Vale Reler - Buquê de Lágrimas - Capítulo 11
segunda-feira, abril 29, 2019
Capítulo
11:
Cena 1: Paramaribo- Suriname.
Lanchonete/ Interior/ Manhã.
Eric fica surpreendido ao ver um amigo.
Eric- surpreso: Vitor?
Vitor- atônito: Eric? O que você está fazendo aqui, meu camarada? Está de férias?
A câmera foca no rosto de Vitor, revelando Ronald.
Eric: Não,
eu não estou de férias, eu vim por outro motivo.
Ronald/ Vitor: Quanto
tempo não nos vemos, desde quando nos formamos na faculdade.
Eric: Éramos
tão amigos, mas cada um teve que ir pro seu lado. E você, já casou?
Ronald/ Vitor sorri.
Ronald: Ainda
não tive esse prazer.
Eric e Ronald/ Vitor riem.
Ronald/ Vitor: Mas
você disse que veio por uma pessoa, que pessoa é essa? –malicioso- Uma mulher?
Eric: Não,
nada a ver! Essa pessoa é filha de uma amiga, a foto dela está no meu bolso.
Segura a minha água por favor.
Eric entrega a garrafa para Ronald,
que segura. Eric tira a foto de Maria Eduarda do bolso para mostrar Ronald/
Vitor.
Cena 2: Caxias do Sul- RS/ Rua/
Manhã.
Isabel e Jordânia se encaram, mas a
filha resolve não olhar para a mãe. Ao atravessarem a rua, Benício percebe que
Jordânia perdeu aquele sorriso e vê Isabel no carro.
Benício- positivo: Melhora
esse dia, amor, não vai ficar assim só porque viu sua mãe.
Isabel estaciona seu carro e vai
até Isabel e Benício.
Isabel: Eu
sabia que vocês dois estavam juntos, era só questão de tempo para vocês saírem
do armário.
Jordânia: Eu
não te devo explicações, Isabel.
Isabel- boquiaberta: Nem
de mãe mais ela me chama, já está colocando as asinhas para fora.
Jordânia: Você
quer que eu te chame de quê? Você não me considera a sua filha mesmo!
Isabel- ignorando: Só
de pensar naquela conversinha que você tinha dito que se casaria virgem, quanta
hipocrisia!
Jordânia: Eu
ainda permaneço assim e com esse pensamento, não é você e nem ninguém que vai
tirar ele de mim.
Benício: Olha,
dona Isabel, por favor, nos deixe em paz, nós não queremos ficar brigando, isso
faz mal para a Jordânia.
Isabel- debochando: Sei
o quanto isso faz mal pra ela, faz tão mal que ela foi correndo ficar com você.
Benício: A
senhora está muito enganada, isso tudo aconteceu porque a Jordânia viu que ela
poderia contar comigo. Eu não vou negar que amo ela, mas ontem eu vi que se eu
perdesse ela, seria pior do que eu imaginava.
Isabel- curiosa: Que
conversinha é essa de perder?
Jordânia- interrompendo: Benício,
deixa isso pra lá.
Benício: Ontem
a sua filha quase se matou por causa da senhora e do seu marido!
Isabel- chocada: Isso
é verdade, Jordânia?
Jordânia- receosa: É!
Isabel- furiosa: Isso
tudo é culpa sua, Benício, se você não tivesse seduzido a minha filha, a minha
família, o casamento dela não estaria destruído dessa forma.
Jordânia: Eu
já te disse milhares de vezes que o Benício não tem nada a ver com nossos
problemas.
Isabel: Mas
você vai pagar por tudo o que você está fazendo, seu preto maldito, eu te
odeio.
Benício: Me
dá pena pessoas como a senhora e seu marido, já não basta o racismo que somos
obrigados à enfrentar de brancos, a senhora e seu marido que são negros,
contribuem com essa atitude tão baixa também.
