Espinhos da Paixão - Capítulo 16 (Últimos Capítulos no Vale Reler)
terça-feira, junho 26, 2018Capítulo 16
// Cena 1: Apartamento de Estêvão - Sala - 13h30 //
Rosa, depois de almoçar, se arruma para sair.
• Estêvão: Vai sair?
• Rosa: Vou, irei até o hospital ver minha mãe, prefiro ir sozinha por favor.
• Estêvão: Entendo, pode ir.
Rosa vai.
// Cena 2: Hospital - Quarto de Esperança - 14h00 //
Renata entra no quarto.
• Renata: Seria tão bom mamãe, se você morresse, afinal você ainda pode me destruir se acordar...
Renata vê um travesseiro em cima do sofá.
• Renata: Seria não, SERÁ!
Renata pega e travesseiro e vai colocando na cara de Esperança, quando Rosa chega.
• Rosa: Que palhaçada é essa???
Renata fica paralisada
• Rosa: Diga Renata, o que você estava fazendo com esse travesseiro.
• Renata: Você fala como se eu fosse tentar matar ela!
• Rosa: Eu não duvidaria, sinceramente.
• Renata: Eu não tenho porque ficar ouvindo desaforo nenhum!
Renata coloca o travesseiro debaixo da cabeça de Esperança.
• Renata: Era isso que eu iria fazer se você não chegasse jogando mil pedras pra cima de mim. Agora licença.
Renata vai saindo mas Rosa segura pelo seu braço.
• Rosa: Licença uma pinoia! Vamos conversar as duas agora.
• Renata: Me solte agora!
Renata se solta de Rosa.
Rosa fecha a porta do quarto.
• Rosa: Diz Renata, o que você sabe sobre a morte daquele tal João Emmanuel?
• Renata: Absolutamente nada!
• Rosa: Então porque você e minha mãe armaram um complô contra mim hein? Pra me acusar desse crime que eu não cometi!!
• Renata: Você está louca, está blefando!
Renata tenta sair mas Rosa segura denovo pelo seu braço.
• Renata: Da próxima vez que você me tocar, eu vou le dar um... (Rosa interrompe)
• Rosa: Cala a boca! Que você não vai sair daqui até terminámos essa nossa conversa, nem que tenhamos que sair no tapa!
• Renata: DIZ LOGO O QUE QUER!
• Rosa: Saber o motivo de você ter ido até a casa dos Cavalieri naquele dia me acusar de ter matado um homem que eu nunca nem ouvi falar, sem falar do vídeo que minha mãe gravou! POR QUE RENATA?
• Renata: Porque eu sempre te achei estranha, soube dessa mulher que matou o João Emmanuel começava com a letra R e deduzi que era você!
• Rosa: Isso não é resposta! Qualquer uma que tem o nome começado com R poderia ter matado ele, até você poderia ser a assassina.
• Renata: Mas não sou!!!
• Rosa: E quem me garante disso??
• Renata: Eu já respondi sua pergunta, agora me deixe sairr!!!
• Rosa: Eu vou te investigar Renata, tenha certeza, e se foi você a assassina do João Emmanuel e inventou essa história pra me incriminar e se livrar do crime, eu...
(Renata interrompe Rosa dando uma bofetada na sua cara)
• Renata: Isso é pra aprender a me respeitar! Que eu não sou da sua laia.
• Rosa: Eu só não te dou uma surra, por causa da minha mãe e porque estamos em um hospital, do contrário!!
• Renata: Com licença que eu não tenho porque ficar ouvindo suas lorotas!
Renata sai do quarto e vai embora do hospital.
• Rosa: Ela tem algo a ver com essa história, isso ela tem!
Ao falar isso, Esperança começa a gemer.
• Rosa: Mãaae?? Mãaaee!! Eu vou chamar um médico!
Rosa sai desesperada do quarto.
// Cena 3: Favela - Barraco de Curió - 14h15 //
Eduarda está conversando com Curió.
• Curió: Que porra putinha! Tua mãe vacilou!
• Eduarda: Para de me chamar de "putinha" seu idiota.
• Curió: Foi mal aê, senhora Duda do Demônio! (Tom irônico)
• Eduarda: Mal não, péssimo! Só que pior foi o que minha mãe fez e o que eu fiz com ela... Porra, não devia deixar ela lá a própria sorte mano...
• Curió: Que nada porra, ela não vai morrer, a ambulância vai chegar e vai leva-la pra um hospital.
• Eduarda: É tem razão... Mas eu não piso mais os pés naquela casa.
• Curió: É isso aí mermã! Essa é minha Dudinha (Risos)
Eduarda pensa:
- Tu vai ver o que a "sua" Dudinha vai fazer contigo, seu fodido!
