eu fiquei muito transtornado. Nunca
levei um fora e fiquei com muita raiva. Só me apetecia matar toda a gente
que eu via.
FRANCISCO: Porque matou a Carolina?
FERNANDO: Ela já andava em cima de mim e tentava me seduzir.
INÍCIO DE FLASHBACK INÉDITO
Hotel/Corredores do Hotel/Interior
CAROLINA: Então? A namoradinha terminou com você, foi?
FERNANDO: Como você sabe?
CAROLINA: Por algum motivo está hospedado nesse hotel!
FERNANDO: O que quer de mim?
CAROLINA: Eu quero tudo! Eu sou louca por você.
FERNANDO: Me deixa em paz.
Carolina agarra o braço de Fernando.
CAROLINA: Pode ir mas isso não vai ficar por aqui!
FERNANDO: Mas é que não vai mesmo.
FIM DO FLASHBACK
VITÓRIA: Então você matou ela porque ela estava dando em cima de você?
FERNANDO: Sim.
FRANCISCO: E porque tentou matar o Alex?
FERNANDO: Ele era o meu melhor amigo e ele não me apoiou quando eu precisei
dele. Quando a Vitória terminou ele disse para eu esquecer e que tinha
coisas mais importantes para resolver como o caso dele com a Helena e foi
por isso que também matei a ela.
FRANCISCO: E eu e a Marina?
FERNANDO: Eu queria atingir a Vitória só que você estava com a Marina e
então decidi atacá-la. Depois você protegeu ela e não tive hipóteses e tive
que fugir.
VITÓRIA: Você vai pra cadeia.
FERNANDO: E quem vai me impedir?
FRANCISCO: Eu. A polícia está a caminho. Olha falando neles.
DELEGADO: Então é este o Homem do Capuz Vermelho?
MARINA: É sim! Podem levá-lo.
DELEGADO: Guardas! Prendem-no!
FERNANDO: Me soltem! Vocês vão ver! Eu vou dar cabo dr todos vocês!
Fernando é levado para o carro da polícia.
VITÓRIA: Ainda bem que esse pesadelo acabou.
LUÍS: Pelo menos o Fernando já não é uma ameaça.
FRANCISCO: O que importa é que é um assassino a menos.
MARINA: Bom, vamos dormir porque essa noite foi muito intensa.
Dias depois ...
Cena 11 (Hotel/Sala de Reuniões/Interior)
FRANCISCO: Quem diria que o Fernando fosse capaz disso.
LUÍS: Por essa ninguém esperava.
FRANCISCO: Eu falei que esse assassino estava mais perto do que pensávamos.
Já dizia o meu avô que os inimigos estão sempre ao nosso lado.
LUÍS: Eu não sou seu inimigo.
FRANCISCO: Você é o meu melhor amigo. Mas esse ditado serve para outras
pessoas.
LUIS: Pra quem?
FRANCISCO: Pra Paola!
LUIS: A Paola? O que tem ela?
FRANCISCO: Quem você acha que é o responsável pelo aborto da Vitória?
LUIS: Mas a Paola foi contratada para proteger a Vitória e que motivos ela
teria?
FRANCISCO: Você também disse que ela se parece com alguém. Quem você acha
que se parece?
LUÍS: Sei lá. Talvez ela tenha um rosto comum.
FRANCISCO: Eu vou deixar você pensar porque não vou ser eu a te dizer. Vai
ter que descobrir sozinho.
Francisco sai da sala de reuniões e deixa Luis pensativo.
Cena 12 (Prisão Masculina/Pátio/Interior)
Fernando é trazido pelos guardas.
PRISIONEIRO 1: Então o que você fez para ir para a cadeia?
FERNANDO: Você não sabe quem eu sou? Eu sou o famoso Homem do Capuz
Vermelho.
PRISIONEIRO 1: Você é o famoso assassino do Brasil?
FERNANDO: Sou. Ou acha que estou aqui por que motivo?
PRISIONEIRO 1: Então você deve se lembrar de um homem que trabalhava no
Jornal Local e você assassinou.
INICIO DE FLASHBACK (CAPITULO 18)
Um dos funcionários do jornal está saindo do local de trabalho e vai para o
seu carro. No entanto, o Homem de Capuz Vermelho persegue o mesmo.
FUNCIONÁRIO: Quem é você?
O Homem de Capuz Vermelho espeta com 4 facas no corpo do pobre homem e põe
o corpo dele dentro do carro. Depois disso,o assassino põe uma bomba no
carro e explode.
FIM DO FLASHBACK
FERNANDO: Lembro me perfeitamente disso.
PRISIONEIRO 1: E você está falando com o irmão dessa pessoa. Você matou a
única familia que eu tinha. Finalmente vou vingar a morte dele.
Todos os prisioneiros agarram em Fernando e levam no para o topo do pátio.
PRISIONEIRO 1: Agora você vai aprender a lição. Podem atirá-lo.
Os prisioneiros atiram Fernando do topo da torre enquanto Fernando grita.
FERNANDO: Naaaaaaaaaaoooooooo!!!!!!
Fernando cai morto no chão com o corpo cheio de sangue.
Congelamento azul no corpo de Fernando.
Fim do Capítulo
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