Isabel- maléfica: Você
não tem que me dizer o que eu e meu marido devemos fazer, você deve se colocar
no seu lugar de bandidinho, porque é isso que você é, deve se sustentar às
custas de roubo.
Benício: A
senhora está me ofendendo, eu estou pensando seriamente em processar a senhora
e seu marido.
Jordânia- farta: Chega!
Isabel- enfrentando: Não
sei porque você teve que sair da sua maldita senzala!
Benício: Grande
pessoa a senhora, uma mãe que odeio até a filha, será que você mesma se ama?
Isabel lança um tapa no rosto de
Benício e vai embora. Jordânia abraça Benício.
Jordânia: Calma,
meu amor, deixa a minha mãe pra lá!
Cena 3: Paramaribo- Suriname.
Lanchonete/ Interior/ Manhã.
Ladrão- surpreendendo: Het
is een aanval. (É um assalto.)
Eric e Ronald/ Vitor ficam
desesperados, o bandido começa a recolher o dinheiro. Policiais chegam
apontando as armas, o ladrão pega Eric e o faz de refém.
Ladrão: Als
je ze me te stoppen, sterft hij. (Se vocês me encostarem, ele morre.)
Ronald consegue fugir juntamente de
algumas pessoas.
Policial: Als
je het laat vallen, beloven wij om u te laten wegkomen. (Se você soltar ele,
nós prometemos deixar você fugir.)
Ladrão:
Alle te gaan en je armen op de grond in de buurt van mijn auto, dus doe, kom je
terug hier en laat me in de auto, zal ik vertrekken. (Vão todos e coloquem as
armas no chão, perto do meu carro, assim que fizerem isso, vocês voltem pra cá
e me deixem entrar no carro, que eu irei embora.)
Os policiais colocam as armas perto
do carro do bandido e voltam para o local onde estavam, o bandido leva Eric até
o seu carro, o homem fica do lado de fora, porém com a arma apontada, assim que
liga o carro, Eric sai correndo o ladrão foge. Alguns policiais entram em um
carro e vão atrás do bandido, outros esperam por Eric.
Policial 1: Gaat
het, jongen? (Você está bem, rapaz?)
Eric- confuso: Não
te entendo!
Policial 2: Ele
te perguntou se você está bem.
Eric- rindo: Graças
a Deus, pensei que estava encurralado, mas fala pra ele que eu estou bem sim.
Policial 2- para o outro policial: Hij
heeft gelijk ja. (Ele está bem sim.)-com
Eric- Quer que vamos com você até sua casa?
Eric: Não,
obrigado mesmo!
Os policiais vão embora, deixando
Eric, que procura por Ronald/ Vitor, mas não o encontra.
Cena 4: Caxias do Sul- RS. Casa de
Célia/ Sala/ Interior/ Tarde.
Dionísia entra na casa de Célia,
que a olha com repulsa, porém disfarça.
Célia- fingindo preocupação: Amiga,
mas que cara é essa?
Dionísia: Onde
é que está a Marília?
Célia: Ela
foi participar de uma entrevista de emprego, por quê?
Dionísia- marejando: A
Diana foi embora, Célia, ela me desprezou, não me disse onde ia, só disse que
iria viajar à trabalho.
Célia- venenosa: E
ela te disse que vai permanecer lá?
Dionísia- chocada: Ela
vai morar lá? –Desesperada- Você
sabe pra onde minha filha foi?
Célia: Com
certeza, querida, e dei todo o meu apoio!
Dionísia fica arrasada.
Dionísia- desentendida: Como
assim? Como você pôde fazer isso comigo?
Célia- explosiva: Como
eu pude fazer isso com você? Será se realmente você pensa nas pessoas?
Dionísia- abalada: Célia,
você sabe que apesar de tudo o que eu fiz, eu já mudei!
Célia- ofensiva: Mas
pra mim, isso não é o suficiente, sua cachorra!
