Vale Reler - Buquê de Lágimas - Capítulo 15

terça-feira, maio 07, 2019



Capítulo 15:

Cena 1: Penitenciária Industrial de Caxias do Sul/ Corredor/ Interior/ Tarde.
Isabel: Você não vai ficar muito tempo aqui, meu amor, eu prometo que vou te tirar desse lugar.
Olavo: Eu não posso ficar aqui mesmo.
Isabel: Sim, e vamos ser felizes como sempre fomos na minha cama, chifrando aquele tição do meu marido e aquela mimada da minha filha.
Jordânia coloca a mão na sua boca e com seu olhar expressa estar desacreditada de tudo o que ouve.
Jordânia-(surpreendendo): Tô atrapalhando o casalzinho infeliz?
Isabel e Olavo ficam desesperados ao ver Jordânia surpreendendo-os. A jovem olha para sua mãe e seu ex-namorado com repulsa.
Jordânia-(debochando): E aí, mamãe? O que a senhora tem pra me dizer? Não era você a razão da moralidade?
Isabel: Vai embora daqui, sua desgraçada, maldita!
Jordânia: Vou sim, mas quer saber de uma coisa? O meu pai vai saber de toda essa vagabundagem de vocês!
Olavo: Jordânia, não é nada do que você tá pensando?
Jordânia-(indignada): Não é nada do que eu tô pensando? O que é então? Sabe o que mais me dá nojo de vocês? É que eu beijava uma boca que a minha própria mãe tinha beijado, me dá asco só de pensar que você beijava ela antes de me beijar!
Isabel-(segurando o braço de Jordânia): Você não vai falar nada com o seu pai.
Jordânia: Ah não? E quem vai me impedir? A senhora? Pelo que estamos vendo, a senhora não tem o direito de escolher nada!
Jordânia solta o seu braço e chega perto de Olavo, que está dentro da cela.
Jordânia: Tomara que você apodreça dentro desse maldito lugar, você vai pagar por tudo o que você já fez pra mim, pro Benício, tudo aquilo que você não pagou, tomara que você pague, seu maldito. –Olha para sua mãe- E eu vou provar que a senhora quem matou aquele homem e incriminou o Benício. –Chocada- Não, isso não pode ser verdade, eu não acredito, o Olavo também te ajudou, com certeza vocês dois são cúmplices!
Isabel-(grita): Paraaaaaaaaaa..... Para de falar asneiras sua macaquinha, sua cadela, para!
Isabel tenta bater em sua filha, mas o carcereiro não permite.
Jordânia-(ameaçando): Vocês dois vão se ver comigo, eu vou provar para todos que foram vocês os culpados. Quanto a senhora, mamãe, pode ter certeza que vai se ver comigo!
Jordânia sai andando, Isabel olha para Olavo e fica com medo.
Isabel-(encurralada): O que eu vou fazer agora, Olavo?
Olavo fica calado. Isabel decide ir atrás de Jordânia.

Cena 3: Rua/ Tarde.
Jordânia sai da delegacia e atravessa a rua, ao chegar do outro lado, ela senta-se no banco de ponto de ônibus. Jordânia chora compulsivamente.
Flashback:
Isabel: Você não vai ficar muito tempo aqui, meu amor, eu prometo que vou te tirar desse lugar.
Olavo: Eu não poso ficar aqui mesmo.
Isabel: Sim, e vamos ser felizes como sempre fomos na minha cama, chifrando aquele tição do meu marido e aquela mimada da minha filha.
Jordânia coloca a mão na sua boca e com seu olhar expressa estar desacreditada de tudo o que ouve.
Jordânia-(surpreendendo): Tô atrapalhando o casalzinho infeliz?
Isabel e Olavo ficam desesperados ao ver Jordânia surpreendendo-os.
Fim do flashback.
Jordânia-(pensando): Como uma mãe pode ter coragem de fazer isso?
Isabel e se aproxima de Jordânia.
Isabel-(fingida): Filha, por favor, vamos resolver isso de uma forma civilizada.
Jordânia-(levantando-se/gritando): Forma civilizada? Me enganar com um homem que quase foi meu marido é civilizado?
Todas as pessoas que estavam passando, olham para Isabel, alguns chocados, outros indignados e outros com repulsa.
Isabel-(implorando): Não grita isso, pelo amor de Deus.
Jordânia-(grita): Não gritar? A senhora ainda tem coragem de me pedir isso? Por que não pensou nas conseqüências? (t) Sabe o que mais me dói, mamãe? É que a senhora ainda insistia pra mim casar com esse cara.
Isabel: Olha, vamos lá pra casa, aí a gente conversa com calma? –segura o braço de Jordânia- Por favor.
Jordânia-(soltando-se): Isso é uma palhaçada mesmo, eu não aguento sua hipocrisia.
Jordânia vai atravessar a rua e um carro vem em sua direção com muita velocidade, atingindo-a. Isabel olha para a motorista e ela fica chocada ao ver Dalila dentro no carro.