Eduarda ri.
// Cena 4: Hospital - Sala de Esperança - 14h19 //
O médico termina de examinar Esperança.
• Rosa: E então doutor, por que ela gemeu daquele jeito?
• Doutor: Não há necessidade de preocupação, a partir de agora todo momento é importante, a qualquer momento sua mãe vai acordar!
• Rosa: Ahh, graças a Deus! Que bom.
• Doutor: Agora, eu acho melhor sair e deixar ela só um pouco.
• Rosa: Tudo bem, tchau minha mãe.
Rosa beija a testa da mãe e sai.
// Frente do Hospital //
• Rosa: Como eu já tenho o endereço de onde o João Emmanuel morava, vou até lá agora.
Rosa vai.
// Cena 5: Apartamento da vizinha de J. Emmanuel - Frente do Apê - 14h49 //
Rosa está conversando com a vizinha que João Emmanuel tinha.
• Rosa: Então a senhora está me dizendo que viu uma mulher saindo de dentro do apê do João Emmanuel, por volta das 01h00 da manhã?
• Bernarda: Exatamente, uma mulher, e posso garantir que não era você! O corpo é totalmente diferente, o rosto não me lembro, mas tenho absoluta certeza que não era você!
• Rosa: A senhora pode me acompanhar até a delegacia?
• Bernarda: Posso sim, vou apenas trocar de roupa e nós vamos. Pode entrar.
• Rosa: Obrigada.
// Cena 6: Delegacia - Sala do Delegado - 15h30 //
Bernarda termina de contar tudo ao delegado.
• Rosa: E então sr. Delegado, será que depois do relato apresentado pela testemunha, dá pra me considerar a assassina do João Emmanuel?
• Delegado: Não, não podemos, você continuará sendo suspeita, mas agora começarei uma investigação para encontrar a verdaderia assassina do João.
• Rosa: Ahh, obrigada meu Deus! Finalmente minha inocência foi provada! Obrigada dona Bernarda!!
• Bernarda: No que precisarem estarei disposta a contribuir, João Emmanuel era tão bom menino, um maravilhoso vizinho, me doeu muito sua morte tão cruel. Agora, com licença.
• Rosa: E eu também já vou indo, tchau.
Rosa e Bernarda saem e Rosa vai pro apartamento de Estêvão.
// Cena 7: Casa dos Ribeiros - Sala - 15h37 //
Isabel chega do hospital, ela teve apenas uma crise de nervos.
• Isabel: Eduarda... Filha... Eu só queria teu bem minha paixão (Choro) Apenas seu bem...
Isabel pega uma foto de Eduarda, aperta contra o peito e começa a chorar.
// Cena 7: Favela - Galpão da Facção - 20h34 //
Eduarda chama todos os bandidos e manda ficar todos reunidos.
• Eduarda: Fiquem todos aqui, que hoje, eu vou começar a comandar essa porra!!
• Bolinha: E a senhora Duda já tem tudo pronto?
• Eduarda: Tenho! Tenho sim, só falta a isca, e isso, vou buscar agora!
Todos riem.
// Barraco de Curió //
Curió está na cama fumando um cigarro.
Eduarda chega.
• Curió: Tava onde?
• Eduarda: Batendo perna aí, mas sabe que no caminho, me deu um fogo na minha xereca, e queria que você apagasse...
• Curió: Opaa, então deita aqui que o meu tiranossauro Rex já tá de pé!
• Eduarda: Sabe Curió, eu tenho fetiche por transas em lugares inusitados, vamo foder lá no galpão?
• Curió: No galpão?
• Eduarda: É, lá tem um quarto aos fundos. É isso ou deixar minha xerequinha com fogo...
• Curió: Vamo agora!!
Eles vão.
// Cena 8: Apartamento de Estêvão - Sala - 20h47 //
Rosa está toda arrumada, linda como nunca, pronta para sair.
• Estêvão: Onde vai Rosa?
• Rosa: Vou até a casa dos Cavalieri, dá a notícia de que já é provado que eu não matei o João.
• Estêvão: Deixa eu advinhar, eu não preciso ir?
• Rosa: Olha, mil perdões, mas esse momento quero aproveitar sozinha.
Rosa abraça Estêvão e sai.
// Cena 9: Casa dos Cavalieri - Sala - 21h10 //
Frederica, Renata e Gustavo comemoram a saída de Frederica da prisão com champanhe.
A campanhia toca e Crisanta abre.
Rosa entra na casa.
• Rosa: Nossa!! Cheguei a tempo para comemorar com vocês?
Renata e Frederica ficam vermelhas de ódio e Gustavo fica encantado com a beleza de Rosa.
Rosa dá um sorriso sínico.
GANCHO
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