Dionísia- confusa: Mas
por que você está me tratando dessa forma? Eu nunca fiz nada com você e depois,
nós somos amigas, pelo menos eu achava que éramos.
Célia- desabafando/ marejando: Sabe,
Dionísia, tem coisas que não dá pra apagar da memória, como a morte de uma irmã
muito querida, que vivia em uma família muito bem estruturada, mas quando falo
estruturada, eu não falo de dinheiro, mas sim de amor, carinho, respeito, integridade,
ou seja, uma família que havia muito caráter, e ela foi destruída por causa de
pessoas que ganham dinheiro às custas da desgraçada alheia, -gritando- pessoas que não se importam
em fazer a maldade, em querer o seu bem vendo o sofrimento dos outros, pessoas
que não valem nada, sem caráter algum, e foi isso que você fez com a minha
família, você acabou com ela, Dafne!
Dionísia fica compungida com a
confissão de Célia.
Cena 5: Chermont Advogados/
Escritório de Jorge/ Interior/ Tarde.
Isabel entra no escritório do
marido.
Jorge- surpreso: Isabel?
Não te esperava aqui, meu amor.
Jorge vai até a mulher, dando-lhe
um beijo. Os dois sentam-se.
Isabel: Acredita
que eu acabei de encontrar com a nossa filha e o Benício de mãos dadas?
Jorge- chocado: Mas
isso é um absurdo!
Isabel: Certamente,
mas os dois não estão nem ligando. A Jordânia ainda nega que ela tenha
terminado com o Olavo para ficar com aquele Isauro.
Jorge sorri.
Jorge: O
que foi que você fez?
Isabel: Nada
demais, só coloquei eles no lugar e acabei vindo pra cá, mas aquele pretinho me
contou uma coisa que vai nos favorecer muito, é o momento de fingirmos que
somos piedosos e que vamos nos arrepender.
Jorge- intrigado: O
que ele disse?
Isabel: Que
a Jordânia tentou se matar por minha e sua casa, pode isso?
Jorge: Mas
eu não entendi o que vamos fazer com isso.
Isabel: Não
seja tonto, nós vamos fingir que estamos culpados pela nossa filha ter tentado
fazer isso, vamos admitir que somos racista, pedir perdão, e o principal de
tudo, nós vamos aceitar esse casamento!
Isabel esbanja um sorriso. Jorge
fica impressionado.
Cena 6: Paramaribo- Suriname. Boate
Sexy Body/ Escritório de Ronald/ Interior/ Tarde.
Ronald chega desesperado e James
fica preocupado.
James: Mas
o que foi que aconteceu?
Ronald: Eu
quase fui assaltado, justo no momento em que eu me encontrei com um amigo de
infância, nós estudamos juntos no colégio e fizemos faculdade juntos.
James- intrigado: Mas
o que você queria conversar de tão sério com ele que achou ruim acontecer essa
assalto?
Ronald: Nós
perdemos uma pessoa aquele dia, pensei em chamar ele pra trabalhar aqui!
James- inconformado: Cara,
você ficou maluco? Tem tanto tempo que você saiu da faculdade, já teve ter uns
12 anos e você vai confiar em uma pessoa que você não vê há anos?
Ronald: O
Eric não é assim, ele é uma pessoa de confiança.
James: Ronald,
você acha que o tráfico de pessoas é o quê? Um jogo? Não se apresenta o tráfico
de pessoas assim para as pessoas, a gente tem que sondar direito para saber se
a pessoa não dá com a língua nos dentes, você reclama tanto que eu dou mole,
mas o que é isso que você está querendo fazer?
Ronald
fica pensativo.
Ronald: É
verdade, você tem razão, eu poderia colocar tudo à perder, talvez ele não
queira mesmo, o Eric é uma pessoa do bem. E lembre-se de uma coisa, James, se
você me ver perto dele, o meu nome é Vitor.
James: O
que esse seu amigo está fazendo aqui?