Cena 4: Anoitece. Paramaribo- SME/ Casa de Gerald/ Sala/ Interior.
Diana, clara e Maria Eduarda entram na casa de Gerald, que olha maliciosamente para Diana.
Diana: Gerald, eu não tenho como te agradecer, eu prometo que você não vai se arrepender.
Gerald-(malicioso): Tenho certeza que não, Diana, você é uma pérola, e saiba que você será uma mulher muito feliz comigo, eu te conheci ontem, mas já quero você só pra mim.
Diana: Tá bom, Gerald, mas não vamos ficar com esse tipo de conversa com as meninas. Primeiro eu quero ligar para uma amiga e dizer que está tudo bem.
Gerald: Claro, Diana, agora essa casa é de vocês, o telefone está ali e você pode usar a hora que você quiser.
Diana: Obrigada, Gerald, e mais uma vez, muito obrigada.
Gerald recebe uma ligação.
Gerald: Alô, Rebecca? Aconteceu alguma coisa?
Rebecca: Sim, seu maldito, não tínhamos marcado de nos encontrar agora de noite na fábrica?
Gerald: Perdão, chefinha, eu já estou indo.
Gerald desliga o telefone.
Gerald: Gente, eu preciso, vocês não vão ligar de ficar aqui sozinhas?
Diana, Clara e Maria Eduarda: Não.
Gerald: Daqui a pouco estou de volta.
Gerald sai apressado e as meninas sorriem e se abraçam.
Diana: Gente, agora eu vou ligar para a Célia.
Clara: Eu ainda não tô acreditando que eu vou embora do Suriname depois de anos.
Diana: Pois pode acreditar.
Maria Eduarda: E eu vou encontrar a minha mãe.
Diana: Sim, nós vamos sair desse lugar o mais rápido que pudermos.
Diana pega o telefone e faz uma ligação, Célia atende.
Diana-(esperançosa): Alô, Célia? Aqui é a Diana.
Célia-(chocada): Diana? Querida... Como você tá? Que bom receber uma ligação sua.
Diana: Célia, eu me meti numa roubada, você não vai acreditar no que aconteceu, mas eu quero que você me passe o número da minha mãe, por favor, Célia.
Célia: Diana, a sua mãe não está aqui em Caxias do Sul, ela foi na Argentina te procurar.
Diana-(chocada): Argentina? Mas por que, Célia?
Célia: Não sei, me perdoa, é o único lugar que achei pra dizer.
Diana-(desesperada): Célia, você não podia ter feito isso!
Célia-(ríspida): Olha, querida, foi você quem disse que não queria sua mãe atrás de você.
Diana: Mas isso não te dá o direito de sair inventando mentiras, mas eu não quero falar disso, só quero o telefone da minha mãe.
Célia: Eu não tenho.
Diana-(inconformada): Como você pode não ter o número da minha mãe? Ela é a sua melhor amiga!
Célia-(farta): Olha, Diana, eu vou te contar toda a verdade, eu estou em Paramaribo te procurando para fazer uma surpresa para sua mãe, quero que você me encontre.
Diana-(feliz): Sério, Célia?
Célia: Sim, mas precisamos marcar um encontro amanhã.
Diana: Ok, me passa o endereço que eu vou te procurar.
Célia: Sim, anota aí, é na rua......
O som é abafado quando Célia vai falar o endereço.