Ronald: Ele
disseque veio procurar o filho ou a filha de uma amiga, sei lá, deve ser esse
povo de família desestruturada que foge para outros lugares.
James: Não
sei, não, isso é mais uma prova de que não devemos confiar nas pessoas, e se
ele tiver procurando alguém que foi vitima do tráfico?
Ronald reflete no que James fala.
James sai da sala.
Ronald: Eu
tenho que encontrar com o Eric. O que será que ele veio caçar aqui em
Paramaribo?
Cena 7: Hotel Courtyard by Marriott/ Entrada/ Interior/ Tarde.
Eric senta-se com Helena e Camila.
Eric: Eu tenho uma novidade para vocês,
talvez a nossa busca não tenha sido à toa.
Helena- esperançosa: Novidade? Você
descobriu alguma coisa sobre a minha filha?
Eric: Não, mas hoje eu encontrei um amigo
de infância, estudamos o colegial e a faculdade juntos, mas devido aquele
assalto que teve, ele acabou fugindo, eu tenho a esperança de que ele possa nos
ajudar, quem sabe ele não nos informa sobre esse lugar onde eles aprisionam as
pessoas.
Camila: Gente, isso é um tipo de boate, eu
ouvia direto o Ronald conversando no telefone e falando sobre boates.
Helena: Aquele desgraçado me dizia que
viajava para assinar contratos, fechar negócios da empresa e para oferecer
serviços.
Eric: Bom,
o que está em jogo aqui não é isso. Por acaso nenhuma de vocês têm uma foto
desse Ronald não?
Camila: Eu
não sei, eu acho que não.
Helena: Acho
que apaguei todas as fotos que tinha com ele.
Eric: Eu
espero que vocês encontrem alguma coisa, porque se ele traz pessoas pra cá, ele
vive aqui e deve ser muito visto. –Para
Camila- Você sabe que tipo de boates ele têm?
Camila: Não,
eu nunca ouvi falar, mas com certeza deve ser boate de prostituição.
Helena: Gente,
com certeza é do tráfico infantil, ele levaria a minha pra lá à troco de quê?
Eric: Então
nós teremos que sair desse meio aqui de perto do hotel e começar a procurar
pela cidade toda.
Helena fica tensa.
Cena 8: Caxias do Sul- RS. Casa de
Célia/ Sala/ Interior/ Tarde.
Dionísia permanece boquiaberta com
o desabafo de Célia.
Célia- indignada/ chorando: Vamos,
sua sarnenta, você não vai nem inventar uma mentira para se defender?
Dionísia- perplexa: Eu
já induzi sua irmã ao tráfico?
Célia pega um livro no sofá e tira
uma foto de Dionísia e Renata que está dentro dele, mostrando para Dionísia que
fica surpreendida ao confirmar a acusação de Célia.
Célia- grita: Vamos,
confessa!
Dionísia- chora: Me
perdoa, Célia, a única coisa que eu posso fazer, é te pedir perdão.
Célia- angustiada: Isso
não ameniza a minha dor, não amenizou a dor dos meus pais!
Dionísia: O
que eu posso fazer pra me redimir?
Célia- furiosa: Ir
pra cadeia, porque é isso que você merece, sua vagabunda.
Dionísia: Já
não basta você ter apoiado minha filha pra fugir de mim?
Célia: Isso
ainda é pouco perto do que você merece, você já fez tanta gente sofrer, tantas
pessoas que eram amadas pelas famílias e você conduziu para esse caminho
infernal!
Dionísia- pranteando: Eu
sei, mas eu não posso voltar atrás, o que eu fiz foi me arrepender.
Célia: Isso
não vai trazer ninguém de volta. –Satisfeita-
Espero que consiga salvar a sua filha das “minas de ouro”.
Dionísia- pasma: O
que você disse?
Célia- diabólica/ contente: A
sua filha, vai ter um passado parecido com o seu! Espero que agora você aprenda
o que as mães daquelas pessoas passaram, porque você vai sentir na pele a dor da
perda.
Dionísia e Célia se encaram.
Cena 9: Avião/ Interior/ Tarde.
Diana abre os olhos lentamente, ela
observa o avião e fica tensa.
Diana- pensando: Será
que essa decisão de trabalhar em outro lugar, ficar longe da minha mãe é a
escolha certa pra minha vida?
Diana olha pela janela do avião e a
aeromoça observa-a.
Aeromoça: Está
tudo bem, senhorita?
Diana- séria: Tá
sim, moça, obrigada!
Diana pega seu celular e olha uma
foto sua e da sua mãe. As lágrimas são inevitáveis.
Diana- pensando: Como
eu vou sentir a sua falta, mamãe! Espero que um dia eu consiga te perdoar.
Cena 10: Apartamento de Jordânia/
Quarto/ Interior/ Tarde.
Jordânia conversa no telefone com
Benício.
Jordânia: Tem
tão pouco tempo que você já foi embora, mas eu já estou com saudades, amor.
Benício: Eu
prometo que hoje de noite nós vamos sair, coisa linda. Sabe, Jordânia? Eu ainda
acho que isso não é real, parece que eu estou sonhando!
Jordânia- receosa: Benício,
deixa eu te perguntar uma coisa. Você está mesmo querendo processar os meus
pais?
Benício: Olha,
minha linda, eu sei que eles são seus pais, mas eles são racistas, eles me
ofendem toda vez que me vêem, ofenderam até você!
Jordânia: Eu
sei, Benício, é que sei lá, eles são meus pais, eu não consigo ficar com raiva
deles, mesmo sendo o que eles são.
Benício: E
você está certa, mas isso não quer dizer que eu vá ficar parado, eles foram
muito duros comigo, eu jamais desrespeitei eles, mas se você me pedir, amor, eu
desisto dessa idéia.
Jordânia: Eu
não posso fazer isso, Benício, você está no seu direito, não está errado e nem
agindo de má fé.
Benício: Meu
amor, eu só te peço uma coisa, não fique se culpando por nada, você não tem
nada a ver com o que está acontecendo com ninguém, isso tudo que aconteceu é a
decisão que vem de si mesmo.
Jordânia- angustiada: Eu
tenho medo, Benício, meus pais já tentaram te matar uma vez, podem tentar fazer
de novo.
Antes que Benício possa falar
alguma coisa, a campainha toca e Jordânia fala que vai
retornar e desliga. Jordânia abre a porta
e fica surpresa.
Jordânia: Olavo?
O que você está fazendo aqui?
Olavo: Você
ainda me pergunta? Sua safada, puta!
Jordânia tenta dar uma bofetada em
Olavo, que segura o braço de Jordânia e lhe dá um
tapa no rosto, deixando ela assustada.
Cena 11: Aeroporto Internacional de
Paramaribo-Zanderij-
Suriname/ Interior/ Tarde.
Diana coloca seus documentos na
bolsa e anda pelo aeroporto procurando quem foi
buscá-la. A jovem avista um homem com uma
placa escrita seu nome e segue em direção
à ele. Diana anda e a câmera está no modo lento.
Diana- pensando: Eu
estava com dúvida sobre a minha decisão no avião, mas quando cheguei no
Paramaribo e senti o que é estar em outro país, desejei nunca mais voltar para
o Brasil, nesse exato momento eu estou me sentindo tão livre, parece que os
meus problemas ficaram de vez naquele avião. De fato eu ainda sinto uma saudade
da minha mãe, mesmo depois de tudo o que descobri, mas agora a minha prioridade
era seguir a minha vida, renovar tudo o que estava desgastante!
Diana chega até o homem.
Diana- estendendo a mão: Prazer,
eu sou a Diana.
Homem- voz ecoada: Prazer,
meu nome é James!
James pega na mão de Diana e ambos dão
um sorriso.
Continua...
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