Cena 5: Caxias do Sul- RS/ Hospital Saúde/ Quarto de Jordânia/ Interior/ Noite.
Isabel está do lado do corpo de Jordânia, que está na cama, a mulher chora inconsolavelmente. Jorge chega.
Jorge-(desesperado): O que aconteceu, Isabel?
Lágrimas percorrem pelo rosto de Jorge ao ver Jordânia num estado precário.
Isabel: A Jordânia foi atropelada, foi a Dalila, foi ela quem fez isso com a nossa filha.
Jorge: Ai, meu Deus, onde isso foi parar?
O médico entra na sala.
Isabel-(desesperada): Doutor, o que foi que aconteceu?
Doutor: Olha, eu vou falar a verdade para vocês, o estado dela é grave, ao que parece, o impacto do atropelamento fez a cabeça dela dar uma batida bem forte e ela teve um traumatismo craniano, o que pode fazer ela ficar sem memória.
Isabel e Jorge ficam abalados com a notícia.
Isabel-(falsa): Não, meu Deus, não, por que isso com a minha filha?
Jorge abraça Isabel. O médico sai retira-se do quarto de Jordânia e Isabel solta um sorriso maquiavélico sem que Jorge perceba.

Cena 6: Paramaribo- SME/ Hotel Courtyard by Marriott/ Restaurante/ Interior/ Noite.
Helena, Dionísia, Camila e Eric estão jantando.
Helena: Graças a Deus hoje é o dia.
Eric: Eu não me conformo com sua atitude, pode ser perigoso, na invasão, você pode morrer.
Camila: Infelizmente eu concordo com a Helena, Eric, mesmo que seja perigoso, é a filha dela.
Helena: Eu vou ser monitorada o tempo todo, não tem erro, ninguém vai saber de nada, eu vou usar o microfone, o fone e a câmera, só vai dar errado se for mal planejado. O melhor disso tudo é estar do lado da minha filha.
Dionísia: Essa é a única forma que nós temos de acabar com aquela quadrilha, se eu voltasse lá, eles não confiariam mais em mim, o Ronald e o James são muito espertos.
Eric: O que me deixa menos preocupado são os equipamentos de segurança que nós temos, isso vai ajudar bastante.
Dionísia: Olha, eu espero que vocês me entendam, eu não estou sendo covarde em não querer ajudar vocês, mas eu sofri muito ali e mesmo tendo acabado com vidas, eu já fui uma delas e sei que é algo terrível.
Helena: Eu te entendo completamente, Dionísia, e eu não te culpo, não se preocupe com isso, eu já estava pensando nisso bem antes de você nos conhecer.
Dionísia chora e segura nas mãos de Helena.
Dionísia: Eu nãos ei como te agradecer, Helena, você vai salvar a minha filha.
Eric: Então, gente, eu preciso conversar com a Helena antes dela ir.
Eric e Helena retiram-se da mesa, deixando Camila e Dionísia.
Dionísia: Não acredito que você tem um filho daquele canalha.
Camila: Pois acredite, Dionísia, eu sou mais uma das vítimas dele, mas o meu filho foi a melhor coisa que ele já me deu na vida. Vou te mostrar uma foto dele.
Camila abre sua bolsa para pegar o celular. Dionísia percebe que duas mãos encostam-se na cadeira e ela vira-se para trás.
Dionísia-(assustada): Célia?
Célia-(maquiavélica): Buh... Achou que eu tava brincando?

Cena 7: Hotel Courtyard by Marriott/ Quarto de Helena/ Interior/ Noite.
Eric: Por favor, não faz isso, meu amor.
Helena: Eu tenho que fazer isso, Eric, é a minha filha.
Eric-(triste): Só de pensar que outro homem vai tocar em você, eu não quero nem pensar nisso, nem eu fiz isso com você.
Helena: Eu não amo nenhum deles, já você...
Eric: Então me mostra isso antes de ir.
Helena beija Eric apaixonadamente.
Eric: Você é só minha, Helena, eu te amo.
Os dois voltam a se beijar. Eric vira Helena de costas, segurando-a nos seios. Helena fica excitada e expressa tesão. Eric tira o vestido de Helena, deixando-a de calcinha e sutiã e os dois voltam a se beijar. Helena empurra Eric na cama e tira a roupa do homem, deixando-o apenas de cueca.
Helena-(sedutora): Vou te mostrar como te amarrar a mim.
Helena tira lentamente a cueca de Eric e fica sedenta ao vê-lo nu. Eric vai até Helena e tira suas peças íntimas.
Eric: Vem, meu bebê.
Helena vai pra cima de Eric e os dois se beijam com muito fogo.
A cena dá algumas piscadas, trocando de um momento para o outro:
1-Helena está debaixo de Eric, que faz movimentos para cima e para baixo.
2-Helena está em cima de Eric e olha-o nos olhos mostrando estar bastante excitada ao subir e descer.

Cena 8: Hotel Courtyard by Marriott/ Restaurante/ Interior/ Noite.
Dionísia: Eu não acredito que você teve coragem de vir me infernizar depois de tudo o que você fez, Célia.
Célia-(furiosa): Depois de tudo o que eu fiz? Não me faça rir, Dionísia. Você foi a culpada pela morte da minha irmã.
Dionísia-(farta): Eu já te disse que eu me arrependi.
Célia: E eu já te disse que esse seu arrependimento fajuto não me comove, sua desgraçada!
Dionísia levanta-se e Célia está sorridente. Camila levanta-se com medo de que haja uma briga.
Dionísia: Minha filha não tem nada a ver com o que aconteceu.
Célia: Minha irmã também não teve nada a ver com aquela merda daquele tráfico, e ela não se livrou disso.
Dionísia: Pare de tentar justificar o seu erro.
Célia-(descontrolada): Vagabunda! Para de tentar se justificar você, eu já não aguento mais suas historinhas medíocres. –Diabólica- Sabe com quem eu falei?
Dionísia: Com quem?
Célia: Com a Diana!
Dionísia-(tensa): Onde a minha filha está?
Célia: Não te interessa, Dionísia, a sua filha não vai escapar da minha vingança, do mesmo jeito que você usou a minha irmã, eu vou usar a Diana!
Dionísia se enfurece e vai pra cima de Célia, puxando os cabelos da mulher. As duas se estapeiam e Camila tenta separar, juntamente de algumas pessoas. Dionísia empurra Célia em cima de uma mesa, que cai e quebra todos os objetos. No chão, Célia olha com muita fúria para a rival.
Célia: Você vai me pagar, Dionísia, eu te mato, sua desgraçada!
Dionísia: E eu vou te ensinar a não se meter mais com quem eu amo!
Célia levanta-se com a ajuda de Camila.
Camila: Está bem?
Célia: Não, mas eu vou ficar. Ensine sua amiga a se controlar, isso pode gerar uma tragédia.
Camila olha com medo para Dionísia, enquanto Célia retira-se do local.

Cena 9: Penitenciária Industrial de Caxias do Sul/ Cantina/ Interior/ Noite.
Benício pega seu jantar e procura uma mesa para sentar-se, ele assusta quando uma pessoa derruba o seu prato e o suco no chão.
Olavo-(diabólico): E aí, neguinho!
Benício-(calmo): Sai da minha frente, Olavo. Eu só quero que você me deixe em paz.
Olavo: Depois do que você e a Jordânia fizeram comigo?
Benício: Não fizemos nada, tudo o que você fez foi com suas próprias mãos, não te obrigamos a nada. A única coisa que eu e a Jordânia fizemos, foi reconhecer que nos amávamos e não aceitamos isso tudo desde o começo.
Olavo: Olha, Benício, eu estou te achando bem ousado, acho que você precisa de uma lição pra acabar com essa sua ousadia.
Benício-(enfrentando): Eu não quero briga, mas se você quiser encarar!
Olavo vai dar um soco em Benício, que segura a mão do homem, dando um soco na barriga dele. Olavo atinge o rosto de Benício que se enfurece e dá vários murros descontrolados na cara do homem. Olavo cai no chão com o nariz sangrando, enquanto os presidiários começam a gritar, aplaudindo aquela confusão. Alguns carcereiros chegam e tiram Benício de cima de Olavo.
Olavo-(machucado): Você vai se ver comigo, Benício!
Benício olha com muita raiva para Olavo. Benício é levado pelos carcereiros.

Cena 10: Paramaribo- SME/ Boate Sexy Body/ Escritório de Ronald/ Interior/ Noite.
Ronald está em seu escritório, James entra.
James: Tem uma mulher querendo falar com você, Ronald.
Ronald-(intrigado): Quem é?
Ronald fica assustado quando vê Helena entrando.
Helena: Quero fazer um trato com você, Ronald, a minha filha sai e eu fico!
Ronald olha maliciosamente para Helena.
Continua...


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